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Líderes Mundiais!

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Carlos X (1622-1660)

Rei da Suécia (1654-1660). Coroado após a abdicação da sua prima, Cristina. Líder militar determinado e implacável, chefiou o exército sueco durante a Guerra dos Trinta Anos (1616-1648). Carlos Gustavo tornou-se príncipe regente em 1650 e sucedeu ao trono da Suécia em 1654. O seu exército impôs derrotas esmagadoras à Polónia e Dinamarca. Em 1656 conquistou a Polónia. Dois anos depois, obrigou a Dinamarca a aceitar a humilhante Paz de Roskild, através da qual recuperou para a Suécia várias das suas antigas províncias. Em 1659 atacou Copenhaga sem êxito. Durante o reinado de Carlos X, os territórios da Suécia atingiram a sua maior extensão.
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Luís XIV (1638-1715) "Rei Sol"

Rei de França (1643-1715). Símbolo da monarquia absoluta do período clássico. Quando o seu pai morreu, tinha apenas 5 anos. Por esse motivo, durante a sua menoridade, o país foi governado pelo Cardeal Mazarino. Quando atingiu a maioridade, Luís XIV fez triunfar definitivamente o absolutismo monárquico, tendo um poder absoluto em todos os domínios da governação pública. A nível internacional, participou em algumas guerras, entre 1667 e 1697, que resultaram na expansão das fronteiras orientais da França, e em 1701-1714, envolveu-se numa coligação com o objectivo de assegurar o trono espanhol ao seu neto.
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Luís XIV reinou como monarca absoluto, assumindo todos os poderes do estado após a morte do seu primeiro-ministro, Jules Mazarino, em 1661, declarando: "L`Etat c`est moi". O rei tinha grandes ambições para a França e conduziu 4 guerras contra várias alianças europeias para expandir o dominio francês. Acabou por perder as guerras, mas conseguiu lutar graças à gestão económica de Jean Colbert (1619-1683), o seu ministro das Finanças. Após a morte de Colbert, o país acumulou dívidas. Mesmo assim, Luís XIV continuou a viver no rico esplendor do palácio magnífico que tinha mandado construir em Versalhes. A sua corte era tão deslumbrante que ficou conhecido como o Rei Sol. A sua enorme extravagância e a insistência para que todos os seus fidalgos vivessem na corte, alimentaram a agitação que acabou por levar à Revolução Francesa em 1789.
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Luís XIV não ganhou no campo de batalha, mas fomentou as artes, dando grande prestígio à França. Surgiram escritores, artistas e arquitectos. Muitos foram apresentados ao rei pelas suas duas amantes, Madame de Montespan (1641-1707) e mais tarde, Madame de Maintenon (1635-1719). O rei casou em segredo com a segunda esposa, após a morte da rainha, Maria Teresa de Espanha, em 1683. Convertido ao catolicismo, Françoise de Maintenon encorajou o rei a expulsar os protestantes de França. O rei Luís XIV protagonizou o reinado mais longo de qualquer monarca europeu.
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Galeria dos Espelhos no Palácio de Versalhes.
 
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Guilherme de Orange (1650-1702)

Rei da Grã-Bratanha e Irlanda (1689-1702). Responsável pelas Províncias Unidas, depois Rei de Inglaterra, nasceu em Haia. Pertencente à casa real holandesa e protestante, aos 22 anos, Guilherme de Orange foi incumbido de resistir à invasão francesa dos Países Baixos. Em 1677, casou com Maria (1662-1694), filha de Jaime II de Inglaterra (1633-1701), um católico. Em 1688, sendo convidado por estadistas britânicos a salvar a Grã-Bretanha, invadiu-a, o que ficou conhecido como a Revolução Gloriosa. Jaime fugiu para França, e em 1689, Guilherme foi corado Guilherme III, tendo reinado juntamente com Maria. Continuou a sua política anti-França, que levaria à Grande Coligação de 1701 destinada a interferir na Guerra da Sucessão de Espanha. Morreu após uma queda de cavalo.
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Kangxi (1661-1722)

