• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Costa Pina: Portugal não tem problemas em pagar a dívida

maioritelia

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 1, 2008
Mensagens
8,297
Gostos Recebidos
158
O secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, disse hoje, em entrevista à Bloomberg, que o aumento dos custos do endividamento não ameaça a capacidade de Portugal honrar os seus compromissos financeiros.
"Temos importantes amortizações a fazer este mês, mas não antecipamos qualquer problema" nos pagamentos, disse o governante, que aliás sublinhou que Portugal "sempre" pagou as suas dívidas.

Em entrevista à agência financeira Bloomberg em Nova Iorque, onde participa numa conferência sobre os mercados financeiros, o governante reforçou que "Portugal nunca entrou em incumprimento nos mercados financeiros", ou seja, honrou sempre os seus compromissos.

Questionado sobre o contágio da crise financeira grega a países como Portugal ou Espanha, o governante respondeu que "a questão do contágio já existe no mercado e Portugal já tem de lidar com ele" e concluiu que o país "não antecipa nenhuma dificuldade especial para além daquelas que existem em termos do nível de preços e do nível dos juros que estão a ser praticados nos mercados" internacionais de que Portugal depende para se financiar.
Sobre as agências de 'rating', Costa Pina deixou palavras críticas. "O que as agências de 'rating' estão a fazer está a criar distúrbios nos mercados", disse o governante, no dia a seguir à Moody's ter afirmado que é "provável" que a avaliação de Portugal desça um ou dois níveis nos próximos três meses, seguindo a degradação da avaliação feita recentemente pela Standard & Poor's em dois níveis.

As agências, salientou, não estão a ser "consistentes" e também "não estão a gerir corretamente" a crise da dívida pública.

Para o governante português, a chave da saída da crise está no reforço da competitividade da economia portuguesa, que viu esta semana a Comissão Europeia rever em alta a previsão de crescimento do PIB para 0,5 por cento este ano.

dn.
 
Topo