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O Financial Times escreve hoje que "mesmo que o Orçamento passe, Portugal tem trabalho pela frente".
O jornal escreve que "Portugal tem razões para se sentir um pouco magoado", uma vez que "não tem um problema de dívida externa ou um serviço público 'gordo' como a Grécia" nem "uma crise imobiliária e bancária como a Irlanda".
O FT acrescenta que Portugal "sofreu uma forte dose de contágio dos seus parceiros da europeriferia", com as taxas de juro da dívida pública portuguesa a 10 anos a subirem até aos 6,5% "face à possibilidade de o Governo minoritário falhar a aprovação no parlamento de um orçamento de austeridade para 2011".
O jornal alerta, na sua secção Lex Column, que "o desafio [de Portugal] a longo prazo não são acertos orçamentais, mas sim alcançar crescimento económico sustentável depois de um 2011 fraco", recordando que o Governo estima "um crescimento do PIB negligenciável [0,2%]" contra "um declínio de 1,1% previsto pelo Barclays Capital".
O Financial Times considera que "os sinais esta semana são de que a oposição pode estar a amolecer; os yields caíram um pouco". Ainda assim, acrescenta, "a luta política é indicativa do quão difícil é para os governos alcançarem os ajustes fiscais prometidos, que permitiram um acalmar da crise na eurozona".
Para o FT, "o país está a ser atrasado por um mercado laboral rígido, um ensino abaixo do par e um alto endividamento do sector privado. Enquanto esses obstáculos não forem atacados, o objectivo último do Governo - reequilibrar a economia para depois focá-la em exportações de valor acrescentado - vai continuar fora de alcance.
Economicosapo
O jornal escreve que "Portugal tem razões para se sentir um pouco magoado", uma vez que "não tem um problema de dívida externa ou um serviço público 'gordo' como a Grécia" nem "uma crise imobiliária e bancária como a Irlanda".
O FT acrescenta que Portugal "sofreu uma forte dose de contágio dos seus parceiros da europeriferia", com as taxas de juro da dívida pública portuguesa a 10 anos a subirem até aos 6,5% "face à possibilidade de o Governo minoritário falhar a aprovação no parlamento de um orçamento de austeridade para 2011".
O jornal alerta, na sua secção Lex Column, que "o desafio [de Portugal] a longo prazo não são acertos orçamentais, mas sim alcançar crescimento económico sustentável depois de um 2011 fraco", recordando que o Governo estima "um crescimento do PIB negligenciável [0,2%]" contra "um declínio de 1,1% previsto pelo Barclays Capital".
O Financial Times considera que "os sinais esta semana são de que a oposição pode estar a amolecer; os yields caíram um pouco". Ainda assim, acrescenta, "a luta política é indicativa do quão difícil é para os governos alcançarem os ajustes fiscais prometidos, que permitiram um acalmar da crise na eurozona".
Para o FT, "o país está a ser atrasado por um mercado laboral rígido, um ensino abaixo do par e um alto endividamento do sector privado. Enquanto esses obstáculos não forem atacados, o objectivo último do Governo - reequilibrar a economia para depois focá-la em exportações de valor acrescentado - vai continuar fora de alcance.
Economicosapo