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Um indivíduo, de 18 anos, já com passado policial por roubo e tráfico de droga, vai ser julgado por dois crimes de violação. Acusado de ter violado duas mulheres no bairro do Cerco do Porto, o suposto predador sexual tinha o hábito de atacar pelas sete da manhã.
10 de Dezembro de 2009. O jovem estava sentado numas escadas da rua de Valpaços, no Bairro do Cerco, no Porto, à hora fatal. Viu uma mulher de 21 anos a levar a filha pequena à casa da ama e esperou que ela voltasse a passar no local.
Segundo a acusação pública, quando regressou, correu em direcção a ela, agarrou-a por trás pelo pescoço e ter-lhe-á dito: “Não grites porque tenho uma faca e é pior”. Subtraiu-lhe o telemóvel que levava no momento e obrigou-a a entrar numa garagem do edifício Nortecoope, naquele bairro, que tinha a porta da garagem estroncada.
De seguida, atirou-a para um colchão velho ali depositado, levou-lhe o vestido, baixou-lhe a roupa interior e violou-a, deixando-lhe vestígios na perna direita. De nada adiantou a resistência da vítima que, após o crime, só teve tempo de regressar à casa da ama da filha. Queixou-se às autoridades e foi levada ao Hospital S. João, para receber assistência médica.
Este é o relato de uma violação por parte de um indivíduo, vendedor ambulante, que, por aqueles dias, não terá sido episódio único. A 19 de Dezembro, também pelas sete da manhã, o mesmo suspeito resolveu furtar um automóvel ligeiro de mercadorias e passou na rua da Nau de São Gabriel, no Porto. Tal como na abordagem à primeira vítima, agarrou-a por trás, exibiu-lhe um objecto semelhante a uma faca. Levou-a na viatura até um local ermo, junto a uma capela, na Rua Santo António de Contumil e violou-a.
Após a detenção do suspeito pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, em Maio passado, esta vítima acabou por desistir da queixa, por razões não concretamente apuradas.
Para compor os indícios que levaram à detenção do indivíduo, a PJ teve de procurá-lo em várias moradas que lhe eram conhecidas, incluindo ligadas ao seu clã familiar. Numa delas, a mãe chegou a dizer aos inspectores que tinha conhecimento da queixa por violação contra o filho, mas quis convencê-los de que se tratou de uma relação sexual consentida. Aliás, nessa altura havia já contactos com advogados.
Só que, mesmo sabendo que a polícia andava à procura dele, o indivíduo não se apresentou e andou escondido noutras residências, o que obrigou a PJ a montar vigilâncias. O suspeito acabou por ser detido em Rio Tinto, em casa do sogro. Análises de ADN confirmaram que houve relações sexuais. Só que o suspeito diz que conhecia a vítima, que chegou a ter com ela um relacionamento e que o acto sexual foi consentido.
O julgamento inicia-se quinta-feira, nas Varas Criminais do Porto, à porta fechada, por se tratar de crimes sexuais.
Agredido na cadeia
Colocado em prisão preventiva por ordem judicial, quando chegou à cadeia de Custóias, em Matosinhos, O alegado violador foi violentamente agredido pelos restantes presos, o que levou o Ministério Público a abrir um inquérito em que, desta vez, figura como ofendido.
O mesmo indivíduo tem outro processo, ainda em curso, no qual é acusado da prática dos crimes de roubo, sequestro, burla informática e posse ilegal de armas.
Fonte: Jornal de Notícias
10 de Dezembro de 2009. O jovem estava sentado numas escadas da rua de Valpaços, no Bairro do Cerco, no Porto, à hora fatal. Viu uma mulher de 21 anos a levar a filha pequena à casa da ama e esperou que ela voltasse a passar no local.
Segundo a acusação pública, quando regressou, correu em direcção a ela, agarrou-a por trás pelo pescoço e ter-lhe-á dito: “Não grites porque tenho uma faca e é pior”. Subtraiu-lhe o telemóvel que levava no momento e obrigou-a a entrar numa garagem do edifício Nortecoope, naquele bairro, que tinha a porta da garagem estroncada.
De seguida, atirou-a para um colchão velho ali depositado, levou-lhe o vestido, baixou-lhe a roupa interior e violou-a, deixando-lhe vestígios na perna direita. De nada adiantou a resistência da vítima que, após o crime, só teve tempo de regressar à casa da ama da filha. Queixou-se às autoridades e foi levada ao Hospital S. João, para receber assistência médica.
Este é o relato de uma violação por parte de um indivíduo, vendedor ambulante, que, por aqueles dias, não terá sido episódio único. A 19 de Dezembro, também pelas sete da manhã, o mesmo suspeito resolveu furtar um automóvel ligeiro de mercadorias e passou na rua da Nau de São Gabriel, no Porto. Tal como na abordagem à primeira vítima, agarrou-a por trás, exibiu-lhe um objecto semelhante a uma faca. Levou-a na viatura até um local ermo, junto a uma capela, na Rua Santo António de Contumil e violou-a.
Após a detenção do suspeito pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, em Maio passado, esta vítima acabou por desistir da queixa, por razões não concretamente apuradas.
Para compor os indícios que levaram à detenção do indivíduo, a PJ teve de procurá-lo em várias moradas que lhe eram conhecidas, incluindo ligadas ao seu clã familiar. Numa delas, a mãe chegou a dizer aos inspectores que tinha conhecimento da queixa por violação contra o filho, mas quis convencê-los de que se tratou de uma relação sexual consentida. Aliás, nessa altura havia já contactos com advogados.
Só que, mesmo sabendo que a polícia andava à procura dele, o indivíduo não se apresentou e andou escondido noutras residências, o que obrigou a PJ a montar vigilâncias. O suspeito acabou por ser detido em Rio Tinto, em casa do sogro. Análises de ADN confirmaram que houve relações sexuais. Só que o suspeito diz que conhecia a vítima, que chegou a ter com ela um relacionamento e que o acto sexual foi consentido.
O julgamento inicia-se quinta-feira, nas Varas Criminais do Porto, à porta fechada, por se tratar de crimes sexuais.
Agredido na cadeia
Colocado em prisão preventiva por ordem judicial, quando chegou à cadeia de Custóias, em Matosinhos, O alegado violador foi violentamente agredido pelos restantes presos, o que levou o Ministério Público a abrir um inquérito em que, desta vez, figura como ofendido.
O mesmo indivíduo tem outro processo, ainda em curso, no qual é acusado da prática dos crimes de roubo, sequestro, burla informática e posse ilegal de armas.
Fonte: Jornal de Notícias