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Gili Shem Tov, uma conhecida apresentadora de televisão israelita e que é assumidamente gay, exigiu um par feminino como condição para participar no concurso "Dancing with the Stars", semelhante ao "Dança Comigo", que junta pessoas conhecidas com bailarinos profissionais.
Primeiro par gay em concurso de famosos
"Esta é a minha forma de vida e este é o meu objectivo e quero deixá-lo claro", explicou a apresentadora de televisão numa conferência de Imprensa nos estúdios da produtora, perto de Jerusalém. "Se mesmo um pequeno número de pessoas se tornar mais tolerante e aberta como resultado, então consegui alguma coisa", explicou Gili Shem Tov.
A conhecida apresentadora israelita, que vive com a sua companheira e o filho de ambas, diz que a maioria das reacções foram positivas, apesar de algumas pessoas terem dito que um programa familiar visto por crianças não devia mostrar duas mulheres a dançarem.
A sua parceira no concurso, cujo primeiro episódio da série foi ontem para o ar, reconheceu a "coragem" e, segundo Shem Tov, está entusiasmada com a estreia do par.
Dorit Milman, que participou já noutros programas da mesma série, considera que a situação de Gili Shem Tov "é uma questão de respeito pela forma de vida das outras pessoas, mesmo que não seja a nossa" e que "quando estivermos no horário nobre da TV como casal, estaremos a mostrar que qualquer um pode amar qualquer um".
Milman, que é heterossexual, explicou ainda que o par teve que "mudar as regras" para que a dança pudesse funcionar. "Num casal normal, o homem tem que mostrar a masculinidade e a mulher é muito sensual". Com duas mulheres, o centro tem que ser "mútuo", "continuando a mostrar as emoções do amor e ódio, sedução e rejeição na linguagem do movimento".
De acordo com a produtora israelita, esta é a primeira vez que este formato, que já foi para o ar em 36 países e é originário do Reino Unido e propriedade da BBC, tem um par do mesmo sexo.
JN
Primeiro par gay em concurso de famosos
"Esta é a minha forma de vida e este é o meu objectivo e quero deixá-lo claro", explicou a apresentadora de televisão numa conferência de Imprensa nos estúdios da produtora, perto de Jerusalém. "Se mesmo um pequeno número de pessoas se tornar mais tolerante e aberta como resultado, então consegui alguma coisa", explicou Gili Shem Tov.
A conhecida apresentadora israelita, que vive com a sua companheira e o filho de ambas, diz que a maioria das reacções foram positivas, apesar de algumas pessoas terem dito que um programa familiar visto por crianças não devia mostrar duas mulheres a dançarem.
A sua parceira no concurso, cujo primeiro episódio da série foi ontem para o ar, reconheceu a "coragem" e, segundo Shem Tov, está entusiasmada com a estreia do par.
Dorit Milman, que participou já noutros programas da mesma série, considera que a situação de Gili Shem Tov "é uma questão de respeito pela forma de vida das outras pessoas, mesmo que não seja a nossa" e que "quando estivermos no horário nobre da TV como casal, estaremos a mostrar que qualquer um pode amar qualquer um".
Milman, que é heterossexual, explicou ainda que o par teve que "mudar as regras" para que a dança pudesse funcionar. "Num casal normal, o homem tem que mostrar a masculinidade e a mulher é muito sensual". Com duas mulheres, o centro tem que ser "mútuo", "continuando a mostrar as emoções do amor e ódio, sedução e rejeição na linguagem do movimento".
De acordo com a produtora israelita, esta é a primeira vez que este formato, que já foi para o ar em 36 países e é originário do Reino Unido e propriedade da BBC, tem um par do mesmo sexo.
JN