Rotertinho
GF Ouro
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Figueira da Foz: Cinco pessoas assistidas nas marchas populares
PSP ferido à dentada
A disposição dos músicos, que tapava a vista para o desfile das Marchas Populares da Figueira da Foz, desencadeou ontem de madrugada uma violenta cena de pancadaria que terminou com um polícia ferido à dentada. Mais quatro pessoas foram assistidas, entre as quais duas crianças, de apenas cinco e sete anos.
A confusão instalou-se depois da meia-noite, quando alguns populares protestaram porque os músicos lhe "tapavam as vistas" para as marchas e tentaram retirar as grades que separavam o público do espectáculo. A PSP reagiu, mas no meio da confusão alguém roubou o spray de gás-pimenta a um dos agentes e usou-o contra a Polícia. Outro PSP foi mordido num braço e ficou com a camisa rasgada.
"Nós não fizemos nada. Como é que podíamos morder o polícia se nem eu nem o meu marido temos dentes?", perguntava Celeste Freitas, 53 anos, uma das pessoas envolvidas nos confrontos. Residente em Lares, Figueira da Foz, Celeste Freitas, que foi ver o espectáculo com o marido, os filhos e duas netas, admite que ultrapassaram as grades e que ela própria "chamou nomes a toda a gente". Mas diz que foi na tentativa de alertar a organização do desfile para "uma acção muito mal feita". E explica: "Puseram os músicos a tocar de costas para nós. Não há direito tapar as vistas a quem esteve tanto tempo à espera", justifica a mulher.
Celeste Freitas acusa a PSP de empurrar a sua família e de a atingir com "um spray nos olhos". Nega que algum deles tivesse agredido os agentes da PS. "A minha filha até parecia ceguinha. Não tivemos descanso em toda a noite com os olhos a arder", diz, lembrando que o filho, 30 anos, sofreu um ataque epiléptico no meio da confusão, "depois de ter sido atingido com o gás". Envolvidos na cena de pancadaria estiveram pelo menos uma mulher e três homens, que já foram identificados pela PSP.
PORMENORES
BASTÕES
A escaramuça ocorreu junto à tribuna do júri das Marchas Populares. A primeira intervenção foi feita por dois elementos da PSP, tendo a equipa sido logo reforçada. Para dispersar os populares, a Polícia recorreu a gás-pimenta e usou bastões.
INTERRUPÇÃO
Segundo a PSP, tudo começou pelas 00h15 e obrigou à interrupção do desfile durante meia hora. Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo, empresa que organizou o evento, disse que o incidente não afectou o concurso das Marchas Populares.
FAMILIARES
O agente ferido pertence ao Comando de Coimbra e fazia parte da equipa que reforçou a PSP da Figueira da Foz nas festas de São João. Todos os outros feridos são da mesma família, incluindo as crianças. Foram assistidos numa tenda da Cruz Vermelha.
Correio da Manha
PSP ferido à dentada
A disposição dos músicos, que tapava a vista para o desfile das Marchas Populares da Figueira da Foz, desencadeou ontem de madrugada uma violenta cena de pancadaria que terminou com um polícia ferido à dentada. Mais quatro pessoas foram assistidas, entre as quais duas crianças, de apenas cinco e sete anos.
A confusão instalou-se depois da meia-noite, quando alguns populares protestaram porque os músicos lhe "tapavam as vistas" para as marchas e tentaram retirar as grades que separavam o público do espectáculo. A PSP reagiu, mas no meio da confusão alguém roubou o spray de gás-pimenta a um dos agentes e usou-o contra a Polícia. Outro PSP foi mordido num braço e ficou com a camisa rasgada.
"Nós não fizemos nada. Como é que podíamos morder o polícia se nem eu nem o meu marido temos dentes?", perguntava Celeste Freitas, 53 anos, uma das pessoas envolvidas nos confrontos. Residente em Lares, Figueira da Foz, Celeste Freitas, que foi ver o espectáculo com o marido, os filhos e duas netas, admite que ultrapassaram as grades e que ela própria "chamou nomes a toda a gente". Mas diz que foi na tentativa de alertar a organização do desfile para "uma acção muito mal feita". E explica: "Puseram os músicos a tocar de costas para nós. Não há direito tapar as vistas a quem esteve tanto tempo à espera", justifica a mulher.
Celeste Freitas acusa a PSP de empurrar a sua família e de a atingir com "um spray nos olhos". Nega que algum deles tivesse agredido os agentes da PS. "A minha filha até parecia ceguinha. Não tivemos descanso em toda a noite com os olhos a arder", diz, lembrando que o filho, 30 anos, sofreu um ataque epiléptico no meio da confusão, "depois de ter sido atingido com o gás". Envolvidos na cena de pancadaria estiveram pelo menos uma mulher e três homens, que já foram identificados pela PSP.
PORMENORES
BASTÕES
A escaramuça ocorreu junto à tribuna do júri das Marchas Populares. A primeira intervenção foi feita por dois elementos da PSP, tendo a equipa sido logo reforçada. Para dispersar os populares, a Polícia recorreu a gás-pimenta e usou bastões.
INTERRUPÇÃO
Segundo a PSP, tudo começou pelas 00h15 e obrigou à interrupção do desfile durante meia hora. Pedro Malta, administrador da Figueira Grande Turismo, empresa que organizou o evento, disse que o incidente não afectou o concurso das Marchas Populares.
FAMILIARES
O agente ferido pertence ao Comando de Coimbra e fazia parte da equipa que reforçou a PSP da Figueira da Foz nas festas de São João. Todos os outros feridos são da mesma família, incluindo as crianças. Foram assistidos numa tenda da Cruz Vermelha.
Correio da Manha