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Loud ! -O Metal em Revista

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Loud! #136 nas bancas

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All your fears unleashed!

É já no próximo dia 2 de Julho que o novo número da LOUD! chega às bancas, prometendo aquecer ainda mais este início abrasador de Verão com uma capa particularmente fogosa. São os AT THE GATES, banda mítica que praticamente já faz parte do imaginário colectivo enquanto influência universal do metal actual, que se abrem connosco, pela pessoa do seu icónico vocalista Tomas "Tompa" Lindberg. À beira de visitar Portugal pela primeira vez, enquanto principal atracção do Vagos Open Air deste ano, "Tompa" fala do passado, do presente e... de um eventual futuro para a banda de Gotemburgo, num extenso artigo recheado de muitas outras atracções.

Nem só dos At The Gates, no entanto, se faz o #136 - sem sair de Vagos, temos entidades tão díspares quanto essenciais como os Arcturus, os Disaffected, os Coroner (três grandes regressos!) ou os Textures em animada conversa, com o vindouro festival de início de Agosto, que as acolherá a todas, sempre como pano de fundo.

Para além de nomes grandes do metal actual como Ihsahn, Firewind, Nile, Dying Fetus, Testament ou Tankard, todos com trabalhos novos a merecerem ser amplamente dissecados pelos nossos escribas, há ainda espaço para o habitual destaque ao legado da música nacional, com o Quadro de Honra deste mês a focar-se num "clássico moderno", o «Radiovenom» dos Twentyinchburial, para que, numa altura em que a banda dá os últimos concertos da sua existência, a sua importância fique bem vincada.

As secções habituais como o LOUD! DJ (onde testamos musicalmente um vulto literário já muito familiar aos nossos leitores), LOUD! Ink, L!Gamer ou Ruínas do Apocalipse (com a nossa colaboradora "internacional" Kim Kelly a ministrar mais uma palestra de extremismo musical) estão também presentes e mais vitais que nunca, por isso resta apenas adquirir o vosso exemplar na próxima 2ª feira, dia 2 de Julho... ou, melhor ainda, juntarem-se à nossa crescente legião de assinantes, que terão o seu exemplar nas mãos ainda durante esta semana.
 

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Loud! #136 nas bancas

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Welcome to the jungle... again!

A semana que está prestes a iniciar-se será muito especial – a nova edição da LOUD! estará nas bandas, e será particularmente inesquecível. Assinalando o 25º aniversário de um dos álbuns mais importantes da música pesada, o «Appetite For Destruction» dos GUNS N’ ROSES, decidimos celebrá-lo como deve ser, como ele merece: pela influência decisiva, pelo significado histórico e, essencialmente, pela qualidade absolutamente intemporal que permite que ainda hoje seja objecto de devoção e culto por todos os que a ele se foram submetendo durante este quarto de século. Juntaram-se a nós nesta épica homenagem treze ilustradores conhecidos e de talento indesmentível, que deram vida, ao longo de um extenso e muito “visual” artigo, a cada um dos doze temas do mítico disco, mais o grande João Maio Pinto que deu vida aos próprios Guns N’ Roses de 1987 para a capa desta verdadeira edição de coleccionador.

De 1987 para 2012 é um saltinho, e também do melhor do metal, rock e derivados do presente dia se faz o número 137 da LOUD!. Os Baroness, autores de «Yellow & Green», disco do mês na edição anterior, pela pessoa do seu líder John Baizley, tiveram conversa imperdível connosco, para além de mais artigos com nomes fortes do calibre dos Grave, Nachtmystium ou Gojira, entre outros, todos munidos de discos novos que justificam amplamente o seu estatuto e cheios de vontade de falar neles. Há ainda um fascinante diálogo com Justin K. Broadrick, sempre envolvido em vários projectos dos quais não se coíbe de discutir e analisar, e que tem em JK Flesh a sua última e delirante criação. Em termos nacionais, temos entrevistas com os The Godspeed Society e os Katabatic, para além das habituais análises aos melhores lançamentos discográficos do mês e da sempre essencial visita ao passado do Quadro de Honra, desta vez com os ainda activos (e de que maneira!) Grog a relembrarem «Macabre Requiems», de 1996.

De resto, todo o envolvente a que já estão habituados: os concertos e festivais nacionais e internacionais mais interessantes das últimas semanas em análise detalhada dos nossos enviados especiais, as opiniões fortes e o impecável gosto musical de Nocturnus Horrendus dos Corpus Christii a fazerem-se ouvir no LOUD! DJ, o LOUD! Ink, que se foca num membro dos Atentado este mês, o brilhantismo literário do David Soares, o nosso Consultor Funerário, a proposta cinematográfica tenebrosa do hilariante Luís Guerra na sua Gazeta do Cagaço e o desenterrar de mais um Tesourinho Pertinente, desta vez com escavações feitas no quintal do Nelson Santos.

Não percam!
 
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Loud! #138 nas bancas dia 3\09



POR BECOS NEGROS

Move-se por territórios sombrios, a edição de Setembro da LOUD!, como que a prenunciar o fim do Verão a vindoura melancolia do Outono. São os suecos KATATONIA, banda já com estatuto lendário, por mérito próprio, em qualquer sub-cena da música pesada que os encaixemos, que dão estes tons de cinzento ao número 138, muito por culpa do seu esplêndido disco novo, «Dead End Kings». O "nosso" Nelson Santos passeou pelos recantos mais isolados da banda com o vocalista Jonas Renkse, e o resultado foi um artigo de capa absolutamente imperdível.

Como que a tentar equilibrar a palete de cores musicais, à volta dos Katatonia temos nesta edição luminários de outros quadrantes mais ensolarados dos nossos géneros de eleição: os auto-denominados reis do metal, os MANOWAR, sob a pessoa do seu baixista e líder Joey DeMaio, a falar do seu novo trabalho, o génio distante que é David Eugene Edwards, dos WOVENHAND, a debruçar-se sobre o novo, e fantástico, «The Laughing Stalk», ou a sempre entusiasmada, e entusiasmante, Maria Brink dos IN THIS MOMENT são alguns dos protagonistas de luxo deste número.

Apesar de tudo, o envolvente negro prevalece sem piedade, e o grande SCOTT KELLY, falando dos seus And The Road Home e prenunciado já a bomba que será «Honor Found In Decay», a super-banda de doom SERPENTINE PATH, ou, acima de tudo, os DESIRE a recordar «Infinity... A Timeless Journey Through An Emotional Dream» num Quadro de Honra muito especial, asseguram-nos de que muito pouca luz emanará destas páginas.

Para além das secções habituais (incluindo um Tesourinho Pertinente com 26 anos), há ainda um hilariante tour report, contado na primeira pessoa, do longo caminho percorrido pelos MIDNIGHT PRIEST durante a sua mini-digressão europeia que culminou com a actuação no Wacken, e as lembranças do que de melhor se passou no VAGOS OPEN AIR e no MILHÕES DE FESTA deste ano.

As nuvens negras descem na próxima 2ª feira, dia 3, ou ainda esta semana no caso dos sortudos assinantes. Estejam preparados.

