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Moçambique: Presidente apela «à calma»

delfimsilva

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O presidente moçambicano, Armando Guebuza, condenou os confrontos que se registaram esta quarta-feira em Maputo, e apelou «à calma e serenidade» da população.

Num discurso dirigido Nação, Guebuza afirmou que os manifestantes foram «usados» para um protesto que resvalou «para cenas de vandalismo, bloqueio de vias de acesso e destruição e saque de bens».

«O Governo está consciente da situação que vive o nosso povo, uma situação agravada por factores externos que incluem a crise financeira e de alimentos e a subida dos preços dos combustíveis», declarou. Ainda assim, o chefe de Estado não hesitou em condenar os protestos, que diz apenas servirem para «trazer luto e dor» ao «seio da família moçambicana» e para agravar «as condições de vida dos nossos concidadãos».

O presidente moçambicano não deixou de lamentar «a perda de preciosas vidas humanas e a destruição de bens públicos e privados», numa altura em que o balanço oficial dos confrontos, divulgado pela polícia, aponta para a existência de 10 mortos, mais de 50 feridos e para a detenção de 142 pessoas.



lusa
 

eica

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Maputo/Confrontos: Aministia pede à polícia que não use "munições letais" a menos que

Maputo/Confrontos: Aministia pede à polícia que não use "munições letais" a menos que seja "estritamente inevitável"

01 de Setembro de 2010, 22:52

Lisboa, 01 set (Lusa) -- A Amnistia Internacional (AI) apelou à polícia moçambicana para "não usar munições letais para dispersar as manifestações violentas" que ocorreram hoje em Maputo, "a não ser que vidas humanas estejam em risco".

"Reconhecemos que a polícia está a tentar conter um protesto violento, mas fogo real -- munições com força letal -- não pode ser utilizado, exceto se for estritamente inevitável para proteger a vida", disse Muluka-Anne Miti, investigadora da Amnistia International para Moçambique, citada num comunicado emitido pela delegação portuguesa da organização de defesa dos direitos humanos.

A AI apela ainda às autoridades locais que "garantam que os agentes na rua utilizem apenas meios não letais para controlar a situação e dispersar os manifestantes", referindo que, segundo um relatório recente da AI, "pelo menos 46 pessoas foram ilegalmente mortas pela polícia em Moçambique entre janeiro de 2006 e o final de 2009".

Lusa
 
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