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Advogado de Cinha acusado

Rotertinho

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Justiça: Negócios imobiliários no Algarve em tribunal
Advogado de Cinha acusado

O advogado da socialite Cinha Jardim, Pedro Espírito Santo, vai ser julgado por burla qualificada e falsificação de documento e por ligação a negócios imobiliários "ilegítimos" no Algarve, de acordo com o despacho de Acusação a que o CM teve acesso.

No mesmo processo, que corre no Tribunal de Vila Real de Santo António, estão ainda acusados pelo mesmo tipo de crimes o também advogado João Paulo Abreu, com escritório em Lisboa, e o mediador imobiliário algarvio Artur Cardoso. Os três arguidos são acusados pelo Ministério Público de "obter lucro que sabiam ser ilegítimo" em negócios de clientes que representavam na compra de casas no Algarve e Sul de Espanha.

Os casos remontam aos anos de 2004 e 2005 e chegaram à barra do tribunal após queixas de clientes lesados. O processo entrou em fase de instrução e, no início de Abril, foi tomada a decisão de levar os três arguidos a julgamento. Pedro Espírito Santo – que recentemente viu ser-lhe atribuído um relacionamento amoroso com Cinha Jardim (ver apoio) – foi pronunciado por um crime de burla qualificada e outro de falsificação de documento. Segundo o despacho de pronúncia, Espírito Santo e os outros dois advogados arguidos estiveram envolvidos num negócio de compra de "um prédio que não estava à venda", representando um casal inglês residente nos Emirados Árabes Unidos.

Receberam dos clientes "quantias monetárias que vieram a depositar em contas por si tituladas, assim os enganando e pretendendo, à custa deles, obter um lucro que sabiam ser ilegítimo". O casal foi lesado em cerca de 200 mil euros. Segundo a Acusação, os arguidos "forjaram um contrato promessa de compra e venda".

Num outro caso, João Paulo Abreu, em parceria com Artur Cardoso, fez--se passar por "gestor de negócios da empresa espanhola Blue Storm", que diz desconhecer os arguidos. Receberam de um casal cerca de 80 mil euros para a aquisição de uma casa em Ayamonte, nunca concretizada.

PORMENORES

SEM RESPOSTA

O ‘CM’ contactou os escritórios dos advogados Pedro Espírito Santo e João Paulo Abreu, mas não obteve resposta. Também foi contactado o escritório de Carlos Pinto de Abreu, que defendeu os arguidos na fase instrutória, mas ninguém quis prestar declarações.

DECLARAÇÕES POR MAIL

Os arguidos Pedro Espírito Santo e Artur Cardoso aceitaram prestar declarações na fase de Instrução. João Paulo Abreu foi notificado para comparecer em juízo, mas enviou as declarações por e--mail. Não foram aceites.

CONTINUAM FUNÇÕES

Apesar de acusados, os dois juristas continuam a exercer funções sem suspensão da cédula da Ordem dos Advogados.

RELAÇÃO COM CINHA

Pedro Espírito Santo foi o defensor do clã Jardim num processo contra a ex-piloto Joana Lemos. Recentemente, a mulher do advogado, grávida de cinco meses, veio acusar Cinha de ter um relacionamento com o marido.


Correio da Manha
 
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