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O ex-presidente da República Mário Soares criticou hoje, terça-feira, a "receita europeia" de defender o défice a todo o custo, esquecendo as pessoas e as suas dificuldades reais.
"Fundamentalmente acho que esta receita europeia de defende o défice a todo o custo e defender a moeda e não pensar nas pessoas e nos interesses reais que as pessoas têm e nas dificuldades em que vivem não é uma boa receita para mim", afirmou, quando questionado sobre o que melhoraria no Orçamento do Estado.
Mário Soares admitiu ter ficado satisfeito com o acordo entre o PS e o PSD, mas considerou que se este foi alcançado apenas para "passar o orçamento é pouco, porque o Orçamento do Estado vai obrigar a medidas de grande austeridade".
"É indispensável que haja consenso na sociedade portuguesa entre os partidos, sobretudo entre os partidos do arco do poder, PS e PSD, para ultrapassar a crise e explicar ao povo português a necessidade desta crise, porque se dá e a necessidade de certos sacrifícios que vamos ter todos", defendeu.
Por isso, manifestou desejo num maior e real entendimento entre PS e PSD. "Tem havido uma grande guerrilha até à negociação final entre os dois partidos. Era bom que se entendessem melhor", considerou.
Questionado sobre se concordava com a entrada do FMI em Portugal, Mário Soares escusou-se a responder, afirmando que não deve ter um papel activo e que não quer "ser agente e muito menos protagonista".
O ex-presidente da República falava aos jornalistas à margem do Congresso internacional "Ordens e Congregações Religiosas em Portugal", em que participava na qualidade de presidente da Comissão de Liberdade Religiosa.
JN
"Fundamentalmente acho que esta receita europeia de defende o défice a todo o custo e defender a moeda e não pensar nas pessoas e nos interesses reais que as pessoas têm e nas dificuldades em que vivem não é uma boa receita para mim", afirmou, quando questionado sobre o que melhoraria no Orçamento do Estado.
Mário Soares admitiu ter ficado satisfeito com o acordo entre o PS e o PSD, mas considerou que se este foi alcançado apenas para "passar o orçamento é pouco, porque o Orçamento do Estado vai obrigar a medidas de grande austeridade".
"É indispensável que haja consenso na sociedade portuguesa entre os partidos, sobretudo entre os partidos do arco do poder, PS e PSD, para ultrapassar a crise e explicar ao povo português a necessidade desta crise, porque se dá e a necessidade de certos sacrifícios que vamos ter todos", defendeu.
Por isso, manifestou desejo num maior e real entendimento entre PS e PSD. "Tem havido uma grande guerrilha até à negociação final entre os dois partidos. Era bom que se entendessem melhor", considerou.
Questionado sobre se concordava com a entrada do FMI em Portugal, Mário Soares escusou-se a responder, afirmando que não deve ter um papel activo e que não quer "ser agente e muito menos protagonista".
O ex-presidente da República falava aos jornalistas à margem do Congresso internacional "Ordens e Congregações Religiosas em Portugal", em que participava na qualidade de presidente da Comissão de Liberdade Religiosa.
JN