José Carlos Santos
 

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Loud! #139 nas bancas dia 2

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ESCONDIDOS NA LUZ

O lançamento de um novo álbum dos NEUROSIS é um acontecimento ao qual a LOUD! nunca poderia ficar alheia. Uma das bandas mais influentes das últimas décadas, sempre na vanguarda do experimentalismo mas mantendo uma atitude e uma verdade tão genuínas que exercem o seu poder sobre todos os que gostam de música pesada, seja qual for a sua "tribo" de eleição. Com o gigantesco «Honor Found In Decay» já no horizonte próximo, o primeiro disco dos Neurosis em cinco anos, chamámos, em rigoroso exclusivo nacional, os icónicos Steve Von Till e Scott Kelly para uma conversa extensa e profunda sobre o significado de mais um passo importante na vida destes grandes homens.

Apropriadamente, os belgas AMENRA, um dos filhos espirituais mais entusiasmantes dos próprios Neurosis, também são focados nesta edição, eles que estão prestes a lançar o «Mass V» e a pisar o solo nacional pela primeira vez, no Amplifest. Há, no entanto, muito mais para explorar no número de Outubro da LOUD!. Numa viagem nórdica, apanhámos de uma assentada três nomes fortes e únicos nos seus géneros, armados de novos lançamentos - os ENSLAVED e o seu fortíssimo «RIITIIR», os WINTERSUN e o (quase) eternamente adiado «Time», e a bela TARJA com o seu primeiro DVD ao vivo, já para não falar dos HEXVESSEL, liderados pelo britânico Mathew "Kvohst" McNerney, mas sediados na fria Finlândia.

Para além disso, há espaço às irresistíveis "modernices" dos AS I LAY DYING e dos THE CHARIOT, ao puro death metal dos regressados à boa forma CRYPTOPSY (cujo antigo vocalista Lord Worm também anda aí activo nos abrutalhados RAGE NUCLÉAIRE, com quem também falámos) e ao puro rock do também canadiano DANKO JONES, sem nunca descurar a produção nacional, que este mês tem como foco absoluto a feia BESTA que emerge do nosso underground.

Nas secções habituais, o eloquente David Soares deixa-nos mais uma pérola literária no seu CONSULTOR FUNERÁRIO, o Miguel Cravo desenterra um TESOURINHO PERTINENTE polaco que vale a pena revisitar, e os nossos reporteres ao vivo de serviço viajam até Leiria, Alemanha e Évora para vos trazer o melhor dos palcos nacionais e internacionais. Ainda numa de regresso ao passado, é o «Darkside» dos míticos SACRED SIN que entra para o nosso QUADRO DE HONRA este mês.

Tudo isto e muito mais à venda na próxima 3a feira, dia 2 de Outubro, como habitualmente com um privilégio de antecipação para a nossa crescente legião de assinantes.
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Loud! #140 nas bancas dia 2

LOUD! #140 NAS BANCAS DIA 2
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TUDO A ARDER!
Explosiva, a capa da LOUD! de Novembro, como explosivo é também o surreal novo disco dos CONVERGE, «All We Love We Leave Behind», que mesmo nesta fase adiantada da sua existência já toma contornos de obra-prima, de clássico futuro. A banda de Jacob Bannon (cujo grito primal foi superiormente imortalizado pelo fotógrafo Pedro Almeida na capa) e Kurt Ballou já há muito que extravasou quaisquer barreiras de géneros, e tem influência decisiva em todos os quadrantes da música extrema. Uma universalidade rara que não podíamos deixar de celebrar, com seis páginas de uma conversa aprofundada com o seu eloquente vocalista sobre a sua vida, a sua arte, e o rumo que os Converge actualmente seguem.
Outra obra-prima lançada neste mês invulgarmente rico é o imparável «Book Burner» dos PIG DESTROYER, e ao longo de quatro páginas falamos com três dos seus quatro membros enquanto nos tentamos restabelecer das sovas constantes que temos levado desse disco que certamente irá marcar a história do grindcore.
Mesmo com dois pesos pesados desta magnitude, há ainda espaço para muito brilhantismo, de todos os géneros, nas restantes páginas da LOUD! de Novembro - temos os suecos GRAVEYARD, que continuam a disparar para o topo da hierarquia do rock "setentista", a falar do seu novo «Lights Out», que tem desempenho meritório na tarefa ingrata de suceder ao já mítico «Hisingen Blues», e, como que a dizer que isto do rock não é só para estrangeiros, os nossos MISS LAVA a responder com um disco novo absolutamente vulcânico e uma entrevista reveladora do bom momento que atravessam. Provando a riqueza da produção nacional actual, temos ainda os REVOLUTION WITHIN em animada cavaqueira acerca do seu também novo álbum. Por territórios mais lúgubres movem-se os lendários doomsters MY DYING BRIDE, os eternos CRADLE OF FILTH, e os infernais GOD SEED, que marcam o regresso de Gaahl ao mundo do black metal, e às boas conversas com a LOUD!.
Não deixando nenhum género de lado no que diz respeito à produção nacional, juntámos os únicos elementos das sinistras entidades VELÓRIO e IRAE numa catacumba fétida qualquer para um LOUD! DJ francamente assustador, e regressámos ao passado mais violento de que há memória para recordar o «Hymn To The Monstrous» dos EVISCERATION, que brevemente irá ser também recordado de outra forma ainda melhor... é ler o muito especial QUADRO DE HONRA deste mês (com fotos inéditas da banda e tudo) para descobrir mais.
De resto, temos o resumo do que de melhor se passou nos palcos nacionais durante este mês, incluindo a apreciação ao Metal GDL Indoor de Grândola, a nossa estrela internacional Kim Kelly a recomendar o que de melhor anda por aí escondido no underground mais violento, e uma secção de discos com uma novidade: este mês, não há um disco do mês... curiosos? É só esperar por dia 2 de Novembro, data da chegada da LOUD! às bancas. Ou então esperar que ela caia na vossa caixa do correio já no início da próxima semana, se fizerem parte do nosso ilustre clube de assinantes

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Loud! #141 nas bancas dia 3

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ATÉ AO FIM DO MUNDO

A última capa de 2012 é dedicada aos DEFTONES, que com o seu novo álbum «Koi No Yokan» enriqueceram de forma superior este final de ano discográfico. Foram doze meses em que se lançou uma quantidade inusitada de música boa, espalhada pelos mais variados géneros, subgéneros e derivados do metal, para os quais este registo intenso, emocional e irrequieto da banda de Sacramento serve como uma anafada cereja no top do bolo sonoro. Num artigo alargado, conversámos, em discurso frontal e animado, com o conjunto norte-americano, que é prova viva de que é possível ter saído do malfadado casulo do nu-metal e ainda assim abrir as asas e transformar-se em algo belo, que desafia pressupostos, convenções ou expectativas. Entretanto, até nos explicaram o que é que quer dizer aquele título...

Com este aproximar do fim do ano, chegamos também àquela altura em que, em jeito de balanço, pensamos em tudo o que vimos, ouvimos e sentimos desde Janeiro - e, no caso da LOUD!, passamos esse balanço ao papel. Assim sendo, nesta edição, podem encontrar as categorias a votação para o habitual BALANÇO ANUAL, referente aos melhores de 2012. Para quem participar na votação, cujos resultados serão divulgados na primeira edição de 2013, temos à espera cabazes muito especiais, perfeitamente ajustados ao ambiente metalo-natalício.