Sob o nome Kangxi, Hsuen-yeh foi o segundo Imperador Quing da China. Tolerante, frugal e instruído, fomentou o ensino, a literatura, as artes e as ciências. Convidou missionários ocidentais a entrar na China, tornando legal o seu trabalho em 1692. Quando morreu, havia 300.000 católicos romanos na China e mais de 300 igrejas.
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Pedro I "O Grande" (1672-1725)

Czar da Rússia (1696-1725). Nascido em Moscovo, compartilhou o trono com o seu meio-irmão Ivan V, sob a regência de sua meia-irmã Sofia. Assumindo a liderança do poder de 1696 a 1725. Em 1721 foi proclamado Imperador. No desejo de europeizar o país, Pedro I iniciou uma série de vastas reformas. Este objectivo levou-o a visitar a Europa em 1697 e ao trabalho incógnito, em vários países, para aprender os mais diversos ofícios. Impôs às classes elevadas a obrigatoriedade de estudar e colaborou nos serviços militar e civil do Estado. Transformou o antigo despotismo num sistema mais moderno, mediante a abolição da duma dos boiardos, a criação do Senado e o estabelecimento de ministérios; modernizou o Exército e a Marinha, fomentou o comércio e a indústria, submeteu a Igreja à autoridade do Estado, reformou o alfabeto, emancipou as mulheres e implantou as modas ocidentais no vestir. Afogou em sangue toda a oposição às suas reformas, não hesitando mesmo em executar seu próprio filho Aleixo. Arrebatou Azov à Turquia (1696), embora viesse a fazer a sua restituição pelo Tratado de Pruth (1711). Derrotou a Suécia em Poltava (1709) e obrigou-a pelo Tratado de Nitsa (1721), a reconhecer as conquista russas dos territórios bálticos da Ingria, Estónia, Livónia e parte da Carélia.

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Nestas mesmas costas bálticas construiu a sua nova capital, São Petersburgo. Através de outras campanhas menores estendeu os seus domínios até ao Cáspio e Pacífico. Pedro I casou duas vezes: com Eudóxia Lopukhina (mãe de Aleixo) em 1689, e em 1712 com Marta Skavronskaia, sua sucessora no trono imperial e conhecida na história com o nome de Catarina I da Rússia. A sua política de engrandecimento da Rússia foi continuada pela sua sucessora. D. Pedro I "O Grande" ao introduzir ideias modernas trazidas do Ocidente, incluindo as últimas tecnologias dos estaleiros navais holandeses e ingleses, foi o pai da Rússia Moderna.
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Catarina II "A Grande" (1729-1796)

Imperatriz da Rússia (1762-1796). De origem alemã, casou com Pedro "O Grande", que foi assassinado no Castelo de Ropch por Orlov, o amante de Catarina, que dessa forma se tornou soberana absoluta, reinando com energia e eficácia. Em termos de política interna iniciou a que acertadamente foi chamada «Idade de Ouro da Burguesia Russa». Fomentou o comércio, abriu bancos, introduziu o papel-moeda e o cultivo da batata, promoveu as ciências, criou instituições culturais como a Academia Russa e manteve correspondência com os enciclopedistas franceses, especialmente Voltaire e convidando Diderot para a sua corte. Por outro lado, garantiu aos nobres a plena propriedade das suas terras, insenção tributária e autoridade absoluta sobre os camponeses, que continuaram submersos no descontentamento e inquietação.

No plano externo, continuou a política imperialista de Pedro "O Grande", dilatando as fronteiras da Rússia nas sucessivas partilhas da Polónia (1772, 1793, 1795) e nas duas guerras com a Turquia (1768-1774 e 1787-1792), na segunda das quais consolidou a anexação da Crimeia, verificada em 1783. Além de partes da Suécia. Catarina II "A Grande", foi uma soberana esclarecida, que conduziu o país a uma grande participação na vida política e cultural europeia. Levou ideias europeias para a Rússia, construiu escolas e hospitais, promoveu a educação das mulheres e encorajou a tolerância religiosa. Contudo, nada fez para ajudar os pobres da Rússia. Manteve o sistema de servidão e esmagou implacavelemnte as revoltas dos camponeses. No final do seu reinado, a Rússia assumira o estatuto de uma grande potência europeia.
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Luís XVI (1754-1793); Maria Antonieta (1755-1793)

