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Líderes Militares!

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A guerra é uma outra forma de fazer política!
A guerra começa onde acaba a diplomacia!
Um bom líder é aquele que consegue derrotar o inimigo sem disparar um tiro!
Ao longo do tempo, surgiram grandes líderes militares que através das suas acções boas ou más, contribuiram para o futuro das Nações!
 

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Cid "O Campeador" (1043-1099)

Nascido em Vivar, perto de Burgos em Espanha, El Cid é um dos heróis nacionais do seu país. O seu verdadeiro nome era Rodrigo Díaz de Vivas e recebeu o nome de El Cid (do árabe "Sayyid" que significa "senhor") pela sua coragem e destreza na luta. Guerreiro da Reconquista hispânica e homem de Estado. Aristocrata de nascimento. Frequentou a corte de Sancho II, Rei de Castela, como «Alferes» ou Porta-Estandarte do rei. Desde muito jovem, tornou-se famoso nos duelos singulares que lhe valeram o sobrenome de "Campidoctor", "Campeador". Os mouros por ele submetidos chamaram-lhe "Cidi" ou "Mio Cid", isto é, «meu senhor».

Aos 22 anos, El Cid comandava o exército real do rei Sancho II de Castela. Mais tarde, lutou do lado de Afonso VI, irmão de Sancho, após o assassíno deste último, tendo comandado incursões temerárias contra os muçulmanos que controlavam parte de Espanha. Em 1081, Afonso VI enviou El Cid para o exílio por ter comandado um ataque não autorizado contra os mouros, levando El Cid a mudar-se para o outro lado e a lutar junto com os muçulmanos. Em 1084, derrotou um exército cristão muito maior e foi ricamente compensado pelos muçulmanos. Voltou a juntar-se a Afonso e em 1094 cercou e capturou Valência aos mouros, tendo aí governado até morrer. Afonso VI casou Rodrigo com Ximena Diáz, filha do conde de Oviedo e sobrinha do próprio Afonso (1074). Nos seus últimos anos de vida, El Cid casou a sua segunda filha, Maria, com o novo Conde de Barcelona, Ramón Berenguer III "O Grande", e sua filha mais velha, Cristina, com o Infante Ramiro de Navarra, cujo filho, Garcia, chegou a ser rei em Pamplona e cuja neta, Branca, levou o sangue do Cid às famílias reais de Castela, Portugal e França. O herói morreu em Valência a 10 de Julho. Sua viúva, Ximena, defendeu a cidade contra os ataques dos Almorávidas, durante quase 3 anos; todavia, o rei Afonso que foi chamado em socorro pela sua sobrinha, não se sentindo com forças para conservar as conquistas do Cid, abandonou Valência (1102), levando o cadáver do conquistador para lhe dar sepultura no Mosteiro de Cardenha (Burgos). El Cid foi um grande líder que atraiu um exército de soldados corajosos e leais.
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Saladino (1138-1193)

Sultão do Egipto (1171-1175); Sultão do Egipto e Síria (1175-1193). Brilhante guerreiro muçulmano de linhagem curda, Saladino nasceu em Tekrit (Iraque), nas margens do rio Tigre. Foi o fundador da dinastia Ayubita. Em 1169, tornou-se Ministro-Chefe do Egipto que nessa época, era dominado pela dinastia Fatímida. Saladino derrubou a monarquia Fatímida, tornando-se sultão. Expandiu o domínio muçulmano conquistando a Síria e parte do Norte de África. Comandou uma força conjunta de muçulmanos sírios e egípcios numa jihad (guerra santa). Saladino derrou os cristãos na Batalha de Hattin (1187), capturou Acre e Jerusalém e quase expulsou os cruzados da região.