A LOUD! #141 tem ainda muito mais a descobrir, ou a redescobrir, como é o caso do LOUD! Ink, que regressa em força neste número, de cara lavada e com um convidado exclusivo e muito especial - nada menos que Colin H van Eeckhout, imponente vocalista dos belgas AMENRA, que tão estrondosamente rebentaram connosco durante o Amplifest deste ano (que, note-se, também tem a sua devida reportagem nestas páginas).

Como estamos atentos a outros assuntos, não descuramos a hipótese de o mundo acabar mesmo no dia 21 de Dezembro. Assim sendo, pegámos em duas figuras que irão ser protagonistas de um dos melhores acontecimentos que irão tomar lugar durante o eventual apocalipse final - Fernando Ribeiro dos MOONSPELL e Rui Sidónio dos BIZARRA LOCOMOTIVA foram a dupla lançada à fera que é o LOUD! DJ, numa sessão - naturalmente - com o armagedão como pano de fundo das escolhas musicais. Caso Dezembro marque o fim da humanidade, ao menos podemos dizer que ainda tivemos tempo para nos focarmos, no nosso TESOURINHO PERTINENTE, no disco com a capa mais linda de sempre da história de toda a música. E que recordámos o inesquecível «Diva» dos HEAVENWOOD na nossa habitual homenagem ao passado do metal nacional, no QUADRO DE HONRA. Partiremos felizes, se tiver que ser.

Enquanto o mundo não acaba, lá vamos percorrendo tudo o que de bom se faz na música de peso, sem barreiras, sem limites: desde os shredders da GUITAR UNIVERSE TOUR que recentemente passou por Benavente, MARTY FRIEDMAN e YOSSI SASSI, até aos pensativos do folk romeno DORDEDUH, os psicopatas descontrolados dos ANAAL NATHRAKH, os eternos DESTRUCTION, os perseverantes AEON, os desconcertantes BETWEEN THE BURIED AND ME ou os über-kvlt THE SECRET e DRAGGED INTO SUNLIGHT, há espaço para tudo nas páginas da LOUD!. Até fomos a Nova Orleães falar com o MIKE IX WILLIAMS dos EYEHATEGOD para ouvir o que é que ele acha do primeiro material novo da banda em sete anos.

Razões de sobra para correr até à loja de revistas mais próxima a partir de dia 3, ou então ficar sentado à espera que ela caia no correio uns dias antes, no caso dos assinantes. Antes que o mundo acabe.
José C.S.
 

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Balanço loud! 2012 - participa!

Não se esqueçam de participar no nosso Balanço LOUD! 2012!

As votações para os melhores do ano, cujos resultados revelaremos no número de Janeiro, ainda decorrem até à próxima 4a feira, e ao participarem estão automaticamente habilitados a ganhar um dos magníficos cabazes de metal LOUD!/Glam-O-Rama.

Não percam a oportunidade e façam contar a vossa opinião - enviem já e-mail para geral@loudmagazine.net com as vossas escolhas para todas as categorias!

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Loud! #142 nas bancas dia 2

Loud! #142 nas bancas dia 2


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CINEMATÓGRAFO SONORO

É a clássica película de Fritz Lang, «Metropolis», de 1927, que dá o mote para a inspiração base do último disco dos CULT OF LUNA, e por consequência à capa da primeira LOUD! de 2013, que não poderia deixar de aproveitar esta "cinefilia sonora" da banda sueca para lhes dar o merecido destaque. É um regresso em grande, em todos os sentidos - não só estão de volta às edições longa-duração com o disco «Vertikal», cuja crítica é igualmente publicada neste número, como também vêm a caminho de Portugal para duas datas que prometem ser inesquecíveis, no Hard Club do Porto e no Paradise Garage de Lisboa, a 28 e 29 de Janeiro respectivamente. Ao longo de seis páginas, o mentor do numeroso colectivo, Johannes Persson, manteve conversa animada e revelador connosco.

De importância seminal são também os VOIVOD, que também regressam em Janeiro com um alucinante disco novo. «Target Earth», o primeiro a ser composto pela banda sem o desaparecido guitarrista Denis "Piggy" D'Amour, é um dos maiores desafios da história da mítica banda canadiana, e serviu de mote a uma alargada entrevista com o vocalista Denis "Snake" Bélanger e o baterista Michel "Away" Langevin, este último que também falou connosco acerca das origens do seu talento como artista visual e criador de toda a mitologia iconográfica da banda.

Sendo assim, talvez estejamos a recordar o «Vertikal» e o «Target Earth» daqui a doze meses no nosso habitual balanço anual, mas para já é tempo de fazer o mesmo para a música que nos acompanhou durante este ano que está quase a terminar. O BALANÇO 2012 é um dos maiores destaques da LOUD! 142, com as escolhas dos melhores em várias categorias, não só para a redacção mas também com os resultado da vossas votações que decorreram em excelente ritmo - podemos dizer que são as nossas "eleições" mais participadas de sempre. A todos os leitores que manifestaram as suas escolhas, o nosso profundo agradecimento - os tempos podem ser de crise, mas a música prospera sempre!

Como prova disso, a riqueza de conteúdos que temos para além destes destaques naturais é quase excessiva: temos entrevistas para todos os gostos, com os ENFORCER, os NIGHTFALL, os ANCIENT VVISDOM e os INCANTATION, todos com álbuns novos debaixo do braço, e ainda fomos buscar o Joacim e o Andreas dos HAMMERFALL para a sua última conversa antes de irem de férias durante ano e meio, numa pausa bem merecida na carreira da banda sueca, que ainda nos deixa o DVD/2CD «Gates Of Dalhalla» para nos entretermos durante a sua ausência.

As quatro páginas habituais de exaltação ao rico passado do underground nacional vão este mês inteirinhas para os DECAYED, no QUADRO DE HONRA, que recordam uma peça de museu quase com duas décadas, o imortal «The Conjuration Of The Southern Circle» - a não perder! Ainda na onda do regresso ao passado, o Nelson Santos relembra que o álbum menos celebrado da carreira dos DARK ANGEL é um TESOURINHO PERTINENTE que merece ser desenterrado, e ainda mandámos o nosso LOUD! DJ em missão para obrigar os UFOMAMMUT a ouvir alguns temas antigos, marcantes na sua formação musical, para ver se se lembravam de todos. Pelo caminho, passámos pela edição deste ano do BRACARA EXTREME FEST, bem como pelo que de mais relevante aconteceu nos palcos nacionais nas últimas semanas.

Tudo isto e muito mais ainda, nas 68 páginas mais pesadas do país. À venda dia 2 de Janeiro, para começar bem o ano. Para além disso, depois de comprarem a vossa edição, antes que esgote, podem ir visitar-nos à FNAC do Vasco da Gama no dia 16 de Janeiro pelas 18.30 para falar dela - vamos lá estar em peso (como não poderia deixar de ser...) para a nossa habitual apresentação mensal e contamos com a vossa presença. No princípio de Dezembro tivemos o nosso Consultor Funerário, o grande David Soares, como convidado surpresa, munido de um discurso inspirados. Quem será a próxima figura de destaque? É aparecer para confirmar. Vemo-nos por lá!
I always take the long way home.


