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Líderes Militares!

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Miguel Primo de Rivera (1870-1930)

Ditador de Espanha (1923-1930). General e político espanhol, nasceu em Cádis. Ingressou no exército em 1884, tendo participado na Guerra Hispano-Americana em 1898, e em Marrocos entre 1909 e 1913. Em 1908, ascendeu ao posto de Coronel, e em 1913, a General de Divisão, após uma segunda campanha em Marrocos (1909-1913), e a Tenente-General em 1919. Em 1923, sendo Capitão-General da Catalunha, levantou-se contra o Governo, e com a aprovação do rei Afonso XIII, constituiu um Directório Militar, por ele presidido e composto por 10 generais das diversas armas, vindo a substituí-los em 1925 por uma equipa de civis e técnicos. Em 1926 pacificou Marrocos espanhol. Internamente, procedeu a um vasto plano de obras públicas e ao saneamento das finanças. Contudo, carecendo a sua Ditadura de apoio, teve de se demitir em 28 de Janeiro de 1930. Poucos dias depois, partiu para Paris, onde faleceu. Em 1933, o seu filho, José António (1903-1936), Advogado e político espanhol, nascido em Madrid, fundou a Falange, o Partido Fascista Espanhol, mas acabou mais tarde executado pelos republicanos. Detido no Refomatório de Alicante, quando rebentou a Guerra Civil, foi acusado de inspirar o levantamento militar de Franco e condenado à morte a 20 de Novembro de 1936.
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Leon Trótski (1879-1940)

De seu nome verdadeiro, Lev Davidovich Bronstein, nasceu em Yanovka (Ucrânia). Político e escritor soviético de origem judaica. Estudou na Universidade de Odessa, filiado social-democrata, foi um dos dirigentes da União Laboral do Sul da Rússia. Seguidor de Karl Marx, foi detido e deportado para a Sibéria em 1899, por se opor ao regime czarista. Evadindo-se em 1902, foi para Londres, onde conheceu Lenine. Durante os acontecimentos revolucionários de 1905, regressou à Rússia, tendo sido eleito Presidente do Soviete de Petrogrado. Derrotada a revolução, foi novamente deportado para a Síbéria de onde voltou a fugir. Trotski viveu na Áustria, França e E.U.A., publicando livros, organizando agitações e fazendo conferências. Depois da revolução, regressou à Rússia, participando nas negociações de paz de Brest-Litovsk, a paz humilhante dos Russos perante os Alemães, saindo da guerra.

Presidente do Soviete de Petrogrado, organizou o Exército Vermelho, como seu comandante-chefe, aumentando o número de soldados de 7000 para 5 milhões de homens. Na Guerra Civil que se seguiu, Trotski era Comissário para a Guerra e conduziu o Exército Vermelho para a vitória, face aos opositores brancos e populações rurais, distinguindo-se pela sua férrea crueldade. Após a morte de Lenine (1924), perdeu popularidade e na luta pela chefia do partido, foi vencido por Estaline, que o expulsou do governo e da U.R.S.S. (1929). Refugiando-se na Turquia, fundou a IV Internacional, movimento da revolução permanente, apodado posteriormente de "trotsquismo". Morreu no México, às mãos dos serviços secretos de Estaline, em 1940, onde se encontrava exilado. Leon Trotsky acreditava na necessidade de uma revolução permanente a processar-se à escala mundial. Como escritor, publicou várias obras: "História da Revolução Russa" (3 volumes, 1936), "A Minha Vida" (1930), "A Revolução Permanente" (1933), "Para onde vai a União Soviética?" (1937) e "Estaline" (1941).
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Benito Mussolini (1883-1945)