O crescente poderio de Saladino, fez com que o Imperador Frederico I, Filipe II de França e Ricardo Coração de Leão de Inglaterra iniciassem a III Cruzada, mas não conseguiram derrotar Saladino. Por fim, Ricardo I de Inglaterra estabeleceu um tratado de paz garantindo aos Muçulmanos o controlo de quase toda a região. Líder sábio e homem culto, Saladino uniu o Médio Oriente muçulmano, pondo fim às esperanças dos cruzados na Terra Santa. Saladino foi um protector da cultura islâmica, mandou reconstruir a mesquita de Al-Aksa, em Jerusalém, cidade onde se instalou, e ordenou também a construção da cidade do Cairo e outros monumentos de grande interesse.
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Ricardo I "Coração de Leão" (1157-1199)

Rei de Inglaterra (1189-1199); filho de Henrique II e de Leonor da Aquitânia. Por duas vezes se revoltou contra o seu pai, antes de lhe suceder em 1189, ano em que, à testa de um exército de 8000 homens e uma frota de 300 navios, empreendeu a III Cruzada. Tomou Chipre e Acre (1191), Arsuf e Jaffa (1192), ajustando a paz com Saladino. De regresso ao seu país foi detido na Áustria (1192), e entregue ao Imperador da Alemanha, Henrique VI, que por ele exigiu avultado resgate. Voltando à pátria (1194), teve ainda de dominar as intrigas tecidas por seu irmão, João Sem Terra e Filipe Augusto, da França. Ricardo morreu quando sitiava o castelo de Chalus, em França.

Adorado como autêntica figura de lenda, as suas proezas converteram-se em inesgotável manancial da imaginação popular. É da sua época, que surgiu a lenda do Robin dos Bosques, ou Robin Hood, rei dos arqueiros, personagem lendária da Idade Média, e figura central de baladas e inspirador de diversas obras em épocas muito diferentes. É retratado como um tipo de bandido que roubava aos ricos para dar aos pobres. Chefe de um bando nos bosques de Sherwood, sendo distinguido pela extraordinária destreza no manejo do arco. Apesar da sua existência ser duvidosa, pretenderam identificá-lo com um tal Robert Fitz Odo, um nobre anglo-normando do século XII, e com Robert, conde de Huntingdon.
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Minimato Yoritomo (1147-1199)

Senhor da guerra japonês e o líder do clã Minamoto. Durante um conflito entre os diferentes clãs japoneses, ganhou o controlo do leste do Japão. Em 1185, derrotou o clã Taira na Batalha Dan No Ura e estabeleceu um governo militar. Em 1192, recebeu o título de Xógun (Grande General).
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Gengis Khan (1162-1227)

Guerreiro mongol, é um dos conquistadores mais famosos da História. Conhecido por Gengiscão, de nome original, Temujim, nasceu junto do rio Onon, perto do Lago Baikal. Era filho de um chefe mongol que governava as tribos estabelecidas entre o rio Amur e a Grande Muralha da China. Após a morte de seu pai, Khan sucedeu-lhe aos 13 anos. Durante a sua infância, o seu vasto império decresceu a tal ponto que a mãe de Gengiscão procurou recuperá-lo. Gengis Khan tornou-se um guerreiro hábil, atraindo um grande número de seguidores. Uniu forças com os povos do Leste da Mongólia e ajudou a defender as fronteiras chinesas contra os Tártaros. A sua fama cresceu, e cerca de 1196, os seus seguidores proclamaram-no Khan (senhor ou rei), tendo ele adoptado o nome Genghis (ou Jenghis).

Depressa se tornou senhor do Leste da Mongólia. General brilhante, em 1206, já tinha também capturado o Oeste da Mongólia, sendo proclamado o Grande Khan de todas as tribos mongóis. Sob o seu comando, os exércitos acabaram por conquistar o norte da China, Afeganistão, Ásia Central e grande parte da Pérsia (hoje Irão). Os exércitos mongóis conquistaram a Pérsia e o Cáucaso, assolaram a parte da Rússia, compreendida entre os rios Dniepr e Volga, penetraram na Índia e chegaram mesmo à Coreia. Ao voltar às suas guerras na China, prosseguidas com êxito pelos seus generais, Gengiscão morreu quando cercava Nin-hai. Como grande guerreiro, Gengis Khan, conseguiu unir as tribos nómadas, criando a Mongólia unificada, e estendeu o seu Império desde a China à Europa, junto ao Mar Adriático. O seu Império foi um dos maiores da História. A rapidez e a grandeza das suas conquistas parecem ter obedecido tanto à admirável disciplina e organização dos exércitos, como à táctica seguida nas campanhas. Mas Gengiscão não foi apenas guerreiro e conquistador: foi sábio administrador e governante, o maior legislador do seu tempo. Não se limitou a conquistar impérios, soube também imprimir-lhes uma forte e bem organizada estrutura política.
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Tamerlão (1336-1405)

Líder do Império Mongol (1360-1405). Também chamado Timur ou Timur Leng dos orientais. Nasceu em Kech, perto de Samarcanda. Descendente directo de Gengis Khan e filho do chefe dos Berlas (turcos). Sucedendo a seu pai, ajudou o seu cunhado Hussein a libertar o Turquestão dos Calmucos (1365) e acabou por assenhorear-se do país (1369). O seu exército de turcos e mongóis subjugou a Pérsia, Géorgia e o Império Tártaro e conquistou a Índia, Damasco e Síria, antes de derrotar os Turcos em Ancara.

