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- Mai 11, 2007
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Quatro dias depois de ter derrotado a Dinamarca, no Dragão, Portugal joga hoje, terça-feira, com a Islândia, em Reiquejavique, e volta a não ter margem de erro. Para continuar a pensar na liderança do Grupo H, a equipa de Paulo Bento não pode mesmo desperdiçar pontos.
Se vencer a Dinamarca, na passada sexta-feira, era muito importante, ganhar hoje, terça-feira, na Islândia é obrigatório. Depois de ter empatado um jogo (Chipre) e perdido outro (Noruega) nas duas primeiras jornadas do Grupo H, Portugal continua a cinco pontos da liderança, pelo que uma vitória sobre o actual último classificado, se possível com uma exibição tão segura e entusiasmante como a de há quatro dias, só pode ser o objectivo da equipa portuguesa.
É certo que, últimas viagens a países nórdicos, a selecção lusa não foi nada feliz - antes da derrota de Setembro passado na Noruega (1-0), Portugal empatou na Dinamarca, há pouco mais de um ano (1-1), e também se ficou por uma igualdade na Suécia, há cerca de dois anos (0-0) - mas a Islândia pertence a um campeonato diferente dos três vizinhos. Será, também, com este ambiente de reconhecido favoritismo que a formação de Paulo Bento terá de lidar, mesmo sabendo que, nesta fase de apuramento para o Euro 2012, os islandeses perderam os dois jogos que realizaram pela margem mínima (2-1 com a Noruega, em casa, e 1-0 na Dinamarca).
Queiroz só não mexeu uma vez
Olhando para trás, só nas duas primeiras partidas da segunda passagem de Carlos Queiroz pelo comando da selecção (um particular com as Ilhas Feroé, em Aveiro, que Portugal ganhou por 5-0, e no encontro de estreia da fase de apuramento para o Mundial 2010, em Malta, que Portugal venceu por 4-0), ambos disputados no Verão de 2008, é que se encontram dois onzes iguais em jogos consecutivos de Portugal.
Em Reiquejavique, isso deverá acontecer, já que, aparentemente, Paulo Bento não tem razões para mexer: Eduardo é intocável na baliza, João Pereira fez uma boa estreia como lateral-direito, Ricardo Carvalho e Pepe dão totais garantias na dupla de centrais, e Fábio Coentrão está em grande forma no lado esquerdo; no meio-campo, Meireles, Moutinho e Carlos Martins estiveram todos em bom nível diante da Dinamarca, mostrando dinâmica e bom entendimento; no ataque, Nani e Cristiano Ronaldo têm tudo para dar continuidade aos golos, e exibições, que fizeram no Dragão, enquanto Hugo Almeida é a opção mais consistente para enfrentar os defesas islandeses, cujo ponto forte é a elevada estatura.
Diante do actual 100.º classificado do ranking da FIFA, que tem como grande referência o avançado Eidur Gudjohnsen (ex-Chelsea, agora ao serviço do Stoke City), Portugal volta a ter um teste decisivo...
JN
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Se vencer a Dinamarca, na passada sexta-feira, era muito importante, ganhar hoje, terça-feira, na Islândia é obrigatório. Depois de ter empatado um jogo (Chipre) e perdido outro (Noruega) nas duas primeiras jornadas do Grupo H, Portugal continua a cinco pontos da liderança, pelo que uma vitória sobre o actual último classificado, se possível com uma exibição tão segura e entusiasmante como a de há quatro dias, só pode ser o objectivo da equipa portuguesa.
É certo que, últimas viagens a países nórdicos, a selecção lusa não foi nada feliz - antes da derrota de Setembro passado na Noruega (1-0), Portugal empatou na Dinamarca, há pouco mais de um ano (1-1), e também se ficou por uma igualdade na Suécia, há cerca de dois anos (0-0) - mas a Islândia pertence a um campeonato diferente dos três vizinhos. Será, também, com este ambiente de reconhecido favoritismo que a formação de Paulo Bento terá de lidar, mesmo sabendo que, nesta fase de apuramento para o Euro 2012, os islandeses perderam os dois jogos que realizaram pela margem mínima (2-1 com a Noruega, em casa, e 1-0 na Dinamarca).
Queiroz só não mexeu uma vez
Olhando para trás, só nas duas primeiras partidas da segunda passagem de Carlos Queiroz pelo comando da selecção (um particular com as Ilhas Feroé, em Aveiro, que Portugal ganhou por 5-0, e no encontro de estreia da fase de apuramento para o Mundial 2010, em Malta, que Portugal venceu por 4-0), ambos disputados no Verão de 2008, é que se encontram dois onzes iguais em jogos consecutivos de Portugal.
Em Reiquejavique, isso deverá acontecer, já que, aparentemente, Paulo Bento não tem razões para mexer: Eduardo é intocável na baliza, João Pereira fez uma boa estreia como lateral-direito, Ricardo Carvalho e Pepe dão totais garantias na dupla de centrais, e Fábio Coentrão está em grande forma no lado esquerdo; no meio-campo, Meireles, Moutinho e Carlos Martins estiveram todos em bom nível diante da Dinamarca, mostrando dinâmica e bom entendimento; no ataque, Nani e Cristiano Ronaldo têm tudo para dar continuidade aos golos, e exibições, que fizeram no Dragão, enquanto Hugo Almeida é a opção mais consistente para enfrentar os defesas islandeses, cujo ponto forte é a elevada estatura.
Diante do actual 100.º classificado do ranking da FIFA, que tem como grande referência o avançado Eidur Gudjohnsen (ex-Chelsea, agora ao serviço do Stoke City), Portugal volta a ter um teste decisivo...
JN
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