Luís XVI, Rei de França (1774-1793) e Maria Antonieta, Rainha de França, filha do Imperador Francisco I e de Maria Teresa de Áustria, tendo exercida uma forte influência nas decisões do rei e responsável por muitos erros políticos. Luís XVI recebeu a triste herança de um mau governo do seu avô, Luís XV (1710-1774). Este rei de França (1715-1774), manejado pelas suas favoritas Madame de Pompadour e Du Barry, arrastou o país para desastrosos conflitos: a Guerra da Sucessão da Áustria (1741-1748) e a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), em que a França perdeu parte do império colonial no Canadá e na Índia em benefício da Inglaterra.
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Luís XVI, Rei de França (1774-1793) e Maria Antonieta, Rainha de França.

Luís XVI não conseguiu remediar essa situação e muito menos conseguiu uma reforma financeira para o país. Esta falta de visão levou aos acontecimentos trágicos: o assalto do povo às Tulherias e ao Palácio nos dia 20 de Junho e 10 de Agosto de 1792, respectivamente. Tendo contribuido para a prisão da família real e a subida à guilhotina do rei em 21 de Janeiro de 1793. Na atmosfera de tragédia que viveu nas primeiras Jornadas Revolucionárias e durante a prisão (10 de Agosto de 1792 e 1 de Agosto de 1793), Maria Antonieta deu mostras de um valor e dignidade que enobreceram a sua figura. Aceitou com patético heroísmo a execução do rei e a separação dos seus filhos até que ela mesmo subiu à guilhotina em 16 de Outubro de 1793.
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Execução do rei Luís XVI de França na guilhotina, em 21 de Janeiro
de 1793.
 
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Rainha Vitória (1819-1901)

Rainha da Grã-Bretanha e Irlanda (1837-1901); Imperatriz da Índia (1876-1901). Nasceu em Londres, sucedendo no trono a seu tio, Guilherme IV, em 1837. Em 1840, Vitória casou com o seu primo Príncipe Alberto de Saxe Coburgo Gota (1819-1861). Alberto fomentou a indústria e tecnologia e planeou a Grande Exposição de 1851. Quando morreu, Vitória manteve o luto durante anos, só voltando a mostrar-se em público para celebrar o Jubileu de Ouro em 1887. A rainha Vitória teve um reinado longo sendo apoiado por vários estadistas: no cargo do Primeiro-Ministro, Melbourne (1837-1841), o seu mentor político dos primeiros momentos; Peel (1841-1846), restaurador das finanças nacionais; Russel (1846-1852, 1865-1866), o paladino das reformas parlamentares, que no seu primeiro governo anexou o Penjab (1849); Palmerston (1855-1856, 1857-1858, 1859-1865), que terminou a Guerra da Crimeia; Gladstone (1868-1874; 1880-1885, 1886, 1892-1894), introdutor de grandes reformas políticas e sociais e patrocinador da autonomia irlandesa, que juntamente com o seu rival Disraeli, marcou toda a segunda metade do século XIX; Disraeli (1868, 1874-1880), que comprou em 1875, metade das acções do Canal do Suez, fez coroar a rainha Vitória imperatriz da Índia (1876), e conseguiu que, no Congresso de Berlim, a Rússia se afastasse nas suas pretensões em relação à Turquia (1878); a Salisbury (1885, 1886-1892, 1895-1901), que durante o seu último governo venceu os Bóeres, nas Repúblicas do Transval e Orange (1902).
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Durante o reinado da Rainha Vitória, o Império Britânico expandiu-se por todo o mundo, tornando-se o mais rico do mundo. A rainha Vitória deu o seu nome a todo um período do seu reinado, a Época Vitoriana, caracterizada pelo seu espírito conservador, o puritanismo nos costumes metropolitanos. Ela alterou de modo profundo a imagem da realeza britânica e tornou-se um símbolo de poderio e prosperidade.
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Cetewayo (1826-1884)

