Rotertinho
GF Ouro
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Barcelos: Menina, de 4 anos, salva por um bombeiro e por gerente de talho
Mãe deixou menor que caiu de 4º andar sozinha em casa
"A minha mamã, eu quero a minha mamã". Foi já nos braços de um dos dois homens que a salvaram, que a pequena Eva, a menina que anteontem caiu do 4º andar de um prédio em Barcelos, gritou desesperada pela mãe. A mulher tinha saído de casa momentos antes, deixando a filha de quatro anos sozinha.
"A menina estava a ver televisão e a mãe decidiu ir ao supermercado. Nunca pensou que isto acontecesse. Agora tem vergonha, porque toda a gente pensa que é uma má mãe", contou uma amiga, que não quer ser identificada.
A menina, que apenas sofreu escoriações, apercebeu-se de que a mãe saiu de casa. A criança foi à varanda, que fica a 12 metros de altura do chão, chamar pela progenitora e acabou por tentar passar pelas grades. "A menina ficou agarrada ao parapeito da varanda. Quando a vi ali pendurada só pensei que tinha de a ajudar. Pedi-lhe que se aguentasse, depois chegou o bombeiro e ela caiu logo nos nossos braços", explicou João Lamela, o gerente de um talho que com Fernando Rodrigues, bombeiro de Viatodos, salvou a criança.
A mãe acabou por voltar a casa minutos depois de a menor ser salva. "Ela hoje [ontem] veio com a menina agradecer-me pelo que fiz. A criança está bem, é o que importa. Se não fizesse nada por ela não conseguia viver bem comigo mesmo", desabafou João Lamela.
O CM contactou a Comissão de Protecção de Menores que afirmou que a família não está sinalizada e que não será tomada, para já, qualquer providência no caso.
REFORÇA SEGURANÇA NO ANDAR
Durante o dia de ontem, a mãe da pequena Eva mandou colocar uma rede mais alta na varanda de onde a menina caiu. A mulher recusou-se, no entanto, a prestar qualquer esclarecimento sobre o que aconteceu no dia anterior.
"Ela está em choque, nunca pensou que acontecesse uma tragédia destas. Mas a verdade é que ela errou. Nenhuma mãe pode deixar um filho sozinho. As crianças são muito irrequietas", disse uma amiga ao CM. Além de Eva, no apartamento residem mais duas crianças, uma delas fruto de um anterior relacionamento do pai da menina, que se encontra emigrado. "É uma família humilde, mas ela trata muito bem das crianças. Não lhes falta nada", afirmou Maria das Dores, uma vizinha.
Correio da Manhã
Mãe deixou menor que caiu de 4º andar sozinha em casa
"A minha mamã, eu quero a minha mamã". Foi já nos braços de um dos dois homens que a salvaram, que a pequena Eva, a menina que anteontem caiu do 4º andar de um prédio em Barcelos, gritou desesperada pela mãe. A mulher tinha saído de casa momentos antes, deixando a filha de quatro anos sozinha.
"A menina estava a ver televisão e a mãe decidiu ir ao supermercado. Nunca pensou que isto acontecesse. Agora tem vergonha, porque toda a gente pensa que é uma má mãe", contou uma amiga, que não quer ser identificada.
A menina, que apenas sofreu escoriações, apercebeu-se de que a mãe saiu de casa. A criança foi à varanda, que fica a 12 metros de altura do chão, chamar pela progenitora e acabou por tentar passar pelas grades. "A menina ficou agarrada ao parapeito da varanda. Quando a vi ali pendurada só pensei que tinha de a ajudar. Pedi-lhe que se aguentasse, depois chegou o bombeiro e ela caiu logo nos nossos braços", explicou João Lamela, o gerente de um talho que com Fernando Rodrigues, bombeiro de Viatodos, salvou a criança.
A mãe acabou por voltar a casa minutos depois de a menor ser salva. "Ela hoje [ontem] veio com a menina agradecer-me pelo que fiz. A criança está bem, é o que importa. Se não fizesse nada por ela não conseguia viver bem comigo mesmo", desabafou João Lamela.
O CM contactou a Comissão de Protecção de Menores que afirmou que a família não está sinalizada e que não será tomada, para já, qualquer providência no caso.
REFORÇA SEGURANÇA NO ANDAR
Durante o dia de ontem, a mãe da pequena Eva mandou colocar uma rede mais alta na varanda de onde a menina caiu. A mulher recusou-se, no entanto, a prestar qualquer esclarecimento sobre o que aconteceu no dia anterior.
"Ela está em choque, nunca pensou que acontecesse uma tragédia destas. Mas a verdade é que ela errou. Nenhuma mãe pode deixar um filho sozinho. As crianças são muito irrequietas", disse uma amiga ao CM. Além de Eva, no apartamento residem mais duas crianças, uma delas fruto de um anterior relacionamento do pai da menina, que se encontra emigrado. "É uma família humilde, mas ela trata muito bem das crianças. Não lhes falta nada", afirmou Maria das Dores, uma vizinha.
Correio da Manhã