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O ciclo do dinheiro- Leiam e comentem

T

TIN

Visitante
Alerta geral ao mundo

O dinheiro está realmente a desaparecer-nos dos bolsos. No sentido físico do termo, não apenas metaforicamente.

Os países encontram-se geralmente descapitalizados. Muitos mesmo, sem dinheiro para pagar os salários dos seus funcionários públicos. Alguns países africanos não tem dinheiro para... mandar imprimir dinheiro! As grandes multinacionais estão falidas. As pequenas empresas já não conseguem novos empréstimos bancários para fazer face às necessidades mais imediatas. As populações bom... eu falo por mim.
Afinal onde é que pára o dinheiro?
Nos bancos dir-se-á. Nada mais impreciso. Os bancos, na sua quase totalidade estão tecnicamente falidos! Digamos que usam o dinheiro depositado não para gerar dinheiro, mas para pagar despesas correntes. Apenas o recurso a empréstimos externos lhes permite "compor" a imagem.
Antes de explicar o que se está a passar, façamos uma breve viagem pelo ciclo lógico do dinheiro.
Cada banco central coloca em circulação, anualmente, determinada quantidade de papel-moeda. De uma ou outra forma essas cédulas vão parar a particulares e empresas que por sua vez as fazem girar pagando com elas serviços e bens; directamente, ou usando os bancos para autorizar a saída da sua conta de montantes determinados.
Em ciclos sucessivos o dinheiro entra nos cofres das empresas e nos nossos bolsos em quantidades variáveis. O que compramos com ele eterniza o sistema.
Claro que pelo meio existem pessoas ou instituições que recebem e acumulam mais do que aquele que dispendem. Aparentemente esses indivíduos teriam o colchão atafulhado de notas; mas isso não é verdade dado existirem no circuito as instituições bancárias que pegam nesse dinheiro, aparentemente estagnado, e o fazem circular de novo em troca de uma percentagem do lucro conseguido. Daí a expressão "o dinheiro atrai dinheiro"...
Parece simples e subentende-se que cada cédula irá circular de mão-em-mão até que o desgaste do uso obrigue à sua substituição por uma outra idêntica que lhe continuará o ciclo. Os ricos vão vivendo melhor que nós porque podem comprar melhor e em mais quantidade. Acumulam uns milhõezitos durante uma ou duas gerações até que uma revolução, um filho ou um neto tresloucado jogue tudo na roleta ou gaste fortunas em remédio para as veias. É dos livros.
Os Borgias, Alexandre o Grande, os Medicis eram multimilionários, porém a sua fortuna não se perpetuou. Diluiu-se continuando o ciclo.
Contudo nem sempre é assim.

Os "aspiradores"
Um pouco por todo o mundo, vivendo discretamente, muitas vezes levando uma existência frugal e solitária (À lá Dickens) existem indivíduos incomensuravelmente ricos. Serão mil? Um milhão? Poucos saberão quem são ou quantos são. Ninguém os vê em festas para milionários, não constam das listas da "Forbes" e riem-se quando alguém aponta a Rainha Isabel, ou Bill Gates como dois dos seres mais ricos do planeta.
Detêm em carteira milhões de acções que os tornam donos das maiores indústrias do mundo, dos bancos...
De quem é General Motors? A Boeing? As minas de diamantes da África do Sul? O CityBank? O Banco Mello? A cadeia Sheraton?
Dos accionistas claro. Que ninguém sabe quem são. Apenas conhecemos os seus representantes, eles próprios, semi-incógnitos, discretamente sentados ao fundo das salas das assembleias de accionistas, mandando para a primeira fila os seus cães-de-fila.
O seu patrão deu-lhe uma missão simples: aqui está parte do meu dinheiro. Multiplica-o satisfatoriamente. Se o multiplicares bem, receberás pelo teu trabalho o suficiente para fazer de ti um homem muito rico, (digno de figurar entre os mil da revista Forbes), rodeia-te de testas-de-ferro, nomeia-os administradores e presidentes dos meus bancos e das minhas indústrias espalhadas pelo mundo. Fá-los trabalhar. Fá-los rentabilizar o meu dinheiro.
Para que se compreenda as verbas colossais de que estamos a falar vejamos o "feliz" proprietário de cem mil milhões de contos (um "pobretana" no seio desta elite):
Imaginemos que não tem um grupo próprio de empregados a gerir a sua fortuna o que é impensável, imaginemos que não é ele mesmo dono dos bancos onde deposita o seu dinheiro. Imaginemos apenas que é um "aspirador" excêntrico que se limita a receber os dividendos relativos ao juro base (2.5%) da aplicação do seu dinheiro em depósitos a prazo:
Cem mil milhões rendem de juro 250 milhões/ano.
Ou seja, cada dia ao levantar-se da cama o nosso "aspirador" já ganhou... 700 mil contos.
Como é fisicamente impossível gastar diariamente essa importância (comprar 10% das acções da Coca-Cola, por exemplo, não é "gastar", mas apenas mais uma forma de aplicar dinheiro por forma a ganhar ainda mais dinheiro. Gastar é comprar a outrém um Rolls-Royce, uma casa em Malibú ou um jantar no Tour d'Argent), o nosso exemplo limita-se a juntar ao bolo existente os juros capitalizados... e por aí fora.
O dinheiro entra e entra e entra. Com ele compra-se e compra-se e compra-se.
Parece que não há nada de errado nisto tudo. O ciclo continua porque o dinheiro continua a girar. É verdade, até ao momento "omega":

