Rotertinho
GF Ouro
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Albufeira: Número de queixas nos postos da GNR subiu no Verão
Turistas sovados e roubados na rua
Os gritos da turista holandesa foram ouvidos por vários moradores da rua Latino Coelho, junto ao elevador do Peneco, em Albufeira. Ao mesmo tempo, o marido da estrangeira era espancado por um grupo de assaltantes que lhe tentava roubar a carteira.
O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira, pouco depois das 01h30, e junta-se à lista de mais de mil queixas de furtos e roubos apresentadas nos dois postos da GNR de Albufeira nos meses de Verão (mais duzentas do que em 2009).
"Ouvi os gritos da senhora e vi que ficou com a roupa toda rasgada", descreveu um morador ao CM. O homem "estava no chão a levar socos e pontapés". Duas noites antes tinha sido a vez de um turista inglês ser brutalmente agredido e roubado, na mesma zona, por volta das 02h00. Ao que o CM apurou, a vítima pediu ajuda na recepção de um hotel e teve de ser transportada ao hospital. Pelo menos no primeiro caso, a GNR foi chamada ao local mas as autoridades nunca apareceram, deixando "revoltado" o casal de turistas.
A mesma indignação sentiu José Mário, na quarta-feira da semana passada, quando lhe roubaram um cofre com 700 euros, no mercado. O comerciante de peixe pediu ajuda no posto da GNR, a 150 metros, mas disseram-lhe que "não havia patrulhas de piquete disponíveis".
O CM pediu esclarecimentos ao Comando de Faro da GNR, que respondeu não ter "tempo disponível para o tratamento dos elementos solicitados", remetendo para "outra data" os esclarecimentos.
POSTO FECHADO E SEM AVISO
Dezenas de vítimas desistem de apresentar queixa, depois de serem assaltadas, quando se dirigem ao posto da GNR na Baixa de Albufeira e o encontram fechado. Apesar de a cidade continuar "cheia de turistas", as instalações passaram a fechar às 17h00, desde o início de Setembro. Depois desta hora, as vítimas que pretendam apresentar queixa têm de se dirigir ao posto central, na Estrada de Vale Pedras. O problema é que não há qualquer aviso com essas indicações e a maioria desiste. "Os estrangeiros chegam aqui e ao verem o posto fechado vão embora e já não apresentam queixa, alguns perguntam e pagam um táxi para ir ao outro posto, mas a maioria desiste porque não sabe para onde ir", confidenciou ao CM um taxista, que faz serviço na praça em frente ao posto da GNR da Baixa, na Av. 25 de Abril.
Correio da Manhã
Turistas sovados e roubados na rua
Os gritos da turista holandesa foram ouvidos por vários moradores da rua Latino Coelho, junto ao elevador do Peneco, em Albufeira. Ao mesmo tempo, o marido da estrangeira era espancado por um grupo de assaltantes que lhe tentava roubar a carteira.
O caso aconteceu na madrugada de quarta-feira, pouco depois das 01h30, e junta-se à lista de mais de mil queixas de furtos e roubos apresentadas nos dois postos da GNR de Albufeira nos meses de Verão (mais duzentas do que em 2009).
"Ouvi os gritos da senhora e vi que ficou com a roupa toda rasgada", descreveu um morador ao CM. O homem "estava no chão a levar socos e pontapés". Duas noites antes tinha sido a vez de um turista inglês ser brutalmente agredido e roubado, na mesma zona, por volta das 02h00. Ao que o CM apurou, a vítima pediu ajuda na recepção de um hotel e teve de ser transportada ao hospital. Pelo menos no primeiro caso, a GNR foi chamada ao local mas as autoridades nunca apareceram, deixando "revoltado" o casal de turistas.
A mesma indignação sentiu José Mário, na quarta-feira da semana passada, quando lhe roubaram um cofre com 700 euros, no mercado. O comerciante de peixe pediu ajuda no posto da GNR, a 150 metros, mas disseram-lhe que "não havia patrulhas de piquete disponíveis".
O CM pediu esclarecimentos ao Comando de Faro da GNR, que respondeu não ter "tempo disponível para o tratamento dos elementos solicitados", remetendo para "outra data" os esclarecimentos.
POSTO FECHADO E SEM AVISO
Dezenas de vítimas desistem de apresentar queixa, depois de serem assaltadas, quando se dirigem ao posto da GNR na Baixa de Albufeira e o encontram fechado. Apesar de a cidade continuar "cheia de turistas", as instalações passaram a fechar às 17h00, desde o início de Setembro. Depois desta hora, as vítimas que pretendam apresentar queixa têm de se dirigir ao posto central, na Estrada de Vale Pedras. O problema é que não há qualquer aviso com essas indicações e a maioria desiste. "Os estrangeiros chegam aqui e ao verem o posto fechado vão embora e já não apresentam queixa, alguns perguntam e pagam um táxi para ir ao outro posto, mas a maioria desiste porque não sabe para onde ir", confidenciou ao CM um taxista, que faz serviço na praça em frente ao posto da GNR da Baixa, na Av. 25 de Abril.
Correio da Manhã