Conquistador da Ásia Central, chegou até Moscovo (1380-1381); derrotou o kanato da Horda de Ouro e tomou Bagdade e a Mesopotâmia (1391-1395); invadiu a Índia até ao Ganges (1389-1399). Tamerlão morreu quando planeava a invasão da China. Foi um típico senhor da guerra mongol, na sua tremenda crueldade. Devoto muçulmano e grande protector das artes e do saber. Após a sua morte, o império foi-se desmembrando gradualmente.
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Joana d`Arc "Donzela de Orleães" (1412-1431)

Patrona da França, nascida em Domrémy, aos 13 anos, declarou ter visões e ouvido vozes celestiais, impelindo-a a libertar a França do domínio inglês. Aos 16 anos, acreditava que Deus a tinha escolhido para devolver o rei legítimo ao trono francês, decidindo a empenhar a sua vida na libertação da França. Conseguindo finalmente avistar-se com o delfim Carlos, obteve o comando de um pequeno exército, com o qual levantou o cerco de Orleães em Maio de 1429. Esta vitória levantou o país, sendo o delfim coroado em Reims, em Julho de 1429, como Carlos VII.
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Capturada pelos ingleses, na defesa de Compiègne, Joana d`Arc compareceu em Novembro de 1430, perante a Inquisição, sendo interrogada pelo bispo de Beauvais, Cauchon, que era partidário dos ingleses. Apesar do seu depoimento, os juízes condenaram-na à fogueira. Torturada, julgada e condenada por heresia e bruxaria, Joana d`Arc morreu queimada na fogueira. Por requerimento do rei de França, o Papa Calisto III designou em 1455 uma comissão investigadora que reabilitou a "Donzela de Orleães". Beatificada em 1909 e canonizada em 1920 por Bento XV, a sua festa celebra-se a 30 de Maio, data da sua morte.
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Almirante Lorde Nelson (1758-1805)

Horatio Nelson, Almirante inglês, nascido em Burnham Thorpe, foi um herói devido aos seus êxitos navais na Guerras Napoleónicas contra a França. Serviu nas Índias Orientais e Ocidentais e tomou parte numa expedição que tinha por objectivo a conquista dos fortes espanhóis do Rio San Juan e do Lago Nicarágua (1780). Em 1794, ajudou Hood a conquistar a Ilha de Córsega, Bastia e Calvi, onde perdeu a vista direita. Incorporado em 1796 na esquadra de Jervis, tomou parte (1797), como Comodoro, na Batalha do Cabo de São Vicente. Nesse mesmo ano, já Contra-Almirante, perdeu o braço direito na tentativa fracassada de tomar Santa Cruz de Tenerife. Autónomo, com a sua esquadra, voltou ao Mediterrâneo, em busca da frota francesa, que encontrou na Baía de Abukir. Na batalha que se seguiu derrotou os Franceses, que só conseguiram salvar duas pequenas fragatas (1798). No ano seguinte, libertou Nápoles, anteriormente ocupada pelos Franceses. Dali, voltou para Inglaterra na companhia de Sir William e Lady Hamilton, que sendo na altura a sua amante, o levou a divorciar-se da sua mulher.
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Em 1801, como Vice-Almirante, atacou Copenhaga e suportou em "elephant" a mais dura prova da sua vida. Entre 1802-1803, passou 18 meses em Merton Hall (Surrey) com os Hamilton. Imediatamente a seguir teve de tomar parte com o seu navio, "Victory", no bloqueio de Toulon. A frota sediada em Toulon conseguiu enganar o bloqueio em Abril de 1805, e quando repelida por Robert Calder, ancorou no porto de Cádis. O Almirante Villeneuve da esquadra franco-espanhola fez-se por fim ao mar, onde Nelson, perto do Cabo de Trafalgar, lhe infligiu uma tremenda derrota a 21 de Outubro, perdendo contudo a vida. Assim morria o mais ilustre dos marinheiros ingleses, cumprindo o que tinha exortado a fazer aos seus marinheiros no início da batalha: «A Inglaterra espera que cada homem cumpra o seu dever».
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Simão Bolívar (1783-1830)

