- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
Portugal tornou-se esta semana no segundo país com os pacotes mais gravosos para os cidadãos e contribuintes, depois da Grécia, disse hoje, sábado, em Atenas o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.
"A experiência da Grécia é muito ilustrativa do resultado terrível que estas medidas, que criam uma recessão, têm vindo a causar", sublinhou o líder do Bloco de Esquerda em declarações à agência Lusa, à margem da participação num comício promovido pelo Synaspismos, o maior partido da coligação de esquerda da Grécia (Syriza), que contou com a presença de cerca de 20 mil pessoas.
Para Louçã, a política de austeridade na Grécia provou "exactamente a razão pela qual Portugal não pode impor este aumento de impostos, a redução de salários da Função Pública e o corte dos apoios aos mais pobres, ao mesmo tempo que reduz o investimento" público.
"São tudo receitas para o desastre, e o desastre já se está a viver na Grécia", sublinhou.
Para o líder do BE, a Grécia demonstra assim a "razão pela qual Portugal não pode seguir este caminho de destruição da economia e de agravamento da recessão neste e no próximo ano".
No comício de hoje, a mensagem de Francisco Louçã para os gregos é clara: "é preciso uma esquerda europeia com muita energia para encontrar alternativas concretas aos aumentos de impostos".
O líder do Bloco de Esquerda apela assim a uma "mobilização conjunta da esquerda" europeia.
"Precisamos de uma Europa que resista à destruição que a senhora Merkel e os planos de austeridade de Portugal, ou da Grécia ou de outros países têm vindo a provocar", disse.
O Governo anunciou a 29 Setembro um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas.
Entre essas medidas estão o corte de salários de 05 por cento no total da massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.
O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.
Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.
Fonte JN
"A experiência da Grécia é muito ilustrativa do resultado terrível que estas medidas, que criam uma recessão, têm vindo a causar", sublinhou o líder do Bloco de Esquerda em declarações à agência Lusa, à margem da participação num comício promovido pelo Synaspismos, o maior partido da coligação de esquerda da Grécia (Syriza), que contou com a presença de cerca de 20 mil pessoas.
Para Louçã, a política de austeridade na Grécia provou "exactamente a razão pela qual Portugal não pode impor este aumento de impostos, a redução de salários da Função Pública e o corte dos apoios aos mais pobres, ao mesmo tempo que reduz o investimento" público.
"São tudo receitas para o desastre, e o desastre já se está a viver na Grécia", sublinhou.
Para o líder do BE, a Grécia demonstra assim a "razão pela qual Portugal não pode seguir este caminho de destruição da economia e de agravamento da recessão neste e no próximo ano".
No comício de hoje, a mensagem de Francisco Louçã para os gregos é clara: "é preciso uma esquerda europeia com muita energia para encontrar alternativas concretas aos aumentos de impostos".
O líder do Bloco de Esquerda apela assim a uma "mobilização conjunta da esquerda" europeia.
"Precisamos de uma Europa que resista à destruição que a senhora Merkel e os planos de austeridade de Portugal, ou da Grécia ou de outros países têm vindo a provocar", disse.
O Governo anunciou a 29 Setembro um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas.
Entre essas medidas estão o corte de salários de 05 por cento no total da massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.
O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.
Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.
Fonte JN