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Stande encomendou 240 furtos a gangue dos Smart

brunocardoso

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A PSP apreendeu carros e peças, entre elas, 120 volantes

Stande encomendou 240 furtos a gangue dos Smart


A investigação ao "gangue dos Smarts" revelou números surpreendentes: o grupo, com 16 arguidos, acaba de ser acusado de ligação a cerca de 240 furtos de viaturas ou peças. Esquema liderado no Porto pelo dono de um stande durou pelo menos três anos.

Figura central nesta rede que operou em vários concelhos do Norte é Francisco M., 45 anos, dono de uma oficina e de um stande especializados na marca Smart, em Campanhã, no Porto. De acordo com a acusação recentemente concluída pelo Ministério Público, partiu dele o plano de "encomendar" o furto de componentes e acessórios, como volantes e jantes, ou até dos próprios carros na sua totalidade, com o intuito de depois os recolocar no mercado a preços inferiores.

Entre os principais protagonistas do esquema, que remontará a inícios de 2007, destacam-se também o dono de uma oficina de Baguim do Monte e dois irmãos de Rio Tinto, apontados como elementos preponderantes na organização do grupo desmantelado, em 6 de Julho passado, pela Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto.

Instruções precisas

Para executar os crimes, por regra durante a madrugada e junto às casas das vítimas, foram ainda recrutados pelo menos 12 indivíduos, das zonas de Gondomar, Maia, Porto e Gaia, a quem Francisco terá dado instruções precisas sobre o modo como deveriam proceder na abertura e no desmantelamento cirúrgico dos veículos.

Para facilitar a tarefa aos ladrões, o comerciante terá chegado a indicar-lhes as moradas de clientes que possuíam Smarts e a fornecer-lhes cópias que tinha feito das chaves desses mesmos carros, além de ferramentas específicas para sua desmontagem.

Em muitos casos, os artigos furtados acabavam por ser vendidos de novo às próprias vítimas dos assaltos... Mas podiam ser igualmente usados no conserto e reconstrução de automóveis, cujos elementos identificativos dos chassis eram adulterados para posterior comercialização.

O alegado cabecilha - que chegou a estar em prisão preventiva, mas desde há três semanas aguarda julgamento em liberdade - é apontado como autor moral de cerca de 240 furtos, além de responder por seis crimes de falsificação de documentos, um de dano e um de detenção de arma proibida, neste caso por ter-lhe sido apreendida em casa uma espingarda para a qual não tinha licença.

Nas buscas efectuadas aos seus estabelecimentos, a PSP apreendeu centenas de peças, como jantes, pneus, centralinas e faróis, algumas obtidas nos furtos, além de alguns carros já transformados. Uma das garagens, instalada na Rua Padre António Vieira, teve de ser selada.

O proprietário da oficina de Baguim do Monte, por sua vez, é acusado de um crime de receptação na forma continuada, por alegadamente ter comprado diverso material obtido ilicitamente, e os restantes arguidos responderão, na sua maioria, pela autoria material de furtos qualificados.

Fonte Inf: JN
 
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