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Banco Mundial diz que situação de Espanha é "muito grave"

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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A situação económica de Espanha é "muito grave", afirmou hoje o director do departamento de tendências macroeconómicas do Banco Mundial, Andrew Burns, que está a ser citado pela imprensa espanhola.

Em conferência de imprensa em Washington, no dia em que o Banco Mundial apresentou as suas perspectivas económicas mundiais para 2010, Burns declarou ainda que apesar de não acreditar que Espanha passe por uma crise da dívida semelhante à da Grécia, se isso acontecer, terá consequências para a banca espanhola e, por arrasto, para a América Latina, refere o “Bolsa Mania”.

No entanto, Andrew Burns disse que “é provável” que as medidas de consolidação orçamental em Espanha reduzam o risco de deterioração da situação económica e que os indicadores de mercado – se bem que o diferencial face à dívida alemã esteja em máximos históricos – mostram que os investidores vêem a situação de Espanha menos grave do que a de Portugal ou da Grécia, salienta o “El Mundo”.

O responsável do Banco Mundial saudou assim as medidas de austeridade apresentadas pelo governo espanhol, mas adiantou que a elevada taxa de desemprego e a fraca evolução macroeconómica impedem uma opinião mais favorável sobre a economia de Espanha, sublinha o “ABC”.

O Banco Mundial prevê um crescimento da economia mundial entre 2,9% e 3,3% em 2010, graças aos países emergentes. Este dado é melhor do que as estimativas iniciais, divulgadas em Janeiro, quando aquele organismo previu um crescimento global de 2,7% este ano e de 3,2% em 2011.

A “Cadena Ser” cita o director do grupo de análise das perspectivas de desenvolvimento do Banco Mundial, Hans Timmer, que disse que independentemente de como evolua a situação da dívida na Europa, não é de descartar uma segunda série de crises financeiras em determinados países em desenvolvimento da Europa e da Ásia Central, onde o aumento do crédito malparado e os elevados níveis de endividamento de curto prazo põem em risco a solvência da banca.


Fonte: Jornal de Negócios
 
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