J.C.S.
 
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Loud! #143 nas bancas dia 2

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LOUD! #143 NAS BANCAS DIA 2
VIVE LA RÉSISTANCE!

Enquanto houver DARKTHRONE, o underground seguirá vivo e forte para lutar. O lendário duo norueguês assume-se há vários anos como portador de todos os valores mais verdadeiros e mais clássicos do metal, e com o seu novo álbum «The Underground Resistance», deixa no mesmo uma mensagem profundamente marcante de integridade e de amor à causa que todos, independentemente da nossa "sub-tribo" favorita, poderemos seguir. A postura de Fenriz e Nocturno Culto e o apelo universal da sua aproximação unificadora ao metal são coisas demasiado preciosas para que as deixássemos passar sem o destaque merecido, e como tal, temos imenso orgulho em tê-los como estrelas de capa da nossa edição de Fevereiro, onde nos foi permitido entrar na cabeça do Fenriz durante seis páginas e perceber que é um sítio fascinante para visitar, cheio de curiosidades, histórias, datas e ideias. Totalmente imperdível!

Como que a saudar a variedade a que os Darkthrone se tem aberto, estilisticamente, na última década, a LOUD! 143 também é, ela própria, uma montra do que melhor se faz em todos os espectros da música extrema. Em duas extensas entrevistas, o Ricardo S. Amorim dá-nos a conhecer o que se passa tanto no campo de uma das bandas mais influentes do death metal brutal, os míticos SUFFOCATION, como do lado de um dos nomes mais respeitados do hardcore, os HATEBREED do carismático Jamey Jasta. Dois mundos tão diferentes e, como poderão ver, também com tantas semelhanças no modo de pensar, sentir e agir. Somos uma grande família, e às vezes nem o percebemos.

Falando em família, é a esse núcleo que estão "reduzidos" os históricos ROTTING CHRIST, cuja formação agora assenta apenas nos irmãos Sakis e Themis Tolis, mas é uma redução que tem o efeito inverso na música da banda, que cada vez mais se expande de forma gigantesca. «Κατά Τον Δαίμονα Εαυτού» é um disco que estende a sua influência para além da mitologia grega, abarcando mitos e lendas de várias outras culturas antigas, naquele que é um dos lançamentos mais mirabolantes do início de 2013. Como não poderia deixar de ser, o Nelson Santos sentou-se à conversa com o sempre simpático Sakis para perceber melhor as motivações por trás de um álbum tão ambicioso.

Ambicioso é também o disco duplo com que os SOILWORK nos vão presentear brevemente, e como tal fomos ter com o bem conhecido "Speed", líder incontestado da banda agora que o guitarrista Peter Wichers os abandonou de vez, que abriu o coração de forma surpreendentemente honesta numa entrevista invulgar. Para completar este diversificado ramalhete da LOUD! de Fevereiro, nada melhor do que continuar na Noruega natal dos Darkthrone para falar com os VREID e os AUDREY HORNE, terminando com um saltinho rápido aos Estados Unidos para conversar com os MISERY INDEX acerca do seu explosivo disco ao vivo.

As entrevistas não acabam por aí, com o habitual manancial de curtas com muitos nomes emergentes a descobrir, e nem por aí o conteúdo da nova edição se esgota - ainda torturámos os pobres NECRO DEATHMORT com o habitualmente impiedoso LOUD! DJ a apresentar-lhes uma selecção de música ainda mais desagradável do que a que eles próprios tocam, revisitámos um clássico inegável da extremidade nacional com os inesquecíveis GENOCIDE, e desenterrámos um TESOURINHO PERTINENTE de uma banda muito conhecida... mas mais por outros discos do que este que vos recomendamos.

Com um passatempo muito especial, especialmente para quem está a pensar em ir ao concerto dos RAMMSTEIN, com as nossas habituais estrelas residentes DAVID SOARES e LUIS GUERRA a fazerem-nos pensar e acagaçar, respectivamente, no CONSULTOR FUNERÁRIO e GAZETA DO CAGAÇO, e a já habitual montanha de reviews de discos e concertos, gostamos de pensar que os Darkthrone nos consideram bons aliados no seu esforço de resistência. Juntem-se à marcha no próximo Sábado, dia 2, ou comecem a caminhar já amanhã no caso de fazerem parte da nossa legião já convertida de assinantes. Vive la résistance !
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Apresentações loud! / fnac

APRESENTAÇÕES LOUD! / FNAC
Como temos vindo a fazer de há algumas edições a esta parte, mais uma vez vamos voltar à FNAC do Vasco da Gama para uma apresentação de tudo o que podem esperar da edição #143 da LOUD! e uma informal e bem disposta conversa sobre toda a música que dá o mote a este número brutal. Este mês, expandimo-nos também para a FNAC do Chiado, no dia seguinte. Apareçam e venham falar connosco, ou chamar-nos nomes feios, ou oferecerem-nos discos.

Apresentação LOUD! / FNAC Vasco da Gama
1 de Fevereiro, 18:30

Apresentação LOUD! / FNAC Chiado
2 de Fevereiro, 17:00
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Loud! #144 nas bancas dia 2

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25 ANOS HORRÍVEIS!

A LOUD! de Março é horrível - no melhor dos sentidos. Os míticos CANNIBAL CORPSE, banda cuja história quase se confunde com a do próprio death metal, celebram uns inacreditáveis 25 anos, que merecem ser assinalados com estilo. Para isso, criámos uma capa daquelas que não se esquecem, uma ilustração única e exclusiva da "nossa" Stebba Ósk, que encapsula em todos os seus ricos detalhes todos os conceitos grotescos que associamos à imagética dos norte-americanos. Quase que valia a pena comprar só pela capa, mas ainda há uma longa e aprofundada conversa com o Alex Webster, uma viagem pelas memórias de um quarto de século que até inclui uma análise às... piores partes de todos os discos da carreira da banda. Avisámos que isto ia ser horrível!

Porque o Chris Barnes faz parte da história dos Cannibal Corpse, não só conversámos com o popular frontman sobre os seus antigos companheiros, como também damos o destaque devido à sua própria banda actual, os também já "veteranos" (o tempo passa a correr!) SIX FEET UNDER, que regressam passado menos de um ano com mais um álbum brutal, «Unborn».

E porque o death metal é rei neste mês de Março, outra entidade maior do sangue-e-tripas faz a sua lúgubre aparição nestas páginas sangrentas do #144, os DEVOURMENT, que finalmente voltam a capturar o espírito demolidor do seu inesquecível primeiro disco com o novo e selvagem (e, convenhamos, bem horrível também, mais uma vez no melhor dos sentidos, mantendo portanto a toada) «Conceived In Sewage», retomando assim o seu devido lugar no panteão dos grandes nomes do estilo.

