Rotertinho
GF Ouro
- Entrou
- Abr 6, 2010
- Mensagens
- 7,884
- Gostos Recebidos
- 8
Vila do Conde: Crianças dizem que pai violou menina várias vezes
Chora por vergonha mas nega os abusos
Desde o dia em foi detido, na sua casa, em Vila de Conde, que António, nome fictício, jura a pés juntos que nunca abusou dos três filhos de nove, 11 e 13 anos.
Na cadeia há mais de duas semanas, o homem já chorou várias vezes diante da família e dos amigos e afirma mesmo que as acusações o deixam envergonhado. "Ele chora muito e diz que sente vergonha por ser acusado de fazer mal às crianças. Diz que é tudo mentira e que a única coisa que fez foi tomar banho com eles, mas não há mal nisso," contou ao CM um amigo do homem.
Na passada quarta-feira, o juiz Pedro Miguel Vieira teve acesso ao resultado dos exames realizados às três crianças. Os meninos apresentavam ferimentos compatíveis com violações. Já os exames feitos à menina, de nove anos, revelaram que aquela ainda tinha o hímen intacto, o que não prova, no entanto, que não tenha havido violação.
Diante do magistrado, os menores, que foram ouvidos para memória futura, voltaram a confirmar a versão inicialmente dada à Polícia Judiciária. As crianças disseram que eram violadas pelos pais, que eram obrigadas a fazer sexo em grupo e que tinham de assistir a filmes pornográficos. Os meninos disseram ainda que o pai teve relações com a filha várias vezes e o rapaz mais velho chegou mesmo a afirmar que também ele violou a irmã.
No dia em que os menores foram ouvidos em tribunal, o casal também esteve presente, mas foram proibidos de ver os filhos. Em causa está o facto de o magistrado, que optou por libertar a mãe, ter aplicado como medida acessória a proibição de contactar os menores.
As crianças estão actualmente a viver numa instituição situada no Grande Porto, mas não têm contacto com quaisquer familiares directos.
PORMENORES
BAIXA MÉDICA
A mãe das crianças, que está sujeita a apresentações periódicas no posto da polícia, está de baixa médica. A mulher, que trabalha numa fábrica de conservas, diz que não tem condições psicológicas para trabalhar.
VIOLADA
No primeiro interrogatório, o juiz Pedro Miguel Vieira decidiu libertar a mãe pois aquela, para além de ter confessado que violava os filhos, revelou que durante a infância também ela foi vítima de abuso sexual por parte de um familiar.
TESTES
Os menores e os pais vão ser sujeitos a exames psicológicos de forma a tentar avaliar a credibilidade dos depoimentos. Apesar de diante do juiz as crianças terem sido um pouco vagas, relataram vários episódios sexuais.
Correio da Manha
Chora por vergonha mas nega os abusos
Desde o dia em foi detido, na sua casa, em Vila de Conde, que António, nome fictício, jura a pés juntos que nunca abusou dos três filhos de nove, 11 e 13 anos.
Na cadeia há mais de duas semanas, o homem já chorou várias vezes diante da família e dos amigos e afirma mesmo que as acusações o deixam envergonhado. "Ele chora muito e diz que sente vergonha por ser acusado de fazer mal às crianças. Diz que é tudo mentira e que a única coisa que fez foi tomar banho com eles, mas não há mal nisso," contou ao CM um amigo do homem.
Na passada quarta-feira, o juiz Pedro Miguel Vieira teve acesso ao resultado dos exames realizados às três crianças. Os meninos apresentavam ferimentos compatíveis com violações. Já os exames feitos à menina, de nove anos, revelaram que aquela ainda tinha o hímen intacto, o que não prova, no entanto, que não tenha havido violação.
Diante do magistrado, os menores, que foram ouvidos para memória futura, voltaram a confirmar a versão inicialmente dada à Polícia Judiciária. As crianças disseram que eram violadas pelos pais, que eram obrigadas a fazer sexo em grupo e que tinham de assistir a filmes pornográficos. Os meninos disseram ainda que o pai teve relações com a filha várias vezes e o rapaz mais velho chegou mesmo a afirmar que também ele violou a irmã.
No dia em que os menores foram ouvidos em tribunal, o casal também esteve presente, mas foram proibidos de ver os filhos. Em causa está o facto de o magistrado, que optou por libertar a mãe, ter aplicado como medida acessória a proibição de contactar os menores.
As crianças estão actualmente a viver numa instituição situada no Grande Porto, mas não têm contacto com quaisquer familiares directos.
PORMENORES
BAIXA MÉDICA
A mãe das crianças, que está sujeita a apresentações periódicas no posto da polícia, está de baixa médica. A mulher, que trabalha numa fábrica de conservas, diz que não tem condições psicológicas para trabalhar.
VIOLADA
No primeiro interrogatório, o juiz Pedro Miguel Vieira decidiu libertar a mãe pois aquela, para além de ter confessado que violava os filhos, revelou que durante a infância também ela foi vítima de abuso sexual por parte de um familiar.
TESTES
Os menores e os pais vão ser sujeitos a exames psicológicos de forma a tentar avaliar a credibilidade dos depoimentos. Apesar de diante do juiz as crianças terem sido um pouco vagas, relataram vários episódios sexuais.
Correio da Manha