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Clientes da Guarda compreendem a escuridão

florindo

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A Guarda não vai ter iluminação de Natal por causa da crise. A Câmara já descartou a sua instalação nas principais ruas comerciais da cidade devido à "contenção de despesas", mas recorda que isso "não quer dizer que o serviço não possa existir por iniciativa dos comerciantes, por exemplo".

A possibilidade de não haver iluminação alusiva à época não aos clientes nem aos empresários, mas os primeiros compreendem mais a situação.

Aníbal Pinto, proprietário de uma sapataria na Praça Velha, lamenta "bastante" a falta das luzes natalícias. "Embora nos anos anteriores já tenha sido uma coisa pequena, agora, se efectivamente não se coloca nada, acho muito mau, principalmente para o comércio tradicional", critica, considerando que "é sempre um chamariz para os clientes" e que, nesse período, até há mais afluência às lojas do centro da cidade.

"O que vai acontecer é que as pessoas vão optar pelo centro comercial, onde há decoração e mais elementos alusivos ao Natal", receia Aníbal Pinto.

Também António Gonçalves, dono de uma loja de roupa e de uma ourivesaria na Rua do Comércio, avisa que a opção "não é benéfica para o comércio, nem para a cidade".

O empresário refere que a Guarda tem "alguns problemas de vivência por causa do clima, é uma cidade triste no Inverno, pelo que esta época devia ser animada e a iluminação de Natal seria uma forma de providenciar essa sensação. Sem ela, o Natal fica triste e o comércio vai ressentir-se", avisa.

Mais compreensivos parecem os clientes que o JN ouviu, ontem. Ana Morgado, por exemplo, ouviu falar que o país "está quase na falência" e entende, por isso, que é preciso poupar: "Deve ficar no meio termos, nem de mais nem de menos", afirma, acrescentando que "pouca iluminação também é mau", pois "uma rua iluminada a preceito é bem mais atractiva".

Já Cátia Camurça acha bem que não haja iluminação de Natal devido à crise. "Penso que não terá efeitos, porque, dada a época, toda a gente faz compras. Não me parece que a iluminação influencie o facto das pessoas comprarem mais ou menos", sublinha Cátia.

JN
 
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