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“O nosso filho não nos quer ver por vergonha”

Rotertinho

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Abusos: Pai do ‘violador da net’ ainda não viu o filho na cadeia
“O nosso filho não nos quer ver por vergonha”

Carlos Pebre, 70 anos, tem o filho Rogério, de 43, preso na cadeia de Beja. Apesar de se recusar a acreditar nos crimes de sequestro, violação e tráfico de armas que lhe são imputados, o progenitor do ‘violador da net’ e a mulher asseguram viver amargurados. "O nosso filho não nos quer ver por vergonha", lamenta.

Desde que foi preso, no domingo passado, Rogério Pebre tem usado a namorada como porta--voz em relação aos pais. "Ela é que o vai visitar a Beja e diz-nos que ele prefere não nos ver", explica Carlos Pebre.

Foi pela namorada do filho que os pais de Rogério souberam, também, que este foi, durante a última semana, agredido por outros reclusos da cadeia. Apesar de não ter sofrido ferimentos graves, o ex-segurança vai ser transferido, por decisão da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais, para outro estabelecimento prisional, que ainda não foi determinado.

Carlos Pebre e a mulher têm, de resto, vivido de perto a vida do filho. Em Agosto de 2007, ambos afirmam terem sido agredidos por um homem, que ainda é vizinho da ex--nora de ambos. "Foi em Sines, quando íamos visitar a nossa neta, que estava refugiada com a mãe na Segurança Social", sublinha Carlos Pebre.

O pai de Rogério refere, de resto, que veio a ser agredido pela mesma pessoa pelo menos mais uma vez. "A 21 de Maio, ele vai ser julgado por isso no Seixal", explica.

Quanto às queixas de duas mulheres, que acusam o filho de sequestro e abuso sexual, Carlos Pebre defende "não entender a razão das mesmas", já que "ambas foram ter com ele de livre vontade".

NÃO OS DEIXAM VER A NETA HÁ QUASE TRÊS ANOS

Em Agosto de 2007, a ex-mulher de Rogério Pebre pegou na filha de ambos e saiu de casa. Carlos Pebre, pai do ex-segurança agora em prisão preventiva, salienta a amargura que isso lhe deixou e à mulher. Próximos da neta, os dois não conseguem, desde essa data, sequer ver a criança. "Quero daqui fazer um apelo à mãe da menina para nos deixar vê-la. Ela sabe que sempre fomos (eu e a minha mulher) muito próximos da nossa neta", explicou Carlos Pebre. O pai de Rogério avançou, de resto, ter já enviado uma carta a um juiz do tribunal do Seixal (onde decorre um pedido de averiguação de paternidade da criança), exigindo o direito de, juntamente com a mulher, poder ver a neta.

PORMENORES

DESPEDIDO

Carlos Pebre, pai de Rogério Pebre, disse ao ‘CM’ que o filho já recebeu uma carta de despedimento da Prosegur, onde trabalhou durante 10 anos.

SÍFILIS

O pai do suspeito de violação e sequestro nega que o filho tenha pegado sífilis à filha. "Ele nunca teve doenças", explicou.

ARMAS APREENDIDAS

Carlos Pebre reconhece que o filho tinha em casa três armas, duas de pressão de ar.


Correio da Manha
 
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