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Uma descarga eléctrica de 15 mil volt s causou a morte a um homem de 28 anos que, ao que tudo indica, tentava furtar cobre numa antiga fábrica, em S. Mamede de Infesta (Matosinhos). O cadáver foi descoberto, ontem, pelo tio da vítima e por agentes da PSP.
Há cerca de uma semana que os familiares não sabiam do paradeiro de Nuno Ferreira, um toxicodependente a residir no Bairro do Seixo, em S. Mamede de Infesta, Matosinhos. Foi a persistência do tio, António Ferreira – encetou uma “investigação” por conta própria – que culminou na descoberta do corpo, ontem à tarde, nas instalações da Novinco, fábrica de materiais de construção encerrada há mais de um ano.
“O meu irmão já tinha ido no sábado à esquadra e disseram-lhe que não havia dados que apontassem para que o meu sobrinho estivesse morto. No bairro onde ele morava já se constava que ele tinha morrido electrocutado na Novinco, mas a Polícia foi à fábrica e não encontrou nada. Hoje (ontem) insisti na esquadra e fui outra vez à fábrica com polícias da investigação criminal. Pelo cheiro, encontrei o corpo junto à cabina de um posto de transformação de electricidade”, contou António Ferreira.
“Tinha de aparecer”
“Estava irreconhecível. Todo preto. Vi que era ele pela roupa”, acrescentou o tio, que se deslocou à antiga fábrica com a PSP cerca das 17 horas. “Vivo ou morto, ele tinha de aparecer...”, desabafou, estranhando o facto de “apesar de a fábrica estar encerrada há muito tempo ainda ter as linhas de electricidade activadas”. “A EDP teve que as vir desligar”, revelou.
Nuno Ferreira estava separado da mulher e tinha uma filha ?que tem à volta de quatro anos?, contou o tio. Estaria a morar actualmente numa carrinha, no Bairro do Seixo, segundo informações obtidas pelo tio. ?Ele era toxicodependente e eu tinha um plano para o internar e recuperar. Ultimamente, só estava na metadona. Mas já não deu tempo para nada. Não esperava isto?, lamentou o familiar.
O corpo só foi removido do local, de difícil acesso e debaixo de um densa escuridão, cerca das 22 horas e transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto.
Fonte JN
Há cerca de uma semana que os familiares não sabiam do paradeiro de Nuno Ferreira, um toxicodependente a residir no Bairro do Seixo, em S. Mamede de Infesta, Matosinhos. Foi a persistência do tio, António Ferreira – encetou uma “investigação” por conta própria – que culminou na descoberta do corpo, ontem à tarde, nas instalações da Novinco, fábrica de materiais de construção encerrada há mais de um ano.
“O meu irmão já tinha ido no sábado à esquadra e disseram-lhe que não havia dados que apontassem para que o meu sobrinho estivesse morto. No bairro onde ele morava já se constava que ele tinha morrido electrocutado na Novinco, mas a Polícia foi à fábrica e não encontrou nada. Hoje (ontem) insisti na esquadra e fui outra vez à fábrica com polícias da investigação criminal. Pelo cheiro, encontrei o corpo junto à cabina de um posto de transformação de electricidade”, contou António Ferreira.
“Tinha de aparecer”
“Estava irreconhecível. Todo preto. Vi que era ele pela roupa”, acrescentou o tio, que se deslocou à antiga fábrica com a PSP cerca das 17 horas. “Vivo ou morto, ele tinha de aparecer...”, desabafou, estranhando o facto de “apesar de a fábrica estar encerrada há muito tempo ainda ter as linhas de electricidade activadas”. “A EDP teve que as vir desligar”, revelou.
Nuno Ferreira estava separado da mulher e tinha uma filha ?que tem à volta de quatro anos?, contou o tio. Estaria a morar actualmente numa carrinha, no Bairro do Seixo, segundo informações obtidas pelo tio. ?Ele era toxicodependente e eu tinha um plano para o internar e recuperar. Ultimamente, só estava na metadona. Mas já não deu tempo para nada. Não esperava isto?, lamentou o familiar.
O corpo só foi removido do local, de difícil acesso e debaixo de um densa escuridão, cerca das 22 horas e transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto.
Fonte JN