Não há, apesar de tudo, só death metal na edição de Março. Embora incorporando alguns elementos do género, dificilmente se poderia considerar os FINNTROLL como uma banda de death metal, mas que estão tão ou mais sedentos de sangue que as bandas de death, lá isso estão, como o álbum novo «Blodsvept» e a conversa com o o vocalista Mathias "Vreth" Lillmåns bem indicam. Sem pinga de sangue, as vítimas dos DEATH WOLF, surpreendente banda que evoluiu dos Devils Whorehouse, liderada por Morgan Håkansson (Marduk), com que conversámos acerca do seu adulto e incisivo segundo álbum.

Em territórios mais roqueiros, não podíamos deixar de dar o devido e amplo destaque aos CLUTCH, que disparam um disco que certamente fará mossa irreparável em 2013, «Earth Rocker». É tudo o que o seu nome indica e mais ainda, e fomos descobri-lo em detalhe juntamente com a banda. Há ainda os TOMAHAWK, numa conversa desconcertante entre o Ricardo S. Amorim e o Duane Denison que tem que ser lida para se acreditar nela. Os LONG DISTANCE CALLING, que agora já não precisam de responder à eterna pergunta acerca do porquê de não terem um vocalista, e os SHAI HULUD, bastião impenetrável do hardcore metálico, completam o abrutalhado ramalhete de entrevistas grandes deste mês.

Para além do manancial de entrevistas curtas (nas quais o sangue também não falta, e sangue nacional, cortesia dos novíssimos DEMENTIA 13), dezenas de críticas de discos e análise do que melhor passou pelos palcos nacionais no último mês, a LOUD! orgulha-se de recordar um dos discos mais importantes da música extrema nacional nesta edição. o «Spectral Transition - Dimension Sirius» dos SIRIUS é calorosamente recordado por todo o núcleo composicional da banda, que nos revela ainda alguns pormenores curiosos (e frequentemente hilariantes) da época da criação dessa obra-prima. Ainda dentro do metal nacional, aquela que foi a banda do ano de 2012 para os leitores da LOUD!, os PROCESS OF GUILT, aceitou submeter-se ao sempre complicado desafio do impiedoso LOUD! DJ, com resultados imprevisíveis. A não perder.

Com as rubricas habituais como o TESOURINHO PERTINENTE (que volta à Suécia este mês), a tenebrosa GAZETA DO CAGAÇO (inteiramente apropriada ao tema sangrento de toda a edição) e as RUÍNAS DO APOCALIPSE (onde a nossa Kim Kelly desenterra mais umas quantas novidades... sangrentas, lá está) todas a dizerem presente a viva voz, e tendo ainda a possibilidade de ir ver os IRON MAIDEN ao vivo, à borla, sem sorteio, não há mesmo como não mergulhar de cabeça neste bolo pútrido, decomposto mas surpreendentemente saboroso que é a LOUD! 144.

Nas bancas no próximo Sábado, dia 2 de Março.


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KEN Mode - «Entrench» em stream integral exclusivo!

É mais uma prenda para os leitores da LOUD! - somos generosos, o que é que se há-de fazer. O disco novo dos KEN Mode está aqui, para ouvirem as vezes que quiserem.

Recordamos que esta bomba teve 9 na LOUD! #144, tendo-se o Miguel Cravo desfeito em palavras elogiosas deste género: "“Energia, intensidade, melodia, selvajaria e, acima de tudo, muito, mas mesmo muito sentimento, em onze temas que crescem a cada nova audição. All killer, no filler.”

E tem razão. Vão lá ouvir.
 
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Loud! #145 nas bancas dia 2

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HABEMUS GHOST!

O novo papa já tomou posse, e o Francisco que se cuide. O Papa Emeritus II, dos GHOST, já foi empossado, e a LOUD!, sempre em cima da actualidade, fez questão de lhe dar honras de capa, até porque a primeira medida do seu papado é o lançamento do estrondoso «Infestissumam». O extremamente antecipado seguidor do marcante «Opus Eponymous» já está entre nós, e foi essa a desculpa que nos levou até ao escuro coração dos Ghost, a profundezas maiores do que até nós próprios esperaríamos. Querem saber mais sobre os Nameless Ghouls? Sobre o conceito religioso dos Ghost? Sobre o eventual fim da banda? Sobre o porquê de isto ter tudo a ver com o «Star Wars»? São tudo pérolas para descobrir numa entrevista de capa que vai certamente ficar na memória dos fãs dos Ghost. E quem é que não é?

Em ligação directa com os Ghost, os Cathedral de Lee Dorrian - dono da editora que revelou os Ghost ao mundo - têm nesta edição a sua última entrevista. Chegou ao fim, por vontade própria, o percurso da mítica banda de doom de Coventry, e ao longo de três páginas percebemos não só as motivações admiráveis que levaram a essa decisão, como também tudo o que há para saber por trás do gigantesco disco de despedida, «The Last Spire», em discurso directo com o carismático vocalista.

Porque nem tudo é rock oculto e/ou doom (mesmo que os stoners Spiritual Beggars do Michael Amott façam uma aparição de duas páginas), pelo meio da edição de Abril fazemos também uma inflexão pelo hardcore, com dois nomes fortes do estilo - os Terror, que nos explicam o código que seguem nas suas vidas a propósito do novo álbum «Live By The Code», e os Strife, que nos visitam em breve no decurso do imperdível Jurassic Club Fest, na República da Música, a 19 e 20 Abril.

Para além disso, temos dois nomes históricos do metal que continuam a dar cartas com os seus enésimos trabalhos, os Hypocrisy e os Amorphis, com os frontmen Peter Tägtgren e o Tomi Joutsen a sujeitarem-se a interrogatórios detalhados sobre o momento actual dos respectivos titãs. Mais recentes, mas igualmente marcantes, os Wardruna, liderados pelo intenso Kvitrafn com a ajuda preciosa do bem conhecido Gaahl, e os regressados Avantasia, que o Tobias Sammet não resistiu a reactivar, compõem o resto da comitiva estrangeira entrevistada.

Estrangeira, porque há ainda uma entrevista muito especial com os Switchtense, por ocasião do lançamento do seu DVD celebratório da primeira década de carreira, lançamento que também é criticado numa edição em que mais de 50 discos são postos à avaliação da nossa impiedosa equipa de "criticadores". Falando em momentos marcantes para o metal português, o «Perspective» dos Shrine está lá em cima no topo dos mais importantes, e assim sendo fomos ter com os seus criadores para nos recordamos da genialidade nele demonstrada, que ainda hoje perdura intocável.

Nas rubricas habituais, a Gazeta do Cagaço passa por um acagaçante exemplo do horror de nuestros hermanos, o Tesourinho Pertinente revisita um clássico do mais apropriado possível nesta época de fortes notícias eclesiásticas (conseguem imaginar qual?), os For The Glory aceitam o desafio sempre temível do LOUD! DJ, e o David Soares dá-nos mais uma lição de erudição no seu tenebroso Consultor Funerário.

Com lives, entrevistas curtas, passatempos e muito mais a encher as copiosas 68 páginas da edição de Abril, vai ser fácil sucumbir ao olhar penetrante do Papa Emeritus II nas bancas e trazer um exemplar para casa.

