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Festival gay e lésbico atrai pouco público

Rotertinho

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Abr 6, 2010
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Lagoa: Recinto da Fatacil, no Algarve, demasiado amplo para o evento
Festival gay e lésbico atrai pouco público

O espaço de dança à boca de um palco por onde passaram espectáculos de transformismo e diversos DJ foi demasiado amplo para a afluência, na primeira noite do Allove, em Lagoa, no Algarve. Pela 01h00 de ontem, Carlos Machado, da organização do primeiro festival LGBT (lésbico, gay, bissexual e travestis) em Portugal, esperava ter cinco mil pessoas, mas nessa altura não estariam mais de duas mil.

A falta de massa humana encolheu a exuberância. Alguns casais passeavam de mão dada, mas em público foram poucas as manifestações de amor gay. Houve mesmo apenas um casamento na ‘gayola’ – onde são organizadas simulações de uniões matrimoniais entre homossexuais.

Paulo Jorge Alfarrobinha, de 44 anos, e Amílcar dos Santos, de 46, vivem juntos há 12 anos em Albufeira e afirmaram publicamente a sua vontade de casar, "por uma questão de princípio". Já fizeram testamentos conjuntos, mas esperam pela promulgação da lei do casamento homossexual para terem "segurança absoluta dos direitos".

António Santos, que pagou 1500 euros para instalar um serviço de restauração num espaço com 70 m2, lamentava-se: "Não está a correr bem, isto está parado." Era quase meia-noite, as portas estavam abertas há seis horas e apenas tinha cem euros em caixa.

Ontem, segunda e última noite do evento, o cartaz era mais atractivo, com a presença do DJ Sérgio Delgado e do espectáculo SuperMartXé, a maior atracção do festival.

PORMENORES

PREÇOS

Os bilhetes custavam 15 euros para um dia e 25 euros para os dois dias. Havia ainda bilhetes diários a 35 euros com acesso a bar aberto na zona VIP.

BANCAS

O aluguer das pequenas bancas de artesanato e venda de produtos eróticos ou até tendas para se fazer tatuagens custou aos comerciantes 240 euros pelos dois dias.

ESPANHA

A organização apostou na divulgação na vizinha Andaluzia, mas poucos foram os espanhóis a visitar o festival na primeira noite.


Correio da Manha
 
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