Presidente da nova República da Colômbia (1819-1830); General venezuelano e líder revolucionário que libertou grande parte da América do Sul do domínio colonial espanhol. Por esse motivo, recebeu o cognome "O Libertador". Pai da independência sul-americana, Simão Bolívar nasceu em Caracas, (Venezuela), filho de família nobre espanhola. Estudou em Madrid. Regressou à sua pátria em 1810, ligou-se à Junta do Governo que ascendeu ao poder aproveitando-se do cativeiro dos Bourbons às mãos de Bonaparte. Nomeado Tenente-Coronel do exército revolucionário, foi enviado à Grã-Bretanha para pedir ajuda aos ingleses. A partir de 5 de Julho de 1811, data da proclamação da independência pelo Congresso venezuelano, distinguiu-se às ordens do general Francisco Miranda. Em 1812, uniu-se aos revoltosos de Nova Granada, e no comando de 500 homens, marchou 1200 km, entrando finalmente em Caracas (1813), onde foi proclamado «libertador do país».

Seguiu-se uma fase de indecisão nas hostilidades, ora pendendo a sorte para o campo espanhol (derrota da cura em 1811), ora conseguindo alguns êxitos os revoltosos (tomada de Bogotá em 1814). No final desse ano, Bolívar refugiou-se na Jamaica, logo passando ao Haiti. Reunindo novo corpo constituído por refugiados independentistas, regressou à Venezuela em 1816, estabelecendo um governo provisório em Barcelona. Em 1819, confirma o cargo de chefe absoluto no Congresso de Angostura, reuniu forças, atravessou os Andes chegando a Nova Granada. conquistou sucessivamente Tunja e Boyacá, unificando pouco depois a Venezuela e Nova Granada, formando a República da Colômbia. Em Junho de 1821, alcançava a decisiva vitória de Carabobo, muito embora as lutas contra os realistas não terminassem antes de 1824. A 30 de Agosto de 1821, aprovava-se a Constituição da República da Colômbia, tendo Bolívar como presidente. No ano seguinte, juntar-se-lhe-ia o Equador, anexado depois da Batalha de Pichincha. Em seguida, marchou para o sul, onde os independentistas peruanos reclamavam a sua ajuda e direcção. Ao fim de dois anos de combates, o Peru foi finalmente conquistado, ficando Bolívar como Ditador. Em homenagem ao «Libertador», o Alto Peru mudou de nome, passando a designar-se Bolívia.

Os receios acumulados de um imparável gosto pelo poder absoluto, ao qual se veio a acrescentar o desejo manifestado pelo Libertador pela ocupação vitalícia da presidência, levou ao colapso da unidade grã-colombiana. Perante a resistência ao seu poder, Bolívar demitiu-se da presidência da Grande Colômbia, retirando-se para Cartagena. Simão Bolívar morreu em San Pedro Alejandrino, na companhia de Santa Marta. Bolívar, chamado «o Washington da América do Sul» é uma personagem fascinante que revela muito da natureza, das contradições e das vicissitudes de uma extensa área do continente americano que procura ainda hoje, encontrar o seu destino histórico. Bolívar era detentor de um pensamento revolucionário, não acreditava na democracia na América do Sul devido à imaturidade das populações, mas defendeu a abolição da escravatura e mostrou-se favorável a uma união dos povos. Foi um grande líder militar, que com o apoio do Reino Unido, combateu o exército colonial espanhol, libertando, a Venezuela em 1821, a Colômbia e o Equador, em 1822, o Peru em 1824 e a Bolívia em 1825. Foi sem dúvida o Pai da América Hispânica.
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Sam Houston (1793-1863)

