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Site de prostituição alegadamente gerido por jornalista ainda está activo

aiam

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Carlos Pinota, repórter de imagem da RTP gere, alegadamente, um site que reúne contactos de mulheres que oferecem serviços de prostituição

A polícia está a investigar o caso, mas o site continua activo, na internet .

Carlos Pinota, repórter de imagem da RTP, foi constituído arguido na sequência de uma operação da PSP com vista a desmantelar uma rede suspeita de associação criminosa, lenocínio (favorecimento à prostituição) e tráfico de droga. Além do jornalista, foram ainda constituídas arguidas mais dez pessoas.

Carlos Pinota surge neste caso como alegado gestor do site "Momentos de Prazer", que reúne contactos de mulheres que oferecem serviços de prostituição, em várias zonas do país. O jornalista seria responsável por tirar as fotografias e as autoridades estão agora a investigar se "sabia para o que se destinavam".

Dentro da rede, os arguidos recebiam dinheiro dinheiro das raparigas para publicar as suas fotografias no site e fornecer os seus contactos a potenciais clientes. Durante a operação, a Polícia de Segurança Pública apreendeu em casa do jornalista computadores, máquinas fotográficas e viaturas ao jornalista da estação pública de televisão, faltando apenas devolver-lhe os computadores.

Contactado pelo i, Pedro Mourão, presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, disse que o caso tem de ser visto a partir de duas perspectivas, "do ponto de vista criminal e do ponto de vista profissional" e que à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista "apenas compete agir em termos profissionais".

Pedro Mourão afirmou ao i que se se verificar uma violação dos deveres do jornalista, Carlos Pinota "poderá vir a ser alvo de um procedimento disciplinar, uma vez que "a Comissão da Carteira tem o dever de zelar pelo cumprimento dos deveres dos jornalistas". No entanto, o presidente da Comissão da Carteira de Jornalista sublinhou que isso só vai acontecer quando houver indícios criminais sobre o jornalista".

Segundo o artigo 13º que se refere ao Estatuto dos Jornalistas, é obrigação do profissional de informação "agir em conformidade com os princípios e deveres deontológicos da profissão", previstos no Código Deontológico.

Para Pedro Mourão, "é prematuro, neste momento, tomar qualquer decisão antes de o jornalista ser ouvido" pelas autoridades competentes. Pelo que o assunto só vai ser analisado pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, na próxima quinta-feira, durante a reunião do Secretariado. Só nessa altura, é que se decidirá se será levantado um processo disciplinar ao repórter de imagem.

Por enquanto, Carlos Pinota permanece em liberdade tendo-lhe sido, apenas, aplicado o Termo de Identidade e Residência. Até ao fecho de edição do jornal, o i tentou contactar o Director de Informação da RTP, José Alberto Carvalho, bem como Fernando Carvalhal, o advogado do jornalista, mas sem sucesso.

Investigação Embora só tenha sido revelada agora, a investigação deste caso terá tido início em 2009, através da Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa. Na altura, a Polícia de Segurança Pública terá desmantelado uma outra rede, que também se dedicava ao lenocínio, mas envolvendo travestis. A PSP lançou uma operação que incluiu buscas em vários locais de Lisboa e do Porto, e de acordo com uma fonte policial, "foi apreendido material fotográfico e vários suspeitos foram constituídos arguidos, mas ninguém foi detido", até ao momento. Os sites continuam activos e só podem ser desligados por ordem judicial.



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