Rei da Zululândia (1873-1883). O seu reinado da Zululândia foi dominado pela guerra com os britânicos. Em 1879, Cetewayo conduziu as suas tropas até à vitória de Islandhwana e Rorke`s Drift, mas foi derrotado em Ulundi. A Zululândia foi então dividida em 13 chefias e Cetewayo exilado. Em 1883, os ingleses restituíram alguns dos seus poderes.
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Hailé Selassié I (1891-1975)

Imperador da Etiópia (1930-1974). Em 1916, tornou-se regente e herdeiro do trono. Quando os italianos invadiram a Etiópia em 1935, foi obrigado a viver no exílio, em Inglaterra. Depois de os britânicos terem capturado a Etiópia à Itália em 1941, Hailé Selassié retomou o trono. Foi responsável pela introdução de ideias ocidentais e reformas económicas na Etiópia, tendo reformado o ensino e declarado a escravatura um crime. O seu governo foi marcado pela concentração de poder no imperador, reduzindo o papel do Parlamento, reforçando a polícia e através da elaboração de uma nova Constituição. A nível de política externa, alinhou com os E.U.A. Em 1963, participou na fundação da Organização de Unidade Africana. Em 1974, foi deposto por um golpe militar, tendo morrido um ano mais tarde. Hailé Selassié I era também conhecido como Ras Tafari o "Leão de Judá". Os seguidores da fé rastafariana, fundada nas ideias do pensador jamaicano Marcus Garvey, veneram Hailé Selassié, que acreditam ser o Messias.
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Nicolau II (1868-1918)

Czar da Rússia (1894-1918), último monarca da longa dinastia Romanov. O seu reinado foi marcado por uma política absolutista, histórias trágicas de repressão, incompetência e má gestão. Nicolau II foi muito influenciado pela sua mulher, Alexandra, a qual era por sua vez, dominada pelo religioso místico Grigori Rasputine. Após uma guerra desastrosa com o Japão (1904-1905) e um período de agitação civil, a primeira revolução sob o seu reinado ocorreu em 1905. Nicolau II prometeu empreender diversas reformas, entre elas, a convocação da Duma, uma assembleia eleita, na qual reuniu apenas 4 vezes, mas rapidamente esqueceu as suas promessas. A corrupção da corte e do governo, os falhanços dos exércitos na Primeira Guerra Mundial, um país marcado pelas desigualdades, o que originou grandes revoltas das classes operárias, já fortemente influenciadas pelas ideias comunistas, levando-as a fazer greves incontroláveis. Perante este cenário, estalou-se a Revolução Russa em 1917. Os revolucionários responsabilizaram o monarca pela repressão das manifestações populares e a 3 de Março de 1917, Nicolau II viu-se forçado a abdicar do trono. Juntamente com a sua família real, Nicolau II morreu fuzilado pela Guarda Vermelha em 1918, em Ekaterinburg.
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Czar Nicolau II com o seu filho Alexis.
 
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Hirohito (1901-1989)

Imperador do Japão (1926-1989) e Regente desde 1921. 124º Imperador na ordem dos soberanos nipónicos. Em 1921, rompendo com todos os precedentes da história japonesa, realizou uma viagem pela Europa. Se bem que pacifista por natureza, deixou-se arrastar por grupos militaristas e perfilhou a invasão da Manchúria em 1931, da China em 1937 e o bombardeamento de Pearl Harbor em 1941. Não se opôs às actividades militares agressivas dos japoneses contra a China ou ao seu papel decisivo na Segunda Guerra Mundial, mas pensa-se que não as aprovava. Em 1946, durante a ocupação pós-guerra do seu país pelos E.U.A., aceitou colocar todo o poder político nas mãos de um governo eleito. Submetido à autoridade militar do general americano, Douglas MacArthur, renunciou oficialmente à sua condição divina e deu início a um regime democrático. Foi o primeiro Imperador japonês a tornar-se símbolo de um Estado em vez de um líder divino.
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