A plataforma Omega
Comecemos com um exemplo para que se possa entender o que se segue.
Em tempos enquanto Director de um empreendimento turístico de luxo, fui convidado para jantar com um milionário inglês que queria discutir comigo a compra de um lote de terreno destinado à construção de uma nova moradia para um seu familiar.
A meio da conversa o meu interlocutor contou-me que ele mesmo era o dono do banco que iria realizar a transacção da compra do terreno e que, por acaso, também era dono de uma urbanização idêntica no sul dos Estados Unidos. O seu familiar preferia contudo uma residência de Verão na Europa e daí a escolha do lote de terreno na "minha" urbanização.
Se porém o meu cliente decidisse comprar um lote da sua urbanização, pagando com o seu dinheiro depositado no seu banco... TODOS OS LUCROS LHE PERTENCERIAM.
É o momento Omega. O momento em que o dinheiro esbarra contra uma parede intransponível. Vem em catadupas. Segundo a segundo, acumulando-se em pilhas gigantescas que não pára de engordar. Dali já não sai. Uma pilha num demente crescimento exponencial cuja meta é o último centavo livre.
O ciclo finalmente subvertido porque o comprador é simultaneamente o vendedor.
Poder-se-á argumentar que o nosso indivíduo decide de uma só vez gastar 2 mil milhões de contos oferecendo a Israel - por exemplo - dez novos aviões F18 e que assim abrirá uma brecha na sua parede. Não. Mais uma vez não. Os lucros desta transacção pertencem-lhe também porque, inevitavelmente, ele é um dos principais accionistas juntamente com a elite de "aspiradores" a que pertence, de todas as indústrias fornecedoras dos componentes do sofisticado avião!
Os países arrebanham a sua fatia do colossal bolo? Claro que não. Este tipo de transacções paira acima de qualquer estado. A compreensão dos seus mecanismos está fora dos conhecimentos técnicos dos cobradores de impostos. Todas as transacções são electrónicas e a localização do seu ponto de partida e chegada é virtualmente impossível do exterior do sistema. Biliões são transaccionados desta forma diariamente.
Estes homens são vilões? Agiotas acumuladores sem escrúpulos? Claro que não. Jamais eles ou os seus descendentes precisarão de usar uma ínfima parcela do dinheiro que ganham. (Ninguém consegue andar em dois automóveis de luxo ao mesmo tempo, ninguém suportaria comer lagosta a todas as refeições e as extravagâncias são limitadas pela imaginação e pela capacidade física. Todos temos de dormir diariamente oito horas. Todos precisamos de momento de silêncio)...
Os "aspiradores" são vítimas de um sistema que os ultrapassa. De algum modo acumularam as primeiras centenas de milhões limitando-se depois a ver crescer desmesuradamente o seu pecúlio. Os nossos "Melos" e "Belmiros" que se acautelem. O seu dinheiro vai inevitavel e inexoravelmente ser sugado também. Trazendo aos "aspiradores" o dinheiro de todos nós, de todas as nações de todos os pequenos milionários, de todo o planeta.
Até que todo o dinheiro lhes pertença.
Amen.
 

1tico1

GF Prata
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vejam so as voltas que o dinheiro dá , parece que anda sempre as cambalhotas
 

Ruca_Gonzo

GF Bronze
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...sem hipóteses!

Boas...

O "homem-aspirador" pode ser
- e isto é extremamente aterrador - o "capitalista-terrorista" no sentido físico, metafórico e literal do termo... ninguém estará a salvo do que quer que seja!!!

Regressem já os COMUNISTAS... voltem que estão perdoados!!!

Cumps,
Ruca
 

alvega

GF Bronze
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Gostei do artigo ,parece-me veridico e somente tenho pena que no meio dessas voltas todas do ciclo uma das paragens nao seja uma conta com um certo nº que é suposto somente eu conhecer....
Outra coisa...lembrem-se que o dinheiro nao traz felicidade....(mas ajuda como caraças)
Fiquem bem.
 

nando

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tudo isto,so pra dizer...tanto dinheiro e eu sem dinheiro nenhum...dass
 

barril

GF Ouro
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o ciclo do dinheiro

pois é
sem dinheiro nada feito
com dinheito tudo por fazer
o maior sábio é aquele que tem dinheiro
a felicidade faz-se com dinheiro
o dinheiro é tudo na vida
mais vale um 1euro na mao do que 2 a voar

cumps:naodigas:
 

Catelyn

GF Prata
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o que eu sei é que há por aí muito dinheirinho mas não é na minha carteira! se alguém o tiver de sobra já sabe! :Hee:
 
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