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Confronto entre curdos e exército turco causam 15 mortos

maioritelia

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Pelo menos 12 membros do clandestino Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e três soldados do exército turco morreram em dois combates na noite de segunda-feira no conflituoso sudeste da Turquia, de população maioritariamente curda.
Segundo a agência de notícias turca Anadolu, o primeiro incidente ocorreu na província de Hakkari - fronteiriça com o Iraque - quando um grupo de 50 rebeldes do PKK atacou um posto de vigilância da polícia.

O tiroteio causou a morte de três soldados turcos, enquanto outros três foram feridos.

O exército enviou então várias unidades de comandos que iniciaram um combate com os militantes do PKK, que se prolongou até à manhã de hoje.

Além disso, as rotas de fuga foram cortadas e aviões das Forças Aéreas se uniram à operação para desmontar o grupo de rebeldes.

De acordo com a informação fornecida por fontes militares à imprensa turca, pelo menos nove milicianos curdos morreram nesta operação de represália.

Noutro incidente na segunda-feira à noite, vários grupos do PKK emboscaram uma unidade do exército que fazia patrulha em áreas rurais da província de Elazig.
Pelo menos cinco soldados ficaram feridos durante as primeiras trocas de tiros, mas, após o envio de reforços, as forças turcas conseguiram repelir o ataque e abater três membros do PKK num combate.

Os ataques do PKK aumentaram nos últimos dois meses, quando mais de 50 soldados morreram. Perante este aumento da violência, 150 ONG que trabalham no sudeste curdo da Turquia pediram na semana passada ao PKK que entregue as armas e exigiram a Ancara que detenha as suas operações militares na região.

O PKK, considerado um grupo terrorista pela União Europeia e pela Turquia, pegou em armas em 1984 para reivindicar a independência dos mais de 12 milhões de curdos que vivem na Turquia.

Desde então, cerca de 42 mil pessoas morreram na guerra não declarada entre rebeldes curdos e forças de segurança turcas.

dd.
 
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