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Alegre: “Não vou repetir aquilo que fiz há quatro anos”

Rotertinho

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Candidato à Presidência diz que pode ganhar
Alegre: “Não vou repetir aquilo que fiz há quatro anos”

O candidato à Presidência da República, Manuel Alegre, disse esta quarta-feira que não pretende seguir o modelo de há quatro anos, quando concorreu como independente e perdeu para Cavaco Silva.

“Não vou repetir aquilo que fiz há quatro anos. Para ganhar uma eleição em Portugal, é muito difícil à Esquerda ganhar sem ter o apoio do Partido Socialista”, referiu no programa ‘Grande Entrevista’ da RTP1.

Manuel Alegre sublinhou ainda que se em 2006 tivesse havido uma segunda volta, “era muito difícil não ter tido o apoio do PS”.

“Nunca me considerarei dono dos votos que tive em 2006. Foram votos conseguidos em circunstâncias políticas muito diferentes”, acrescentou.

Sobre o apoio recentemente comunicado pelo Governo à sua candidatura, o político explicou que o mesmo é importante e é “um alento”, até porque Alegre considera que sempre esteve na linha da frente dos combates socialistas pela liberdade. Ainda assim, repetiu: “Não sou um candidato do PS, mas sou um candidato agora apoiado pelo PS e por quem mais me quiser apoiar.”

Quando questionado por Judite de Sousa se tem hipóteses de ganhar, expressou: “Sou candidato para isso.”

Alegre respondeu ainda à crítica de Mário Soares que, num artigo de opinião publicado no ‘Diário de Notícias’, explicitou que entende que José Sócrates cometeu um “erro que pode ser fatal” ao mostrar o seu apoio, dizendo apenas ser “uma opinião”.

“Não me revejo na candidatura dele em 2006, nem me revejo nessa opinião. Mas é uma opinião”, comentou Alegre.

Sobre a gestão da sua campanha, o candidato reiterou que será ele a geri-la e que espera do PS um apoio espontâneo, até porque o Governo “mostrou nobreza política” e “inteligência” ao revelar a sua posição. “Espero não ficar por aqui. Espero ter mais [apoios]”, disse.

CAVACO TEM DE TERMINAR TABU

Alegre, que classificou a sua candidatura como “autónoma, independente e suprapartidária”, considerou que é importante Cavaco Silva deixar-se de tabus e esclarecer já se avança com uma tentativa de reeleição e, por outro lado, em relação a Fernando Nobre, classificou a sua candidatura de “legítima”. “Tem tido alguma crispação comigo, mas respeito”, comentou. Mais: “Tenho dificuldade em defini-la politicamente. As coisas não se repetem, as pessoas são diferentes e, aliás, a minha candidatura mantém a matriz da cidadania”, disse Alegre sobre Fernando Alegre.

“Não tenho tentação governamentalista. Não me candidato para governar ou para terminar a governação na primeira oportunidade”, referiu.

Manuel Alegre terminou a entrevista a dizer que está a preparar as condições logísticas para entrar no terreno.


Correio da Manha
 
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