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Corte de verbas não vai afectar Educação Sexual nas escolas

florindo

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O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, assegurou hoje, quinta-feira, que os cortes na Educação não vão afectar a implementação da Educação Sexual nas escolas e adiantou que centenas de professores já foram formados neste domínio.

Apesar da reformulação do programa "Educação para a Saúde", prevista no Orçamento do Estado para 2011, Alexandre Ventura garante que a implementação da Educação Sexual em meio escolar não será prejudicada.

"O Ministério da Educação continua a apostar, quer na Educação para a Saúde, quer na Educação Sexual como um dos elementos da Educação para a Saúde", afirmou o governante, frisando que cerca de 600 responsáveis da Educação para a Saúde foram formados neste domínio e há um conjunto de investimentos que já foram realizados neste sector.

Para o secretário de Estado Adjunto e da Educação, estão criados os mecanismos e as condições necessárias para o desenvolvimento desta temática e, agora, é necessário que as escolas e os professores ganhem cada vez "maior à vontade e proficiência" neste domínio, além de um aperfeiçoamento, sobretudo ao nível da relação entre as escolas e as famílias.

"Aquilo que defendemos é que cada uma das escolas possa encontrar, em articulação com as famílias, as formas mais adequadas de desenvolver esta matéria, atendendo à sensibilidade e às diferentes perspectivas de cada uma das comunidades e do conjunto das famílias que têm os seus filhos a estudar nessas mesmas escolas", sustentou.

Alexandre Ventura acredita que, pela via da Educação Sexual, o Governo estará a contribuir para "mais e melhor saúde e esclarecimento da população, para uma melhor formação dos alunos, para uma diminuição da ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez claramente indesejável de mães adolescentes".

O governante falava à Agência Lusa à margem da abertura do Congresso Internacional sobre Sexualidade e Educação Sexual, que decorre até sábado na Universidade de Aveiro.

Dirigido a estudantes e a profissionais de Educação e de Saúde, bem como a psicólogos e sociólogos, este congresso tem como finalidade o estudo da sexualidade como tema interdisciplinar, com incidência nas áreas de Educação Sexual e Promoção da Saúde.

No final do Congresso será discutida e divulgada a Carta de Aveiro sobre Sexualidade e Educação Sexual.

JN
 
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