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Iraniana Sakineh Ashtiani poderá ser enforcada quarta-feira

maioritelia

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A iraniana Sakineh Astiani condenada à morte por adultério e posteriormente por cumplicidade na morte do marido, poderá ser executada na quarta-feira, por enforcamento, disse à Agência Lusa a responsável pela Comissão contra a Lapidação.


dd.
 

florindo

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Iraniana Ashtiani deve ser enforcada amanhã

A iraniana Sakineh Astiani, condenada à morte por adultério, deverá ser executada amanhã, quarta-feira, por enforcamento, disse à Agência Lusa a responsável pela Comissão Internacional contra a Lapidação.

"Recebemos notícias do Irão, há três dias, de que o Supremo Tribunal enviou a carta de autorização de execução", disse Mina Ahadi, opositora ao regime iraniano refugiada na Alemanha desde 1996, e fundadora da Comissão Internacional Contra a Lapidação (CIL).

Em cada prisão, há um comandante chefe responsável pelas execuções que, depois de receber autorização do Supremo Tribunal, efectua execuções às quarta-feiras, em todas as prisões, adiantou a responsável, contactada por telefone, a partir de Lisboa.

"Quando o Supremo Tribunal autoriza a execução, então esta é levada a cabo na quarta-feira seguinte", especificou.

Em declarações anteriores, em Setembro, Mina Ahadi afirmou que o Irão recorreu a "uma manobra de diversão" ao acusar Sakineh Ashtiani de envolvimento na morte do marido, para a executar por adultério.

Mina Ahadi referiu na altura que Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por lapidação e punida com 99 chibatadas por ter mantido "relações ilícitas", já foi ilibada no Irão de envolvimento na morte do marido.

"As autoridades investigaram o homicídio (de Ebrahim Ghaderzadeh, marido de Sakineh). Na altura suspeitavam que, de alguma forma, tivesse estado envolvida no crime", disse Mina Ahadi, adiantando que "antes de ser assassinado, o marido de Sakineh acusou a mulher de ter relações com outros dois homens".

"As autoridades investigaram, e ela foi ilibada de todas as acusações de envolvimento no assassínio", frisou.

Na entrevista de Setembro, à Lusa, Mina Ahadi afirmou que a morte por apedrejamento suscitou forte condenação internacional e que, por isso, "o regime iraniano quis desviar as atenções da sentença de morte por lapidação".

Filho e advogado "brutalmente torturados"

Sajjad Ghaderzadeh, de 22 anos, filho de Sakineh Ashtiani, e o advogado, Houtan Kian, foram detidos a 10 de Outubro quando o jovem cobrador de bilhetes de autocarro falava com dois jornalistas alemães da publicação "Bild", numa tentativa de salvar a mãe.

"Sajjad e o advogado continuam presos" e a serem "brutalmente torturados", garante Mina Ahadi.

Tanto o filho de Ashtiani como o advogado foram detidos sob a acusação de terem tido contacto com jornalistas estrangeiros.

JN
 
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