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O sistema da Microsoft para controlo de videojogos apenas com movimentos e gestos, chamado Kinect, chega esta quarta-feira às lojas portuguesas. As pré-reservas já esgotaram.
O Kinect é um aparelho para a consola Xbox, que permite controlar videojogos através de gestos (os jogos têm de ser especificamente desenvolvidos, ou adaptados, para aproveitar esta tecnologia).
Contrariamente ao que acontece com o popular comando sem fios da Nintendo Wii, o Kinect dispensa que qualquer aparelho seja manuseado pelo jogador. O Kinect tem câmaras que mapeiam o corpo do utilizador e este pode então usar vários tipos de movimentos para interagir com o ecrã.
Por exemplo, usar os menus da consola e dos jogos implica esticar o braço e navegar pelas opções com movimentos. Quando a mão se detém alguns segundos sobre uma opção, essa opção é seleccionada. Por seu lado, os jogos podem recorrer a todo o tipo de movimentos, desde saltos a murros.
Já existe um leque vasto de jogos concebidos para usar o sistema, alguns dos quais desenvolvidos pela própria Microsoft.
O aparelho está voltado para os jogadores casuais e para os jogos em grupo e em família (quando um novo jogador entra no raio de acção do Kinect, e caso já tenha um perfil registado, é automaticamente identificado). Alguns títulos foram desenhados para um público infantil e outros glosam temas típicos dos jogos casuais. É o caso do Kinect Sports, onde, entre outros, é possível praticar futebol, voleibol e atletismo (neste caso, fazer uma corrida significa estar a “correr parado” – quanto mais depressa se faz o movimento das pernas, mais rapidamente a personagem no ecrã corre).
Na senda do tipo de jogos que a Wii popularizou, a Microsoft tem também disponível para o Kinect o Fitness Evolved (em que é possível fazer exercício físico com um instrutor virtual e visualizar o consumo de calorias) e o Dance Central, que foi desenvolvido pela mesma empresa do popular Guitar Hero e onde os jogadores têm de acompanhar os movimentos de dança que vão surgindo no ecrã – quanto mais precisão, mais alta a pontuação.
Os jogadores casuais querem jogos que se aprenda a jogar facilmente, que não consumam muito tempo e que possam ser jogados de forma mais social. A industria dos videojogos tem feito esforços ao longo dos últimos anos para captar este tipo de público e assim alargar o mercado. A Xbox, porém, é mais conhecida por ser bem sucedida entre os chamados jogadores hardcore e a fatia dos jogos casuais tem sido um alvo sobretudo para a Nintendo.
Para quem já tenha uma Xbox, o Kinect pode ser comprado por 150 euros. A consola com o Kinect custa 300 euros (para a Xbox 360 de 4GB) ou 360 euros (na versão de 250GB) . Em todos os casos, está incluído um pacote de jogos chamado Kinect Adventures.
As pré-reservas já esgotaram, adiantou esta segunda-feira Sofia Tenreiro, da Microsoft, sem revelar quantas unidades estavam disponíveis para pré-encomenda. A responsável pela divisão de entretenimento da Microsoft Portugal também se escusou a adiantar objectivos de vendas do Kinect. “Muitos”, disse apenas.
O sistema foi lançado a semana passada na América do Norte e tem recebido críticas positivas na imprensa.
Público
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O Kinect é um aparelho para a consola Xbox, que permite controlar videojogos através de gestos (os jogos têm de ser especificamente desenvolvidos, ou adaptados, para aproveitar esta tecnologia).
Contrariamente ao que acontece com o popular comando sem fios da Nintendo Wii, o Kinect dispensa que qualquer aparelho seja manuseado pelo jogador. O Kinect tem câmaras que mapeiam o corpo do utilizador e este pode então usar vários tipos de movimentos para interagir com o ecrã.
Por exemplo, usar os menus da consola e dos jogos implica esticar o braço e navegar pelas opções com movimentos. Quando a mão se detém alguns segundos sobre uma opção, essa opção é seleccionada. Por seu lado, os jogos podem recorrer a todo o tipo de movimentos, desde saltos a murros.
Já existe um leque vasto de jogos concebidos para usar o sistema, alguns dos quais desenvolvidos pela própria Microsoft.
O aparelho está voltado para os jogadores casuais e para os jogos em grupo e em família (quando um novo jogador entra no raio de acção do Kinect, e caso já tenha um perfil registado, é automaticamente identificado). Alguns títulos foram desenhados para um público infantil e outros glosam temas típicos dos jogos casuais. É o caso do Kinect Sports, onde, entre outros, é possível praticar futebol, voleibol e atletismo (neste caso, fazer uma corrida significa estar a “correr parado” – quanto mais depressa se faz o movimento das pernas, mais rapidamente a personagem no ecrã corre).
Na senda do tipo de jogos que a Wii popularizou, a Microsoft tem também disponível para o Kinect o Fitness Evolved (em que é possível fazer exercício físico com um instrutor virtual e visualizar o consumo de calorias) e o Dance Central, que foi desenvolvido pela mesma empresa do popular Guitar Hero e onde os jogadores têm de acompanhar os movimentos de dança que vão surgindo no ecrã – quanto mais precisão, mais alta a pontuação.
Os jogadores casuais querem jogos que se aprenda a jogar facilmente, que não consumam muito tempo e que possam ser jogados de forma mais social. A industria dos videojogos tem feito esforços ao longo dos últimos anos para captar este tipo de público e assim alargar o mercado. A Xbox, porém, é mais conhecida por ser bem sucedida entre os chamados jogadores hardcore e a fatia dos jogos casuais tem sido um alvo sobretudo para a Nintendo.
Para quem já tenha uma Xbox, o Kinect pode ser comprado por 150 euros. A consola com o Kinect custa 300 euros (para a Xbox 360 de 4GB) ou 360 euros (na versão de 250GB) . Em todos os casos, está incluído um pacote de jogos chamado Kinect Adventures.
As pré-reservas já esgotaram, adiantou esta segunda-feira Sofia Tenreiro, da Microsoft, sem revelar quantas unidades estavam disponíveis para pré-encomenda. A responsável pela divisão de entretenimento da Microsoft Portugal também se escusou a adiantar objectivos de vendas do Kinect. “Muitos”, disse apenas.
O sistema foi lançado a semana passada na América do Norte e tem recebido críticas positivas na imprensa.
Público
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