À venda a partir de dia 2 de Abril, terça-feira.
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Loud! #146 nas bancas dia 2

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OS FILHOS QUE A LUA DÁ

Todas as edições da LOUD! são especiais, modéstia à parte. Mas umas são ainda mais especiais, e esta é uma delas. A decisão de assinalar a passagem dos IRON MAIDEN pelo Pavilhão Atlântico no próximo dia 29 de Maio com mais uma presença na nossa capa da maior banda de heavy metal de sempre foi fácil. Óbvia, até. Mas a grandiosidade e a influência dos britânicos é de tal ordem, e o período da sua carreira que vêm celebrar - a digressão do inesquecível e emblemático «Seventh Son Of A Seventh Son» - é tão relevante que resolvemos, nós também, inovar e deixar uma marca que seja lembrada. Assim sendo, como artigo de capa, temos um conto absolutamente inédito e exclusivo da autoria do aclamado escritor DAVID SOARES - já conhecido dos nossos leitores pela sua participação bimestral no Consultor Funerário - intitulado «Os Filhos Que a Lua Dá; ou, Problemas de Um Projeccionista de Pornografia», inspirado no riquíssimo imaginário do «Seventh Son Of A Seventh Son» e recheado de referências que não passarão despercebidas a qualquer fã do disco. Como se não bastasse, ainda compomos esta invulgar e impactante homenagem aos Iron Maiden com outra, que tanto se direcciona à banda como aos seus apaixonados adeptos - em parceria com o blogue 33rpm, que recomendamos avidamente a qualquer leitor da LOUD!, fomos à descoberta de alguns dos coleccionadores mais dedicados de discos e parafernália diversa dos Iron Maiden que se encontram espalhados por esse país fora, provando que a banda inglesa é de facto inspiradora de paixões bastante fortes.

O golaço literário do David Soares já vale por si só o preço do "bilhete", mas a goleada de Maio compõe-se ainda com muitos outros floreados artísticos. Temos outro clássico do metal em entrevista, os ANTHRAX, que lançam um disco de covers surpreendente, os ICED EARTH de Jon Schaffer que assinalam o excelente momento de forma que atravessam com um épico DVD ao vivo gravado num antigo teatro cipriota, e o pilar do death metal, IMMOLATION, cujo frontman Ross Dolan mantém excelente conversa connosco acerca do novo disco.

Entrando em territórios mais inóspitos e de maior estranheza, a genialidade dos ALTAR OF PLAGUES continua em crescendo absoluto, e o novo «Teethed Glory & Injury» promete confundir e fascinar muita cabeça em igual medida, pelo que se torna essencial a leitura das três páginas de entrevista que temos com os irlandeses. Tal como as duas páginas dedicadas aos sempre misteriosos ARCKANUM, black metal "cósmico" fruto de uma só muito especial mente. Também os THE OCEAN, os TOXIC HOLOCAUST, os HEAVEN SHALL BURN e a nova e sublime revelação que são os PURSON têm todos lugar marcado nas páginas do #146.

Em termos de produção nacional, os HEAD:STONED proporcionam uma excelente conversa acerca do seu novo trabalho, e ainda recuamos dezassete anos para trazer à superfície o marcante «Strange Desire», dos INHUMAN, no nosso habitual Quadro de Honra.

Falando de rubricas habituais, o TESOURINHO PERTINENTE recupera uma obra de arte fortíssima coberta pelas areias do tempo, um disco bombástico dos suecos TAETRE. Jà o LOUD! DJ abateu-se desta vez sobre os LIFEDECEIVER, que estavam a ter um dia maravilhoso até termos decidido integrá-los também a eles no espírito Maidenesco deste número...

Com as edições deste ano do MOITA METAL FEST e do EXTREME METAL ATTACK em análise pormenorizada, as secções habituais RUÍNAS DO APOCALIPSE, GAZETA DO CAGAÇO e CURTAS (com IMPERIUM DEKADENZ, ENTRAILS, NAILS e THE MONOLITH DEATHCULT em destaque) a pleno gás e a montanha de críticas a discos do costume, é mais uma LOUD! que urge juntar à vossa colecção.

À venda a partir de dia 2 de Maio, quinta-feira.
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7º Filho do 7º Sol
 
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Loud! #147

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O GENE SULISTA

The south shall rise again, dizem as gentes dessa especial região dos Estados Unidos, e para já o novo álbum dos KYLESA parece ser a materialização sonora perfeita para esse ideal... e muito mais. «Ultraviolet» é não só um grande disco de rock "sulista", um potente e emblemático regresso da banda às edições discográficas, como também uma evolução importante no trajecto já longo do conjunto de Savannah, cheio de subtilezas e influências mais presentes que nunca que fazem dele um lançamento marcante de 2013. Face a isso, fomos conversar com a Laura Pleasants e com o Phillip Cope, para descobrir as motivações que levaram os Kylesa a fazer um disco desta dimensão, bem como descobrir mais acerca do colectivo coração que bate bem forte no âmago de uma das bandas mais acarinhadas pelo público do metal "alternativo" dos últimos anos.

Como os Kylesa são uma banda com uma forte componente de palco, calha bem que também a LOUD! de Junho esteja particularmente virada para o que se passou nos palcos nacionais (e não só) nos últimos tempos. Temos um relato detalhado dos importantes festivais SWR Barroselas Metalfest, Roadburn e Jurassic Club Fest, todos eles com vários tipos de extremidade para todos os gostos, bem como de todos os concertos importantes que tiveram lugar nas últimas semanas.

A produção nacional tem uma presença vincada na LOUD! de Junho, com os roqueiros descontrolados MR. MIYAGI e os abrutalhados grinders UTOPIUM, ambos a apresentarem grandes discos novos, a conviverem nas mesmas páginas que os históricos X-ACTO, cujo «Harmony As One» é objecto de saudosa recordação no habitual QUADRO DE HONRA. Temos ainda os novos combatentes GATES OF HELL em animada conversa, os A TREE OF SIGNS, com a sua nova formação, a submeterem-se ao desafio do LOUD! DJ, e o Hugo Andremon dos THE SORCERER (com estreia marcada para breve em palcos, no SMSF de Beja) a revelar a história por trás das suas imponentes tatuagens no LOUD! INK.

Internacionalmente, há nomes grandes a visitarem as nossas páginas, com os ORPHANED LAND, os DARK TRANQUILLITY, os THE BLACK DAHLIA MURDER e os THE DILLINGER ESCAPE PLAN todos sujeitos às nossas inquisitivas questões sobres os seus novos (e excelentes) trabalhos. No que toca ao underground menos obviamente popular, temos também os ASG, os BATTLE BEAST, os HOWL e os MUMAKIL a revelarem-se como fortes pretendentes a futuros nomes grandes dos seus respectivos subgéneros, e criadores de potenciais Tesourinhos Pertinentes dos próximos anos, como foram os LIFE OF AGONY, cujo «Soul Searching Sun» é revisitado com saudade.

À venda a partir da próxima 2ª feira, dia 3 de Junho.
 

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Loud! #148

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MACHADOS AO ALTO!

