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Brasil: Revista ‘Veja’ avança mais pormenores sobre casos de corrupção

Rotertinho

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Brasil: Revista ‘Veja’ avança mais pormenores sobre casos de corrupção
Novas acusações contra Erenice

Assessores corruptos de Erenice Guerra, ex-ministra da Presidência e braço-direito de Dilma Rousseff, eram pagos em dinheiro vivo, no próprio Palácio Presidencial, onde fica o gabinete de Lula da Silva e onde ficavam também os de Dilma e de Erenice. A denúncia é publicada na edição desta semana da revista ‘Veja’, que faz novas acusações a Erenice Guerra e assessores e familiares da sucessora de Dilma, que se demitiu sexta-feira na sequência do escândalo.

A ‘Veja’ afirma que, entre outros, um assessor de Erenice, Vinícius de Oliveira Castro, recebeu no ano passado no palácio um pacote com maços de notas totalizando 90 mil euros, que, segundo a revista, eram o pagamento de ‘luvas’ pela sua participação na compra pelo governo federal de milhões de doses de um medicamento para combater a gripe H1N1, que então assolava o Brasil e o Mundo. Vinícius é sócio de Israel Guerra, filho de Erenice, numa consultoria de Brasília acusada de cobrar ‘luvas’ para facilitar negócios entre empresários e o governo.

Ainda segundo a revista, Erenice Guerra – que era na altura secretária executiva da Presidência, nomeada por Dilma, e que sucedeu a esta em Abril para que a amiga e madrinha política participasse na corrida presidencial –, além de favorecer vários irmãos, igualmente suspeitos de irregularidades, usou o cargo para ajudar o marido, o engenheiro José Roberto Camargo. Graças a isso, ele conseguiu que a pequena empresa Unicel ganhasse uma concessão para operar telemóveis no interior de São Paulo, num negócio de 45 milhões de euros.

OPOSIÇÃO QUER OUVIR DILMA NO SENADO

A oposição quer explicações da ex-ministra e agora candidata presidencial Dilma Rousseff sobre a sucessão de denúncias contra a sua ex-braço-direito Erenice Guerra.

O senador Álvaro Dias vai hoje apresentar no Senado um pedido para a convocação de Dilma, que tem classificado as denúncias como "factóides" inventados pela oposição. Mas ontem, antecipando-se à convocação oficial, Dilma afirmou em Brasília que não vai depor e que do senador Álvaro Dias "não aceitaria nem mesmo um convite para tomar café".


Correio da Manhã
 
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