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Trabalhadores da Galp decidem aderir à greve geral

florindo

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A organização representativa dos trabalhadores da Galp Energia decidiu hoje, quinta-feira, aderir à greve geral de 24 de novembro em protesto contra a privatização da empresa, a "repressão" sobre os trabalhadores e as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.

"Por causa da privatização e da repressão sobre os trabalhadores já tínhamos um conjunto de coisas decididas, mas, entretanto, a governação de José Sócrates levou a um conjunto de medidas que intensificam a ofensiva contra os trabalhadores da Petrogal e que justificam ainda mais que se faça alguma coisa", afirmou à agência Lusa o coordenador da comissão central de trabalhadores da Galp Energia.

Segundo Hugo Basto, o objectivo é, a 24 de Novembro - dia da greve geral nacional que está a ser preparada pela CGTP - paralisar não só as refinarias da Galp, mas também os serviços administrativos da empresa e a rede de gestão de postos de abastecimento da Galp Gest.

"Queremos abranger o máximo de empresas do grupo Galp Energia", destacou, referindo que, para o efeito, até ao dia da greve serão realizadas "várias jornadas de contacto com os trabalhadores, incluindo plenários na segunda quinzena de Outubro".

Na reunião que hoje juntou na refinaria da Petrogal em Matosinhos cerca de 40 representantes dos trabalhadores da Galp Energia esteve em debate a privatização da empresa, à qual os sindicatos se opõem "por razões de interesse nacional".

"O Governo procura intensificar a privatização por determinação do capital financeiro, que põe e dispõe no país, inclusivamente sobre a Galp Energia, e cujo interesse é ficar com os lucros e não por a empresa ao serviço do país", sustentou Hugo Basto.

Em cima da mesa esteve também "a questão do respeito dos interesses dos trabalhadores", que dizem estar cada vez mais ameaçada "à medida que a privatização avança".

Segundo o responsável sindical, foi defendido "o arquivamento dos processos disciplinares com vista ao despedimento que estão a correr por causa da greve realizada em Abril e a reposição dos salários que foram retirados indevidamente aos trabalhadores grevistas, que fizeram 1,2 ou 3 dias de greve e aos quais foram descontados 8,9 ou 10 dias de salário".

JN
 
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