- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,987
- Gostos Recebidos
- 347
Seis países declinaram o convite para participarem na cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz, no próximo dia 10 de Dezembro, cujo laureado foi o dissidente chinês Liu Xiaobo. O Comité Nobel acusa a China de sabotar a participação no evento.
Os seis países que declinaram o convite foram a Rússia, Cazaquistão, Cuba, Marrocos, Iraque e a própria China. Não foram apresentados os motivos para a recusa, segundo revelou Geir Lundestad, secretário do Comité Nobel norueguês, que concede a distinção.
Aquele comité enviou convites para 58 países com embaixadas na Noruega. De entre estes, 36 aceitaram, enquanto 16 ainda não tinham respondido, hoje, quinta-feira, último dia para a confirmação. Contudo, ainda poderão vir a responder e a estarem presentes na sessão, segundo explicou Geir Lundestad.
De acordo com aquele responsável, a China montou uma campanha sem precedentes para sabotar a participação na cerimónia de entrega de prémios.
"Não conheço nenhum exemplo de um país que tenha tentado, tão activa e directamente, persuadir os embaixadores a permanecerem afastados da cerimónia de entrega de um prémio Nobel", salientou.
A China enviou cartas a ministérios do Estrangeiro e embaixadas pedindo aos diplomatas para ficarem longe da cerimónia em Oslo e alertou para as "consequências" que aqueles que apoiem o activista pró-democracia terão de acarretar.
"A China não é o único factor para a ausência", salientou Lundestad. "Há sempre alguns embaixadores que não vêm por qualquer razão, e não precisam de justificar".
"A grande questão este ano é a China e como a China é capaz de afectar a decisão dos outros", referiu. "Várias embaixadas têm de se aconselhar com os seus governos.... O caso converteu-se numa questão delicada para muitos governos", juntou.
"A China reenviou, por abrir, todos os e-mails enviados pelo Comité Nobel", revelou Lundestad.
JN
Os seis países que declinaram o convite foram a Rússia, Cazaquistão, Cuba, Marrocos, Iraque e a própria China. Não foram apresentados os motivos para a recusa, segundo revelou Geir Lundestad, secretário do Comité Nobel norueguês, que concede a distinção.
Aquele comité enviou convites para 58 países com embaixadas na Noruega. De entre estes, 36 aceitaram, enquanto 16 ainda não tinham respondido, hoje, quinta-feira, último dia para a confirmação. Contudo, ainda poderão vir a responder e a estarem presentes na sessão, segundo explicou Geir Lundestad.
De acordo com aquele responsável, a China montou uma campanha sem precedentes para sabotar a participação na cerimónia de entrega de prémios.
"Não conheço nenhum exemplo de um país que tenha tentado, tão activa e directamente, persuadir os embaixadores a permanecerem afastados da cerimónia de entrega de um prémio Nobel", salientou.
A China enviou cartas a ministérios do Estrangeiro e embaixadas pedindo aos diplomatas para ficarem longe da cerimónia em Oslo e alertou para as "consequências" que aqueles que apoiem o activista pró-democracia terão de acarretar.
"A China não é o único factor para a ausência", salientou Lundestad. "Há sempre alguns embaixadores que não vêm por qualquer razão, e não precisam de justificar".
"A grande questão este ano é a China e como a China é capaz de afectar a decisão dos outros", referiu. "Várias embaixadas têm de se aconselhar com os seus governos.... O caso converteu-se numa questão delicada para muitos governos", juntou.
"A China reenviou, por abrir, todos os e-mails enviados pelo Comité Nobel", revelou Lundestad.
JN