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O acampamento Esperança deverá receber 3.500 pessoas durante o resgate dos 33 mineiros que poderá ter início às 20H00 locais (00H00 em Portugal Continental), quatro horas antes do prazo estimado na segunda-feira pelas autoridades, informou o congressista Carlos Vilches.
"Actualmente há cerca de 2.000 pessoas no acampamento mas há mais gente a chegar. Receberemos entre 3.500 e 4.000 pessoas" esta terça-feira, disse à AFP Mario Rozas, comandante da Polícia especial chilena, os Carabineiros.
A maior parte dos ocupantes do acampamento são parentes dos mineiros e jornalistas de todo o mundo, que estarão na cobertura do resgate dos 33 trabalhadores presos há mais de dois meses a mais de 600 metros de profundidade na mina San José.
À medida que se aproxima a data do resgate, o número de profissionais de informação também aumentou bem como o número de tendas instaladas no local. Socorristas e engenheiros concluem os últimos detalhes da operação.
"Faz parte do plano que, se os passos, se as etapas se adiantarem, o prazo poderá ser antecipado. Isso já aconteceu e podemos dizer com bastante certeza que hoje, às 20 horas, se inicia o resgate", afirmou Vilches, deputado da região do Atacama, onde fica a mina de San José.
Cerca de 350 polícias preparam-se para organizar as pessoas que vão assistir ao resgate e proteger os mineiros e os seus familiares, impedindo a passagem de curiosos.
A falta de espaço fez com que vários jornalistas entrassem na tenda normalmente utilizada pelos parentes como refeitório.
A sua presença incomodou os familiares. Por isso, depois de pedirem que se retirassem, alguém escreveu num cartaz a mensagem em inglês: "Please, do not use the eating area for work space" (Por favor, não usem o refeitório como área de trabalho)".
Dos visitantes ilustres, são esperados os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Bolívia, Evo Morales, que devem chegar ao final da tarde.
Para evitar um fluxo maior, a entrada no terreno da mina será fechada a partir das 18H00 local.
"Não haverá circulação. O trânsito será interrompido, haverá uma via exclusiva para as ambulâncias. É preciso evitar qualquer risco", assinala o polícia Juan Díaz ao jornal El Mercurio.
"Temos anéis de segurança a 2 km daqui, outro a 4 km e outro a 6 km, assim como controlos das rotas de acesso à mina", explica o comandante Rozas.
A polícia isolou com grades metálicas a principal via de acesso à mina, para preservar a ordem e esvaziá-la um pouco.
O volume de pessoas beneficiou especialmente os taxistas de Copiapó, a cidade mais próxima, que levam e trazem passageiros a toda a hora num trajecto de 45 km que custa 170 dólares por viagem.
Outros que também estão a lucrar com a movimentação são as empresas de wc's químicos, elementos essenciais numa zona deserta.
"A procura de wc's cresceu 70%. Já estamos sem stock e tivemos que importar 200 wc's a mais para atender as outras minas", explica Domingo Varas, proprietário da empresa Vardor.
"Temos 40 wc's portáteis em San José, 20 são gratuitos para os familiares enquanto que os outros são pagos para os meios de comunicação", acrescentou.
AFP/SAPO Notícias
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"Actualmente há cerca de 2.000 pessoas no acampamento mas há mais gente a chegar. Receberemos entre 3.500 e 4.000 pessoas" esta terça-feira, disse à AFP Mario Rozas, comandante da Polícia especial chilena, os Carabineiros.
A maior parte dos ocupantes do acampamento são parentes dos mineiros e jornalistas de todo o mundo, que estarão na cobertura do resgate dos 33 trabalhadores presos há mais de dois meses a mais de 600 metros de profundidade na mina San José.
À medida que se aproxima a data do resgate, o número de profissionais de informação também aumentou bem como o número de tendas instaladas no local. Socorristas e engenheiros concluem os últimos detalhes da operação.
"Faz parte do plano que, se os passos, se as etapas se adiantarem, o prazo poderá ser antecipado. Isso já aconteceu e podemos dizer com bastante certeza que hoje, às 20 horas, se inicia o resgate", afirmou Vilches, deputado da região do Atacama, onde fica a mina de San José.
Cerca de 350 polícias preparam-se para organizar as pessoas que vão assistir ao resgate e proteger os mineiros e os seus familiares, impedindo a passagem de curiosos.
A falta de espaço fez com que vários jornalistas entrassem na tenda normalmente utilizada pelos parentes como refeitório.
A sua presença incomodou os familiares. Por isso, depois de pedirem que se retirassem, alguém escreveu num cartaz a mensagem em inglês: "Please, do not use the eating area for work space" (Por favor, não usem o refeitório como área de trabalho)".
Dos visitantes ilustres, são esperados os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Bolívia, Evo Morales, que devem chegar ao final da tarde.
Para evitar um fluxo maior, a entrada no terreno da mina será fechada a partir das 18H00 local.
"Não haverá circulação. O trânsito será interrompido, haverá uma via exclusiva para as ambulâncias. É preciso evitar qualquer risco", assinala o polícia Juan Díaz ao jornal El Mercurio.
"Temos anéis de segurança a 2 km daqui, outro a 4 km e outro a 6 km, assim como controlos das rotas de acesso à mina", explica o comandante Rozas.
A polícia isolou com grades metálicas a principal via de acesso à mina, para preservar a ordem e esvaziá-la um pouco.
O volume de pessoas beneficiou especialmente os taxistas de Copiapó, a cidade mais próxima, que levam e trazem passageiros a toda a hora num trajecto de 45 km que custa 170 dólares por viagem.
Outros que também estão a lucrar com a movimentação são as empresas de wc's químicos, elementos essenciais numa zona deserta.
"A procura de wc's cresceu 70%. Já estamos sem stock e tivemos que importar 200 wc's a mais para atender as outras minas", explica Domingo Varas, proprietário da empresa Vardor.
"Temos 40 wc's portáteis em San José, 20 são gratuitos para os familiares enquanto que os outros são pagos para os meios de comunicação", acrescentou.
AFP/SAPO Notícias
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