jairobel
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Enquanto os jornais dos outros paises da Europa falam todo dia sobre os "gregos falidos", à espera dos bilhões de euros dos paises mais ricos, há no país "um clima de choque", como disse o escritor Petros Markaris em um comentário publicado pelo jornal alemão "Tagesspiegel".
-- Os gregos sentem-se como se tivessem que caminhar através de uma tempestade de neve vestidos apenas de camisetas-- escreve Markaris, que é autor dos livros sobre o famoso comissário Kostas Charitos.
Segundo o escritor, a caminhada na "tempestade de neve" vai durar muitos anos porque o governo grego reconheceu tarde a gravidade da crise. Ela seria como uma odisséia moderna.
Para os analistas, a odisséia será longa e os números aumentam a cada dia. Segundo um estudo divulgado na Alemanha, a Grécia vai precisar de 30 bilhões em 2010, 58 bilhões em 2011 e 61 bilhões de euros em 2012.
Como o primeiro ministro Papandreou, também a chanceler alemã Angela Merkel começou a reagir à crise de forma bastante lenta. Merkel, que cresceu na Alemanha comunista, está confrontada com o maior desafio do seu governo,. encontrar soluções para a maior crise do euro.
No próximo dia 9, será eleito um novo governo no estado da Ranânia do Norte Vestfália, o mais populoso da Alemanha, onde o governador Jürgen Rüttgers, da União Democrata Cristã (CDU) poderá perder para a candidata social democrata Hannelore Kraft.
Merkel tentou adiar a ajuda para que o seu partido não perdesse muitos votos na Renânia. Mas os alemães estão mais preocupados é com o perigo da desvalorização do euro. A nostalgia da moeda antiga, o marco, é grande.
Markaris diz que os gregos estão amargurados com a lentidão da ajuda. O clima de incerteza é visto como ainda pior do que as medidas de economia apresentadas pelo governo de Atenas. E os ataques do mercado , das temidas agências de rating, seriam não apenas contra a Grécia e os outros paises em crise. O alvo é o euro e a União Européia.
O Globo
-- Os gregos sentem-se como se tivessem que caminhar através de uma tempestade de neve vestidos apenas de camisetas-- escreve Markaris, que é autor dos livros sobre o famoso comissário Kostas Charitos.
Segundo o escritor, a caminhada na "tempestade de neve" vai durar muitos anos porque o governo grego reconheceu tarde a gravidade da crise. Ela seria como uma odisséia moderna.
Para os analistas, a odisséia será longa e os números aumentam a cada dia. Segundo um estudo divulgado na Alemanha, a Grécia vai precisar de 30 bilhões em 2010, 58 bilhões em 2011 e 61 bilhões de euros em 2012.
Como o primeiro ministro Papandreou, também a chanceler alemã Angela Merkel começou a reagir à crise de forma bastante lenta. Merkel, que cresceu na Alemanha comunista, está confrontada com o maior desafio do seu governo,. encontrar soluções para a maior crise do euro.
No próximo dia 9, será eleito um novo governo no estado da Ranânia do Norte Vestfália, o mais populoso da Alemanha, onde o governador Jürgen Rüttgers, da União Democrata Cristã (CDU) poderá perder para a candidata social democrata Hannelore Kraft.
Merkel tentou adiar a ajuda para que o seu partido não perdesse muitos votos na Renânia. Mas os alemães estão mais preocupados é com o perigo da desvalorização do euro. A nostalgia da moeda antiga, o marco, é grande.
Markaris diz que os gregos estão amargurados com a lentidão da ajuda. O clima de incerteza é visto como ainda pior do que as medidas de economia apresentadas pelo governo de Atenas. E os ataques do mercado , das temidas agências de rating, seriam não apenas contra a Grécia e os outros paises em crise. O alvo é o euro e a União Européia.
O Globo