Governador do Texas (1859-1861); Presidente da Répública do Texas (1836-1838 e 1841-1844). Samuel Houston, General e Político norte-americano, nasceu perto de Lexington, na Vírgínia. Em 1836, um ano depois de Texas se ter declarado Independente do México, um exército mexicano cercou o Alamo, matando cerca de 200 defensores texanos. Dois meses mais tarde, Houston, o líder das forças texanas, derrotou os mexicanos na Batalha de São Jacinto. Tornou-se presidente do Texas independente, dando o seu nome à capital, Houston. Quando o Texas ingressou na União, foi Governador do Estado até ser destituído pelos confederados.
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George Armstrong Custer (1839-1876)

General norte-americano, nascido em New Rumley (Ohio). Participou na Guerra de Sucessão sob as ordens de Sheridan, à frente de uma divisão de cavalaria, em vários recontros (Woodstock, Cedar Creek, Five Forks) e recebeu a bandeira de tréguas na rendição do general Lee, em Appomattox, em 1865.
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O General Custer tornou-se célebre por comandar a 7ª Cavalaria contra os índios da América do Norte, vindo a morrer numa emboscada às mãos dos índios. Durante a denominada «última defesa», na Batalha de Little Big Horn, em 1876, ele e as suas tropas foram aniquilados pelas forças conjuntas dos índios Cheyenne e Sioux, comandados pelos chefes Sitting Bull e Crazy Horse.
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Stting Bull (1834-1890)

Stting Bull, conhecido por Touro Sentado, e em sioux Tatanka-Yotanka, Chefe e Feiticeiro dos índios Sioux Hunkpapa, nasceu perto da actual Bulhead, no Estado Dakota do Sul (E.U.A.). Principal animador da resistência contra a usurpação territorial dos brancos e artífice da derrota do general Custer na Batalha de Little Big Horn (1876). Nunca foi derrotado, até os Sioux renderem-se devido à fome. Viveu na reserva de Standing Rock e acompanhou Buffalo Bill no seu «show» do Oeste Selvagem (1886).
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Crazy Horse (1849?-1877)

Crazy Horse chamado Cavalo Louco, foi Chefe índio da tribo dos Oglala Sioux, sendo um dos mais temíveis guerreiros índios na oposição às tropas norte-americanas. Pela sua bravura, Crazy Horse tornou-se o segundo chefe mais importante de toda a nação Sioux, logo a seguir a Touro Sentado. Participou na revolta dos hunkpapas de Touro Sentado (Stting Bull). Em 1876 lutou em Rosebud contra o general Crook e aniquilou as tropas do general Custer na Batalha de Little Big Horn em 1876. Cavalo Louco rendeu-se ao exército dos E.U.A. e foi morto à baionetada.
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Jerónimo (1829-1909)

Chefe dos Apaches Chiricahua que lutou para proteger as terras tribais do governo americano e colonos (1875-1886). Oriundo do Arizona, (E.U.A.), Jerónimo era líder dos índios Apaches. Em 1858, invasores mexicanos mataram a sua mãe, mulher e filhos. Em 1876, o governo americano transferiu os Apaches para uma reserva e Jerónimo fugiu para as montanhas Sierra Madre. Foi capturado e obrigado a andar 660 km, acorrentado, até à reserva em San Carlos. Depois de ter fugido, liderou várias incursões para libertar o seu povo. Em 1883, as tropas americanas obrigaram-no a render-se, mas em 1885, comandou 134 guerreiros numa fuga final. Capturado em 1886, foi deportado para Oklahoma. Foi o último dos chefes índios a liderar uma revolta enfrentando o governo dos E.U.A.
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Napoleão Bonaparte (1769-1821)

