Rotertinho
GF Ouro
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Lisboa: Apesar do pânico não se registaram mortos nem feridos
Fogo deixa 57 na rua
Quando vi as chamas a aproximarem-se do meu quarto pensei que ia morrer queimada e só tive tempo de pegar nos meus documentos e correr para a rua". Laudiceia Lucas, 34 anos, é uma das 57 pessoas que ficaram ontem desalojadas na sequência do incêndio que deflagrou na cobertura de um prédio de cinco andares, na rua da Palma, próximo do Martim Moniz, em Lisboa. Apesar do susto não houve mortos nem feridos. O edifício teve de ser evacuado.
No prédio, cuja cobertura e último andar, onde dormem dezasseis pessoas, ficaram totalmente destruídos, funcionava uma pensão com quarenta quartos – e na origem do fogo, segundo alguns hóspedes, esteve a má utilização de um maçarico a gás por parte do proprietário que procedia a alguns arranjos na cobertura do edifício juntamente com outros dois trabalhadores. 'Foi tudo muito rápido. As pessoas começaram a fugir e só ouvia gritos. Ainda tentámos fazer alguma coisa para evitar que o fogo alastrasse, mas só os bombeiros nos conseguiram ajudar', disse ao CM Aníbal Borges, outro morador.
Dada a quantidade de pessoas que ficaram sem um lugar para dormir, foi criado um centro de atendimento aos desalojados. 'O objectivo é estudar cada situação e arranjar soluções', assegurou Victor Vieira, director da Protecção Civil Municipal de Lisboa.
'O mais complicado foi a nuvem de fumo que impediu que num primeiro momento os nossos homens entrassem dentro do andar', disse o comandante dos Sapadores Bombeiros, Carlos Monteiro. No local estiveram 60 bombeiros – com três autotanques e oito viaturas –, elementos do INEM, agentes da PSP e da Polícia Municipal.
PORMENORES
SEGURANÇA
As autoridades, nomeadamente a PSP, montaram um perímetro de segurança na avenida Almirante Reis, em Lisboa, dada a quantidade de pessoas que ficaram na rua.
AVALIAÇÃO
Em alguns dos quartos viviam mais do que duas pessoas. Uma equipa da Protecção Civil está agora a proceder à avaliação dos danos e da vulnerabilidade da construção.
AJUDA
Quando o fogo deflagrou, alguns moradores ainda tentaram apagar o incêndio com água que levavam em baldes. Tiveram de ser retirados do local pelos bombeiros.
Correio da Manha
Fogo deixa 57 na rua
Quando vi as chamas a aproximarem-se do meu quarto pensei que ia morrer queimada e só tive tempo de pegar nos meus documentos e correr para a rua". Laudiceia Lucas, 34 anos, é uma das 57 pessoas que ficaram ontem desalojadas na sequência do incêndio que deflagrou na cobertura de um prédio de cinco andares, na rua da Palma, próximo do Martim Moniz, em Lisboa. Apesar do susto não houve mortos nem feridos. O edifício teve de ser evacuado.
No prédio, cuja cobertura e último andar, onde dormem dezasseis pessoas, ficaram totalmente destruídos, funcionava uma pensão com quarenta quartos – e na origem do fogo, segundo alguns hóspedes, esteve a má utilização de um maçarico a gás por parte do proprietário que procedia a alguns arranjos na cobertura do edifício juntamente com outros dois trabalhadores. 'Foi tudo muito rápido. As pessoas começaram a fugir e só ouvia gritos. Ainda tentámos fazer alguma coisa para evitar que o fogo alastrasse, mas só os bombeiros nos conseguiram ajudar', disse ao CM Aníbal Borges, outro morador.
Dada a quantidade de pessoas que ficaram sem um lugar para dormir, foi criado um centro de atendimento aos desalojados. 'O objectivo é estudar cada situação e arranjar soluções', assegurou Victor Vieira, director da Protecção Civil Municipal de Lisboa.
'O mais complicado foi a nuvem de fumo que impediu que num primeiro momento os nossos homens entrassem dentro do andar', disse o comandante dos Sapadores Bombeiros, Carlos Monteiro. No local estiveram 60 bombeiros – com três autotanques e oito viaturas –, elementos do INEM, agentes da PSP e da Polícia Municipal.
PORMENORES
SEGURANÇA
As autoridades, nomeadamente a PSP, montaram um perímetro de segurança na avenida Almirante Reis, em Lisboa, dada a quantidade de pessoas que ficaram na rua.
AVALIAÇÃO
Em alguns dos quartos viviam mais do que duas pessoas. Uma equipa da Protecção Civil está agora a proceder à avaliação dos danos e da vulnerabilidade da construção.
AJUDA
Quando o fogo deflagrou, alguns moradores ainda tentaram apagar o incêndio com água que levavam em baldes. Tiveram de ser retirados do local pelos bombeiros.
Correio da Manha