Para a edição de Julho, chamámos à capa os mais famosos guerreiros Viking da actualidade – os suecos AMON AMARTH têm já toda uma carreira construída a pulso, partindo como uma banda de death metal de minúscula dimensão chamada Scum para atingirem o gigante descomunal que são hoje. Gigantes em todos os sentidos – de popularidade, de influência no seu subgénero específico e também de forma puramente musical, como o novo «Deceiver Of The Gods» amplamente prova. Falámos com as duas “caras” mais visíveis da banda, o vocalista Johan Hegg, grande figura de proa e frontman de excepção, e o guitarrista Olavi Mikkonen, responsável pela maior parte daqueles riffs gélidos e de peso insuportável, e o resultado foram seis páginas a alternar entre o balanço de carreira e o entusiasmo pelo futuro, que ainda se prevê muito longo para os nórdicos.

Nórdicos também, se bem que da Finlândia, são os CHILDREN OF BODOM, banda que também tem granjeado novos e numerosos fãs a cada trabalho, e que obviamente merece a nossa atenção especial pelo disco novo que acabaram de lançar, «Halo Of Blood», uma espécie de regresso à melhor forma que evidenciaram no início da sua carreira.

Sendo estas as principais atracções da LOUD! 148, não se esgota aí, nem de perto, o manancial de metal e derivados que temos para oferecer este mês, na habitual mistura entre nomes estabelecidos e estrelas em ascensão que gostamos de promover – do lado dos estabelecidos, sem dúvida, os MY DYING BRIDE, que lançam novo EP de qualidade superlativa, que justifica inteiramente a bela conversa que mantivémos com o vocalista Aaron Stainthorpe. Noutro “universo” completamente diferente, mas igualmente essenciais e influentes, os já míticos INTEGRITY, uma das bandas de hardcore mais únicas e distintivas de sempre, falam-nos do seu novo disco, obviamente pela intimidante figura do seu líder Dwid Hellion. Em elevada ascensão estão, de formas completamente diferentes, os HUNTRESS e os SHINING – de um lado, um heavy metal com laivos de thrash que combina o tradicionalismo com uma costela vincadamente “mística” e uma frontwoman de respeito, Jill Janus, que nos dedicou parte do seu tempo para uma bela entrevista, do outro, uma entidade em constante mutação, que com o anterior disco «Blackjazz» se tornou subitamente num dos nomes mais focados dentro do metal progressivo mais extremo, e que volta a reinventar-se com o novíssimo «One One One».

Numa edição em que também os TESSERACT, os regressados EXTOL e os THE OLD WIND (com o antigo vocalista dos Breach, Tomas Hallbom!) passam pelas nossas páginas, o destaque em termos nacionais vai inteiramente para os históricos TARANTULA, que num QUADRO DE HONRA muito especial recordam o marcante «Kingdom Of Lusitania», numa conversa que contou com ambos os irmãos Barros.

Como não poderia deixar de ser, demos o devido destaque ao disco novo dos BLACK SABBATH – a nova, necessariamente polémica e universalmente antecipada obra da banda que é indiscutivelmente a nossa “sopa primordial” é dissecada com perícia pelo Ricardo S. Amorim, e ainda tem direito a uma das ilustrações mais memoráveis da “nossa” Stebba Ósk, daquelas que até vai dar gosto guardar para colecção.

O último mês também foi fértil em actividade de palco, e entre outros eventos, temos a análise dos nossos enviados ao grandioso concerto dos IRON MAIDEN na MEO Arena, o que de melhor e de mais LOUD!ável passou pelos palcos do OPTIMUS PRIMAVERA SOUND, e a reportagem completa do SANTA MARIA SUMMER FEST de Beja, por onde passaram alguns dos melhores valores do underground nacional – entre eles, os GÖATFUKK, que finalmente puderam dar um concerto com o seu vocalista Wanderer, ele que também acedeu ao nosso convite de falar sobre a sua arte corporal, sendo assim o objecto de “estudo” do LOUD! INK deste mês. Também passaram por Beja os REVENGEANCE, que acederam ao nosso outro desafio mensal – o LOUD! DJ, no qual não se saíram nada mal, mesmo com uma ou outra curveball habitual.

Com a rainha do underground internacional Kim Kelly a dar-nos mais uma molhada de recomendações por entre as suas RUÍNAS DO APOCALIPSE, o Luís Guerra a continuar a acagaçar-nos a todos com mais uma temível selecção de horror na GAZETA DO CAGAÇO, o Nelson Santos a desenterrar o quase esquecido «Design 19» dos SUNDOWN no TESOURINHO PERTINENTE, e o nosso director José Miguel Rodrigues a desencantar mais três bandas magníficas perdidas nos confins do Bandcamp no regressado EM FOCO, a LOUD! de Julho apresenta-se como particularmente imperdível.

Nas bancas a partir do próximo dia 2, terça-feira. Dois dias depois, na quinta-feira, dia 4, estaremos como habitualmente presentes na FNAC do Vasco da Gama em Lisboa, pelas 18.30, para a apresentação desta edição. É sempre um evento dinâmico, com belas conversas entre o pessoal da LOUD! e os nossos leitores que marcam presença, sobre música e não só. Como bónus, normalmente ainda tocamos uma malha ou outra em altos berros, o que é sempre interessante para ver as caras dos pobres outsiders que passam pela loja na altura. Vale a pena, por isso apareçam e aproveitem para comprar a revista na altura, caso não o tenham feito ainda.
 

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Loud! #149

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A VOZ DA RAIVA!

Gostamos de presentear os nossos leitores com nomes marcantes na edição de Agosto, a edição veraneante por excelência e que faz por merecer um esforço extra para que ajudemos a preencher as férias de muitos dos nossos leitores com uma figura maior da música pesada. Depois da celebração do quarto de século do «Appetite For Destruction» em Agosto de 2012, este ano temos na capa uma figura que até já tem mais do que 25 anos de carreira, uma carreira determinante na evolução do metal e da música extrema em geral. Falamos naturalmente de PHIL ANSELMO, ele que naturalmente ficará para a história como vocalista dos míticos Pantera, mas que tem ao longo dos anos mostrado uma diversidade e criatividade notáveis ao serviço de vários projectos. Desta vez, é com o seu próprio nome (com os The Illegals a acompanhar) que lança um disco, «Walk Through Exits Only», que serviu de mote a uma longa e expansiva conversa com a LOUD!. Não só isso, mas também reveladora - o Phil, que apesar de começar o seu novo disco com um tema chamado «Music Media Is My Whore», se mostrou de uma disponibilidade e simpatia notáveis, e até falou sem quaisquer problemas acerca dos rumores sobre uma eventual reunião dos Pantera com o Zakk Wylde na guitarra. Tudo para descobrir ao longo de seis páginas que certamente ficarão na memória para todos os fãs... e quem é que não é fã do Phil Anselmo?

Também recheado de grandes nomes do metal está a edição deste ano do festival VAGOS OPEN AIR, e fomos falar com dois dos headliners, os SAXON e os LACUNA COIL, em jeito de previsão do que aí vem já daqui a menos de duas semanas. Temos também um passatempo que vos permitirá ganhar entradas para o festival, mas terão que ser rápidos a participar! E como é costume, os nossos assinantes têm alguma vantagem...

