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Estrutura desprendeu-se sem ninguém lhe tocar e caiu sobre as pernas de menino de oito anos
O portão de ferro de uma escola de Olhão inaugurada há apenas quatro meses caiu ontem, segunda-feira, atingindo uma criança de oito anos, que ficou ferida nas pernas sem gravidade. O incidente levanta dúvidas quanto à segurança do estabelecimento.
O rapaz e um grupo de colegas estavam no interior da E.B. 2,3 José Carlos da Maia quando, por volta do 12 horas, o portão caiu sem que nada o fizesse prever. Segundo testemunhas, as crianças nem sequer tocaram na estrutura, que desliza por calhas fixas ao chão e que é utilizada para a entrada e saída de viaturas.
Na altura, o portão estava fechado e os estudantes conversavam junto ao muro do quintal de uma vivenda, situada paredes-meias com o estabelecimento de ensino.
“Gostam de estar naquele local a ver os meus cães que estão no quintal”, disse o proprietário da moradia, que testemunhou o incidente. “Vi o portão cair em cima do miúdo. Por sorte atingiu apenas um dos que estavam no grupo e apenas na zona das pernas. Foi um grande susto”, contou Joaquim Soares.
A tudo isto assistiu também o pai de dois alunos, que tinha acabado de colocar os filhos no carro estacionado à porta da escola. “Tentei socorrê-lo levantando o portão e assim retirá-lo de cima do rapaz, que chorava com dores, mas não consegui porque era demasiado pesado”, explicou Leonel Pereira. Foi este pai quem telefonou para o 112 a pedir ajuda. “Disseram-nos para não mexermos na vítima. Apenas levantámos a estrutura, o que só foi possível graças ao esforço de três homens, que ouviram os meus gritos e prontificaram-se a ajudar ”, acrescentou.
O INEM foi chamado ao local e transportou o rapaz para o Hospital Central de Faro depois de lhe terem sido imobilizadas as pernas. Ao que o JN apurou junto de fonte hospitalar, foi observado por médicos da Pediatria e do Serviço de Ortopedia. Sofreu uma contusão e foi-lhe colocado gesso nas pernas e teve alta durante a tarde.
Todos os indícios apontam para que na origem do incidente tenha estado o desprendimento de um dos parafusos que une o portão à restante vedação de ferro, mas só o inquérito já aberto poderá esclarecer o que aconteceu.
Leonel Pereira teme pela segurança dos filhos. “A escola foi inaugurada em Junho e já está a dar problemas. Felizmente foi nas pernas. Se tivesse sido na cabeça, o desfecho poderia ter sido trágico”, lamenta o encarregado de educação, ao mesmo tempo que pede para serem apuradas responsabilidades.
Uma equipa de técnicos do serviço de Obras Públicas da Câmara Municipal de Olhão e também de uma empresa externa de fiscalização estiveram ontem na escola para determinar quais as causas do acidente.
“Aparentemente houve um parafuso que se soltou, o que é difícil de explicar e de aceitar que aconteça numa escola nova”, disse, ao JN, o vereador da Educação, António Pina. Como se soltou – se sozinho ou devido à intervenção de terceiros – é o dos aspectos que o inquérito, entretanto instaurado, pretende esclarecer.
O seguro escolar foi accionado e poderão ser imputadas culpas à empresa responsável pela obra se ficar provado que se tratou de um caso de possível negligência. Segundo António Pina, a autarquia contactou os pais do rapaz, um casal de imigrantes de Leste, e garante estar disponível para apoiá-los “no que for necessário”.
Jonte: Jornal de Noticias
O portão de ferro de uma escola de Olhão inaugurada há apenas quatro meses caiu ontem, segunda-feira, atingindo uma criança de oito anos, que ficou ferida nas pernas sem gravidade. O incidente levanta dúvidas quanto à segurança do estabelecimento.
O rapaz e um grupo de colegas estavam no interior da E.B. 2,3 José Carlos da Maia quando, por volta do 12 horas, o portão caiu sem que nada o fizesse prever. Segundo testemunhas, as crianças nem sequer tocaram na estrutura, que desliza por calhas fixas ao chão e que é utilizada para a entrada e saída de viaturas.
Na altura, o portão estava fechado e os estudantes conversavam junto ao muro do quintal de uma vivenda, situada paredes-meias com o estabelecimento de ensino.
“Gostam de estar naquele local a ver os meus cães que estão no quintal”, disse o proprietário da moradia, que testemunhou o incidente. “Vi o portão cair em cima do miúdo. Por sorte atingiu apenas um dos que estavam no grupo e apenas na zona das pernas. Foi um grande susto”, contou Joaquim Soares.
A tudo isto assistiu também o pai de dois alunos, que tinha acabado de colocar os filhos no carro estacionado à porta da escola. “Tentei socorrê-lo levantando o portão e assim retirá-lo de cima do rapaz, que chorava com dores, mas não consegui porque era demasiado pesado”, explicou Leonel Pereira. Foi este pai quem telefonou para o 112 a pedir ajuda. “Disseram-nos para não mexermos na vítima. Apenas levantámos a estrutura, o que só foi possível graças ao esforço de três homens, que ouviram os meus gritos e prontificaram-se a ajudar ”, acrescentou.
O INEM foi chamado ao local e transportou o rapaz para o Hospital Central de Faro depois de lhe terem sido imobilizadas as pernas. Ao que o JN apurou junto de fonte hospitalar, foi observado por médicos da Pediatria e do Serviço de Ortopedia. Sofreu uma contusão e foi-lhe colocado gesso nas pernas e teve alta durante a tarde.
Todos os indícios apontam para que na origem do incidente tenha estado o desprendimento de um dos parafusos que une o portão à restante vedação de ferro, mas só o inquérito já aberto poderá esclarecer o que aconteceu.
Leonel Pereira teme pela segurança dos filhos. “A escola foi inaugurada em Junho e já está a dar problemas. Felizmente foi nas pernas. Se tivesse sido na cabeça, o desfecho poderia ter sido trágico”, lamenta o encarregado de educação, ao mesmo tempo que pede para serem apuradas responsabilidades.
Uma equipa de técnicos do serviço de Obras Públicas da Câmara Municipal de Olhão e também de uma empresa externa de fiscalização estiveram ontem na escola para determinar quais as causas do acidente.
“Aparentemente houve um parafuso que se soltou, o que é difícil de explicar e de aceitar que aconteça numa escola nova”, disse, ao JN, o vereador da Educação, António Pina. Como se soltou – se sozinho ou devido à intervenção de terceiros – é o dos aspectos que o inquérito, entretanto instaurado, pretende esclarecer.
O seguro escolar foi accionado e poderão ser imputadas culpas à empresa responsável pela obra se ficar provado que se tratou de um caso de possível negligência. Segundo António Pina, a autarquia contactou os pais do rapaz, um casal de imigrantes de Leste, e garante estar disponível para apoiá-los “no que for necessário”.
Jonte: Jornal de Noticias