Primeiro Cônsul de França (1799-1804); Imperador de França (1804-1814). Um dos maiores génios militares do mundo, Napoleão Bonaparte nasceu na Córsega, frequentou a escola militar em França e veio a tornar-se um general brilhante. Nos primeiros anos do século XIX, quase conseguiu conquistar toda a Europa.
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Em 1792, a França revolucionária estava em guerra com a Grã-Bretanha, Áustria, Rússia e Prússia. Em 1795, foi formado um governo francês fraco, designado Directório. Enquanto jovem general, Napoleão comandou várias campanhas bem sucedidas, capturando o norte da Itália em 1797. O Directório passou a contar com ele e Napoleão tornou-se popular e poderoso. Foi-lhe pedido que invadisse a Grã-Bretanha, mas ele achou que era mais importante impedir as rotas marítimas dos ingleses para a Índia. A sua posterior invasão do Egipto, em 1798, falhou quando o almirante inglês, Horatio Nelson, destruiu a frota francessa na Batalha do Nilo. Napoleão regressou a França em 1799, demitiu o Directório e tomou o poder. Autoproclamou-se Primeiro Cônsul e mandou no país durante os 15 anos seguintes. Em 1804, corou-se a si próprio Imperador e introduziu inúmeras reformas e novas leis, melhorou o ensino e reorganizou o governo. Napoleão tinha um grande exército que em 1815 contava com um total de 2.750.000 soldados. Usou esta força gigantesca para tentar conquistar a Europa.
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Em 1805 as suas tropas derrotaram a Áustria e Rússia em Austerlitz, em 1806 a Prússia em Jena e em 1807 a Rússia sofreu a derrota de Friedland. A Grã-Bretanha foi salva da invasão pela derrota infligida por Nelson à frota francesa, na Batalha de Trafalgar. Em 1808, forças francesas invadiram a Península Ibérica, mas em 1813 já tinham sido derrotadas pelos britânicos. Em 1812, as tropas de Napoleão estavam muito dispersas e a sua invasão mal sucedida da Rússia provocou a morte de mais de 500.000 soldados franceses. Em 1813, foi derrotado em Leipzig por uma força europeia conjunta. A França foi invadida e em 1814, Napoleão foi enviado para o exílio para a ilha de Elba. Depois de ter fugido, foi finalmente derrotado pelo general britânico Arthur Wellesley, o duque de Wellington (1769-1852) e o general prussiano Gebbard von Blücher (1742-1819), em Waterloo, na Bélgica.

Napoleão morreu no exílio, na ilha de Santa Helena. Napoleão Bonaparte, um génio militar, era igualmente um génio astuto e táctico que inspirava as suas tropas com discursos. Modernizou a arte da guerra, usando canhões e grandes exércitos. Como Imperador francês, construiu um Império que marcou de forma decisiva o mapa político da Europa, e deu um contributo decisivo para a formação de países como a Grécia, a Itália e a Alemanha, seja por ter unificado os territórios que se encontravam politicamente fragmentados, seja por ter contribuído para o surgimento de sentimentos nacionalistas. Apesar de todo o poder que alcançou, Napoleão Bonaparte acabou por morrer no exílio, após derrotas sucessivas em Trafalgar, as incursões na Península Ibérica, a campanha russa de 1812, em que pela primeira vez o seu prestígio ficou severamente abalado, e finalmente, em Waterloo.
 
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Giuseppe Garibaldi (1807-1882)

Patriota italiano, nascido em Nice (França). Em 1833, filiou-se no movimento Jovem Itália, chefiado por Mazzini; contudo, no ano seguinte, teve de emigrar. Depois de viver diversas aventuras, entrou ao serviço de vários países sul-americanos (o Estado Rio Grande do Sul, no Brasil, em 1836; Montevideu, 1842-1846) e em 1848 comandou, em Itália, um grupo de voluntários contra a Áustria. Seguidamente, em Roma, defendeu esta cidade contra o cerco dos franceses. Obrigado a prosseguir a sua vida errante devido à derrota do movimento popular, viveu algum tempo em Staten Island (Nova Iorque) e comandou um navio mercante na costa americana do Pacífico. Em 1854, encontramo-lo estabelecido numa quinta da ilha de Caprera (norte da Sardenha). Em 1860, dirigiu a expedição de 1000 homens chamados "Camisas Vermelhas" contra a Sicília, derrotou um contigente de forças muito superior ao seu em Calatafimi, apoderou-se de Palermo, e em dois meses, conseguiu reunir sob o seu comando um exército de 18.000 homens, com o qual passou a dominar a ilha. Seguidamente, regressou à península, dirigindo-se para Nápoles.

