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GF Platina
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- Fev 10, 2010
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É discreto, não suja as mãos, não deita cheiro e permite fumar em todo o lado. os efeitos na saúde, ainda se desconhecem. a bateria suporta o sistema electrónico, e pode ser carregada sempre que necessário pela corrente eléctrica. o circuito é activado quando o utilizador dá uma passa no cigarro., libertando vapor de água, em vez de fumo. a recarga contém um líquido com nicotina e um composto de propileno e etanol, que conferem gosto ao cigarro. tem o mesmo formato, a cor branca e até uma incandescência de imitação na ponta. diz-se inovador e promete a sensação de fumar sem riscos nem sentimentos de culpa. depois de aceso... não produz cinza e, não sobram beatas. o que vem dar uma outra dimensão à frase "não há fumo sem fogo". de encomenda livre na net, à um par de anos, o gadget, no início de 2010, deu o salto para as tabacarias portuguesas. como consegue fintar a lei que proíbe fumar em espaços fechados, o cigarro electrónico está a conquistar adeptos a olhos vistos, completamente indiferente às críticas. o primeiro aviso veio da Organização Mundial de Saúde, poucos meses depois da estreia do produto no mercado: «como não há nenhum estudo sobre a sua toxicidade e efeitos clínicos, a inocuidade e a eficácia não podem ser garantidas». nos E.U.A., a FDA, a agência que autoriza a comercialização de alimentos e medicamentos, impossibilitada de regular o cigarro electrónico, declarou-lhe ainda assim, guerra aberta. no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conseguiu ir mais longe e proibiu formalmente o seu comércio e importação. já o Infarmed, o organismo português responsável pela comercialização de produtos médicos e farmacèuticos, não chegou a qualquer pedido para a sua introdução no mercado. produzido na China, o Kit, com o cigarro e duas recargas, que equivalem, cada uma, a dois maços de tabaco, custa entre 50 e 100 euros, consoante as marcas. de forma avulsa, é possível adquirir, por perto de 14 euros, frascos com 5 recargas, estes equivalentes, e por cerca de metade do preço, a um pacote de 10 maços. a Philips Morris, tabaqueira americana, já criou o seu próprio dispositivo; a "low-cost" Ryanair passou a vender cigarros electrónicos a bordo. até estrelas da TV já andam a fumar tecnologia.
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