Rotertinho
GF Ouro
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Sara Ocidental: Revolta sarauí contra repressão marroquina
Batalha campal faz vários mortos
Centenas de activistas sarauís envolveram-se ontem numa violenta batalha campal com a polícia marroquina nas ruas de El Aaiún, Sara Ocidental, horas depois de as autoridades terem desmantelado à força um acampamento de protesto nos arredores da cidade. Há notícia de vários mortos e de dezenas de feridos naqueles que são já considerados os piores protestos desde que o território deixou de estar sob autoridade espanhola, em 1975.
Às primeiras horas da manhã, centenas de polícias marroquinos entraram à força no acampamento de Agdaym Izik, nos arredores da cidade, e expulsaram os mais de vinte mil sarauís que ali estavam acampados há várias semanas para exigir melhores condições de vida. Segundo testemunhas, registaram-se violentos confrontos entre os activistas, na sua maioria jovens, e as forças de segurança, que não deixaram de pé uma única tenda.
Os confrontos, que causaram um número indeterminado de mortos e feridos, alastraram pouco depois às ruas de El Aaiún, onde activistas sarauís ergueram barricadas, incendiaram viaturas e atacaram a polícia. Uma activista espanhola apoiante da causa sarauí contava ao jornal ‘El Mundo’, ontem à tarde, que a cidade "estava em chamas".
O governo marroquino alega que a acção de despejo do acampamento foi legal e diz que pelo menos dois polícias foram mortos pelos manifestantes. Fontes sarauís falam em pelo menos 3 a 13 mortos e dezenas de feridos.
HAIDAR DENUNCA "ACÇÃO SELVÁTICA"
A activista sarauí Aminatu Haidar, que está em Portugal para ser homenageada pela Universidade de Coimbra pelo seu papel na defesa dos Direitos Humanos, mostrou-se chocada com a acção "selvática e brutal" da polícia marroquina
e apela ao Governo português para intervir junto de Marrocos "para salvar a vida a milhares de sarauís".
Correio da Manhã
Batalha campal faz vários mortos
Centenas de activistas sarauís envolveram-se ontem numa violenta batalha campal com a polícia marroquina nas ruas de El Aaiún, Sara Ocidental, horas depois de as autoridades terem desmantelado à força um acampamento de protesto nos arredores da cidade. Há notícia de vários mortos e de dezenas de feridos naqueles que são já considerados os piores protestos desde que o território deixou de estar sob autoridade espanhola, em 1975.
Às primeiras horas da manhã, centenas de polícias marroquinos entraram à força no acampamento de Agdaym Izik, nos arredores da cidade, e expulsaram os mais de vinte mil sarauís que ali estavam acampados há várias semanas para exigir melhores condições de vida. Segundo testemunhas, registaram-se violentos confrontos entre os activistas, na sua maioria jovens, e as forças de segurança, que não deixaram de pé uma única tenda.
Os confrontos, que causaram um número indeterminado de mortos e feridos, alastraram pouco depois às ruas de El Aaiún, onde activistas sarauís ergueram barricadas, incendiaram viaturas e atacaram a polícia. Uma activista espanhola apoiante da causa sarauí contava ao jornal ‘El Mundo’, ontem à tarde, que a cidade "estava em chamas".
O governo marroquino alega que a acção de despejo do acampamento foi legal e diz que pelo menos dois polícias foram mortos pelos manifestantes. Fontes sarauís falam em pelo menos 3 a 13 mortos e dezenas de feridos.
HAIDAR DENUNCA "ACÇÃO SELVÁTICA"
A activista sarauí Aminatu Haidar, que está em Portugal para ser homenageada pela Universidade de Coimbra pelo seu papel na defesa dos Direitos Humanos, mostrou-se chocada com a acção "selvática e brutal" da polícia marroquina
e apela ao Governo português para intervir junto de Marrocos "para salvar a vida a milhares de sarauís".
Correio da Manhã