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- Abr 7, 2010
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A partir de hoje o pão português é obrigado a conter menos sal. A lei prevê coimas até 5 mil euros. A nova lei define um teor máximo de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão e obriga a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados prestem informação sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem, por percentagem do produto e por porção/dose.
A multa pode variar entre 500 e os 3.500 euros, no caso de pessoa singular, e entre 750 e 5.000 euros se for uma pessoa colectiva. Industriais e comerciantes de panificação lamentam que a lei deixe de fora produtos como os cereais de pequeno-almoço e acusam o Governo de falhar os apoios previstos para o sector.
"O pão foi um bode de expiatório para alguém mostrar que se preocupa com a saúde dos portugueses. Se fosse com esta preocupação seria abrangente para todos os produtos", comentou o presidente da Associação do Comércio e da Industria de Panificação (ACIP), Carlos Alberto dos Santos, à Lusa.
A associação refere que o sector tem perdido produção para produtos ligados ao pequeno-almoço, como os cereais, "e que não vão estar abrangidos pela nova lei e que contêm em média cinco vezes mais sal do que o pão". "Os mais fracos são obrigados a alterar a produção.
As grandes indústrias pura e simplesmente são obrigadas a ter rotulagem", considerou Carlos Alberto dos Santos. Portugal consome o dobro do sal que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma situação que a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) acredita que será alterada com esta lei.
Segundo dados divulgados pela SPH, cada português consome em média 12 gramas de sal por dia, quando a OMS recomenda um máximo de seis. Para o presidente da SPH, José Alberto Silva, a nova legislação "é a melhor lei em termos de saúde pública que já foi publicada": "Vai fazer com que de forma normal as pessoas vão consumindo menos sal".
In Diário Económico
A multa pode variar entre 500 e os 3.500 euros, no caso de pessoa singular, e entre 750 e 5.000 euros se for uma pessoa colectiva. Industriais e comerciantes de panificação lamentam que a lei deixe de fora produtos como os cereais de pequeno-almoço e acusam o Governo de falhar os apoios previstos para o sector.
"O pão foi um bode de expiatório para alguém mostrar que se preocupa com a saúde dos portugueses. Se fosse com esta preocupação seria abrangente para todos os produtos", comentou o presidente da Associação do Comércio e da Industria de Panificação (ACIP), Carlos Alberto dos Santos, à Lusa.
A associação refere que o sector tem perdido produção para produtos ligados ao pequeno-almoço, como os cereais, "e que não vão estar abrangidos pela nova lei e que contêm em média cinco vezes mais sal do que o pão". "Os mais fracos são obrigados a alterar a produção.
As grandes indústrias pura e simplesmente são obrigadas a ter rotulagem", considerou Carlos Alberto dos Santos. Portugal consome o dobro do sal que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma situação que a Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) acredita que será alterada com esta lei.
Segundo dados divulgados pela SPH, cada português consome em média 12 gramas de sal por dia, quando a OMS recomenda um máximo de seis. Para o presidente da SPH, José Alberto Silva, a nova legislação "é a melhor lei em termos de saúde pública que já foi publicada": "Vai fazer com que de forma normal as pessoas vão consumindo menos sal".
In Diário Económico