No número 149 temos também em amplo destaque uma banda que cada vez cresce mais, tanto em termos de popularidade como de validade artística, percorrendo o seu próprio caminho e ignorando regras impostas por terceiros - os suecos WATAIN, um dos nomes mais fortes do black metal actual, depois de já terem merecido honras de capa aquando do lançamento do seu DVD no ano passado, voltam a empestar as nossas páginas com o pungente aroma a morte, que fede mais que nunca em «The Wild Hunt», o álbum novo que promete dar (e muito) que falar.

Tal como os Watain, também os DEAFHEAVEN são altamente desafiantes, e nós gostamos de provocadores. Assim sendo, falámos com o imponente vocalista George Clarke sobre o novo «Sunbather» e muitas outras coisas.

As entrevistas que restam para além destes destaques mostram bem o ecletismo da música extrema que tanto gostamos de saudar - das atmosferas lúgubres dos TRUE WIDOW, ao virtuosismo dos REVOCATION, passando pela loucura roqueira dos VALIENT THORR e pelo peso incomportável do death metal dos regressados GORGUTS, há barulho para todos os gostos. Se juntarmos ainda curtas com WOLVSERPENT, LORD DYING, 11PARANOIAS e EXHUMED, a tendência para a excelência e diversidade, não só de estilos mas também entre bandas novas e clássicos do antigamente, só aumenta. Quem diz que o metal está morto, tem que começar a olhar à volta com mais atenção!

No que diz respeito às rubricas habituais, o destaque vai todo para o QUADRO DE HONRA, onde fomos recordar aquele que é um dos clássicos mais irreverentes de toda a história do rock português - o «Rock Radioactivo» dos MATA-RATOS mereceu a que fossemos buscar toda a formação que o gravou (incluindo, obviamente, o único "sobrevivente" na formação actual, o vocalista Miguel Newton), e que ainda juntássemos à conversa o baixista anterior que, apesar de não ter chegado a essa fase, foi responsável por muitos dos seus momentos mais memoráveis. Nesta conversa a cinco, recordaram-se histórias amalucadas de tempos "caóticos", como a própria banda os apelida, e os melhores - e piores! - momentos de todo o trajecto da banda nos anos que antecederam a gravação do lendário disco.

Mantendo a toada de loucura desgarrada, aproveitámos o SARDINHA DE FERRO (que juntamente com o TUMULTO FEST e o belga GRASPOP merece honras de análise também nesta edição) para tocar uns discos aos happy grinders SERRABULHO, e o caos daí saído tem que ser lido para se acreditar...

Tudo isto nas bancas já esta semana, no dia 2, sexta-feira. Com o Phil a olhar para nós daquela maneira na capa, não se atrevam a deixá-la nos escaparates.
 

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Loud! #150

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MEDICINA EXTREMA

Para uma edição de número redondo como a 150, a LOUD! chamou à capa uma banda também "redonda" - no nosso mundo da música extrema, pouco haverá de mais universal e reconhecido do que os britânicos CARCASS. A lenda do grind e do death metal está, como se sabe, de volta, tendo transformado a sua reunião para concertos celebratórios numa reunião mesmo a sério, e finalmente o fruto das mentes ainda bem distorcidas (mesmo ao fim destes anos todos) de Jeff Walker e Bill Steer aparece sob a forma de «Surgical Steel». Basta olhar para a capa de contornos friamente médicos mas igualmente tenebrosa e ameaçadora, tal como as letras cirurgicamente terríveis de Walker - mesmo à «Necroticism»! - para nos sentirmos novamente em casa, como se estivessemos de volta aos mágicos early 90s. Claro que para um regresso triunfal de uma banda deste calibre teríamos que fazer algo de especial, e foi por isso que fomos conversar com ambos os míticos músicos por trás desta criação - o artigo de capa engloba entrevistas reveladoras com o o Jeff e o Bill onde os músicos revelam tudo o que está por trás deste comeback e deste disco marcante.

A confirmar o ecletismo que é uma das nossas bandeiras mais importantes, na restantes páginas da LOUD! de Setembro temos ainda nomes de uma importância semelhante aos Carcass, cada um no seu raio de acção estilístico específico - nomeadamente, o grande HENRY ROLLINS, que num one on one exclusivo com o nosso Ricardo S. Amorim nos deixa uma entrevista daquelas que vai ficar na memória, os veteranos TROUBLE, que aparecem revitalizados com um disco e um vocalista (bem conhecido...) novo, e os VISTA CHINO, que mesmo com um nome que ainda pode ser pouco familiar, tratam-se nada mais nada menos do que John Garcia, Brant Bjork e Nick Oliveri acompanhados de Bruno Fevery, ou seja, os Kyuss Lives! que foram obrigados a trocar de identidade mas que mantêm toda a sua genialidade intacta no novo «Peace».

Não se esgotam aí os motivos de interesse do redondo 150, que tem ainda entrevistas aprofundadas com valores firmes da actualidade, todos já com passagens pelos palcos portugueses e a apresentarem discos novos que prometem dar que falar nas listas de final de ano - os FLESHGOD APOCALYPSE com aquele que será o seu melhor disco até à data, os A STORM OF LIGHT com mais uma mutação estilística, os TURISAS com uma viragem surpreendente e os JUCIFER com o seu "álbum russo" são todos nomes bem conhecidos do público nacional e são por isso todos presenças mandatórias num número que ainda tem os tenebrosos SARKE (cuja voz é do Nocturno Culto dos Darkthrone, lembremo-nos) e os furiosos ALL PIGS MUST DIE como outros motivos de destaque.

Em termos nacionais, voltamos novamente aos "noventas" para recordar o «Vast» dos DISAFFECTED, peça importante da história do metal nacional, e damos ainda espaço aos mais novos com os PRIMAL ATTACK e os O QUARTO FANTASMA a mostrarem-se aos nossos leitores como nomes que interessa manter no nosso radar a partir de agora. E enquanto esperamos por um novo disco dos gigantes CONCEALMENT, pusemo-los à prova no LOUD! DJ, teste de fogo que superaram com elevada distinção.

Temos ainda as nossas rubricas habituais, com o José Carlos Santos a escavar os fundos do baú dos TESOURINHOS para trazer à superfície aquele que ele continua a insistir que é o melhor disco de post rock de sempre que nunca ninguém ouviu e o José Miguel Rodrigues a escavar também os confins do Bandcamp no EM FOCO, para que fiquem todos alerta desde já em relação a bandas que vão certamente ser Tesourinhos daqui a uma década. Lembrem-se de onde as viram primeiro!

Houve ainda dois dos mais importantes festivais do ano, o português VAGOS OPEN AIR e o britânico BLOODSTOCK OPEN AIR, no mesmo fim de semana, mas conseguimos multiplicar-nos para vos trazer reportagens alargadas de ambos, para que os que foram recordem os melhores momentos lá passados e os que não foram saberem porque é que para o ano têm que ir.

Tudo isto, e mais coisas ainda, nas bancas dia 2 de Setembro, para começar a próxima semana da melhor maneira possível.
 
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