Em meados do século XIX, a Itália era composta por vários reinos, alguns dos quais controlados pela Áustria e França. A partir de 1848, Garibaldi, tendo já lutado em guerrilhas na América do Sul, liderou um movimento de libertação italiano. Lutou ao lado do rei da Sardenha contra os austríacos e ajudou Roma a lutar contra os franceses. O seu pequeno exército de voluntários conquistou a Sicília e Nápoles em 1860. Em 1861, a maior parte de Itália uniu-se sob o reinado de Victor Emanuel II (1820-1878). Em 1874 Garibaldi fez parte do Parlamento italiano. Giuseppe Garibaldi contribuiu para a unificação italiana sob a dominação da Casa de Sabóia. É considerado o pai da Itália unificada.
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Ulysses Simpson Grant (1822-1885)

18º Presidente dos E.U.A. (1869-1877); Comandante das forças da União durante a Guerra Civil Americana (1864-1865). General e político norte-americano, nasceu em Point Pleasant (Ohio). Durante a Guerra do México (1847), distinguiu-se nas acções de Palo Alto, Resaca de la Palma, Veracruz, Cerro Gordo, San Antonio, Churubusco, Molino del Rey e Chapultepc. Durante a Guerra da Secessão (1861-1865), lutou ao lado dos unionistas (Nortistas), contra os Confederados, tendo vencido estes últimos, em Belmont (1861), Fort Jonelson, Shiloh (1862), Vicksburg, Port Hudson, Chatanooga (1863). Tendo dado o golpe de misericórdia no Sul, em Appomatox (1865).

Grant foi o comandante vitorioso do exército da União durante o último ano da Guerra Civil (1864-1865), aceitando a rendição dos Confederados, do General Robert E. Lee (1807-1870). Em 1868 e 1872, o herói de Appomatox foi eleito com a maioria esmagadora, nas eleições presidenciais, pelo Partido Republicano. Entre 1877 e 1880, fez uma viagem triunfal em redor do Mundo. Apesar do seu prestígio como herói militar, a sua administração foi manchada por corrupção e má gestão, tendo sido uma das mais corruptas da História dos E.U.A.
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Paul von Hindenburg (1847-1934)

2º Presidente da República Alemã (1925-1934). Marechal e Político alemão, nasceu em Posen. Ganhou fama e promoções pela sua actuação em Sadowa (Guerra Austro-Prussiana, 1866) e no assalto a St. Privat (Guerra Franco-Prussiana, 1870). Na I Guerra Mundial (1914-1918), foi General, comandando o 8º Exército Alemão. Juntamente com Ludendorff, conseguiu obter a grande vitória de Tannenberg sobre os Russos (26-31 de Agosto de 1914), e nos Lagos Masurian, participando na invasão da Polónia. Ainda neste período foi nomeado Chefe do Estado-Maior e transferido para a Frente Ocidental. Formou uma linha defensiva, a Linha Hindenburg, depois da derrota que sofreu em Amiens e na do Marne. Quando os Aliados conseguiram penetrar nessa linha, a Alemanha perdeu a guerra na prática. Em 1918, lançou uma contra-ofensiva falhada contra as forças Aliadas e a Alemanha foi derrotada.

Hindenburg foi eleito Presidente da Alemanha, em 1925, pela ala da direita. Como Presidente, exerceu o direito de veto ao Governo de Brüning, pois não havia nenhum partido com maioria parlamentar. Depois tentou manter um governo apartidário chefiado por Von Papen. Voltou a ser reeleito em 1932, para um período de 7 anos, derrotando Hitler nas eleições, mas acabou por nomeá-lo chanceler de um governo de coligação. Hindenburg viu-se impotente para conter a maré do nazismo e teve de entregar a governação a Hitler.
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Jan Christian Smuts (1870-1950)

Primeiro-Ministro da África do Sul (1919-1924 e 1939-1948); Adjunto do Primeiro-Ministro numa coligação (1933-1939). Marechal e Político sul-africano, de origem holandesa, nasceu em Malmesbury, na Colónia do Cabo. Comandante das forças boeres (colonos holandeses) contra os britânicos, na Guerra dos Boeres (1899-1902). Mais tarde, veio a trabalhar em prol da cooperação entre os britânicos e os bóeres e teve um papel influente na União da África do Sul (1910).
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Na I Guerra Mundial dirigiu as forças boeres contra os Alemães da África Oriental (1916-1917). Em 1919, assistiu à Conferência de Paz, contribuindo com ideias que fariam parte do programa da Sociedade das Nações. Foi primeiro-ministro da África do Sul, duas vezes. Em 1945, representou a União Sul-Africana na Conferência de San Francisco e foi um dos principais artífices da ONU. Deixou de ser primeiro-ministro quando o seu partido foi derrotado nas eleições gerais de 1948.
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