Ditador Fascista de Itália (1925-1945). Fundador do Partido Fascista Italiano (1919). Político e estadista italiano, nasceu em Dovia di Predappio (Romanha). Em 1902, para fugir ao cumprimento do serviço militar, vai para a Suíça, onde desempenha os mais díspares ofícios, enquanto se entrega a uma intensa agitação socialista, que continua em Itália após o seu regresso, em 1904. Em Trento, como jornalista, dirige o periódico socialista "Avvenire" (1909) e em Forli o "Lotta di Classe" (1910). Em 1912, faz parte da direcção do Partido do Socialista e dirige "Avanti", cuja tiragem aumenta de 20.000 para 100.000 exemplares. No limiar da I Guerra Mundial, rompe com o socialismo anti-intervencionista e funda "Il Popolo d`Itália" (14 de Novembro de 1914) como porta-voz do anticomunismo e reivindicacionismo italiano, ao mesmo tempo que organiza os «Fasci d`Azione Rivoluzionaria». Quando a Itália entra na guerra em Maio de 1915, Mussolini incorpora-se no XI Regimento de Infantaria, e ferido em 1917, volta às suas campanhas na direcção do "Popolo". Ao crescimento da luta operária responde com a fundação do Partido Fascista Italiano em 23 de Março de 1919. Nas eleições de Maio de 1921, obtém 35 lugares e ingressa na Câmara como deputado por Milão.
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Em 29 de Outubro de 1922, realiza a marcha sobre Roma, com 30.000 "camisas negras", apodera-se do governo e dissolve a Câmara. A 3 de Janeiro de 1925, proclama a ditadura e dissolve os partidos políticos, e em 1926, funda a Academia de Itália estabelece a lei do Grande Conselho, que na cláusula de sucessão ao trono, impõe o seu domínio sobre a Coroa. Em 11 de Fevereiro de 1929, pelo Tratado de Latrão, pôs fim à questão romana. Em 1935-1936, criou o Império Italiano com a conqista da Abissínia. Os seus exércitos conquistaram a Etiópia (1935) e a Albânia (1939). Em 1937 firma, com a Alemanha e o Japão, o Pacto Antikomintern, e declara guerra à França e Grã-Bretanha. Em 10 de Junho de 1940, perante uma multidão delirante, Mussolini anuncia na Piazza de Roma a entrada da Itália na guerra, do lado do Eixo. O fracasso do seu exército no Norte de África e Grécia exige a urgente intervenção da Alemanha.
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Benito Mussolini acompanhado pelo seu forte aliado, Adolf Hitler.

A invasão da Sicília pelos Aliados e a ameaça iminente de uma invasão da península levam o Grande Conselho Fascista a depor o seu "Duce", a 25 de Julho de 1943 e a mandar prendê-lo. Libertado pelos pára-quedistas de Skorzeny, criou a República Social Italiana, no Norte de Itália, que no entanto, já não é mais que um instrumento das exigências alemãs e do fascismo agonizante. Por fim, perante o incontrolável avanço aliado, dirige-se para a fronteira suíça; cai nas mãos da resistência, cujos elementos, na manhã de 28 de Abril de 1945, o fuzilam com a sua amante Clara Petacci, expondo os seus cadáveres ao escárnio e vingança públicos, pendurados pelos pés, numa praça milanesa. Mussolini que se autodenominava "Il Duce" (O Líder), impôs um regime fascista e ditatorial. A sua popularidade, granjeada por meio de um discurso populista e a imposição da ordem nas ruas, dava-lhe uma certa estabilidade, pois os seus seguidores, conhecidos como Camisas Negras, aterrorizaram o povo italiano. Ele pretendia recriar o poderio da antiga Roma, criando um novo Império Romano, mas os seus desejos não passaram de sonhos vãos.
 
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Bernard Montgomery (1887-1976)

Marechal inglês, herói da II Guerra Mundial, foi um dos mais ilustres comandantes das vitórias aliadas em África e na Europa durante a II Guerra Mundial (1939-1945). Nascido em Donegal (Irlanda), serviu como Capitão na I Guerra Mundial. Comandante do VIII Exército no Norte de África e na Sicília, infligiu uma derrota decisiva às forças alemãs de Rommel, na Batalha de El-Alamein, no Norte de África. Abriu com os seus tanques uma brecha na frente de Rommel, que teve de retirar para a fronteira da Tunísia. Rompeu depois a Linha Mareth, uniu-se às forças norte-americanas e conquistou Tunes em 1943.

Novas vitórias acabaram por expulsar os alemães de África. Montgomery conduziu em seguida o VIII Exército à Sicília e Itália. Em 1944, foi nomeado comandante das forças terrestres durante a invasão da Normandia pelos Aliados. As suas tácticas permitiram às forças norte-americanas expulsar os alemães da França e Bélgica. Nas operações finais em 1945, atravessou o Reno, chegando até Hamburgo e Bremen. Em 1946, recebeu o Comando Supremo das forças de ocupação na Alemanha e em 1951, às ordens de Eisenhower, o das forças do Pacto Atlântico. Foi Comandante Supremo Adjunto das forças militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte entre 1951 e 1958. Entre os seus escritos, onde se encontram as suas memórias (1958), publicou "The Path to Leadership" em 1961.
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Dwight David Eisenhower (1890-1969)

34º Presidente dos E.U.A. (1952-1960). General e Político norte-americano, nasceu em Denison (Texas). Graduado em West Point (1915), prestou serviço em diversos campos de instrução durante a I Guerra Mundial e organizou as primeiras unidades de tanques. Entre 1935 e 1939, prestou serviço no Estado-Maior do General Mac Arthur como membro da Missão Militar Americana nas Filipinas. Na Primavera de 1942, quandos os Aliados planearam o estabelecimento de uma segunda frente, assumiu o Comando Supremo de todas as forças aliadas nas operações militares que se iniciaram na África do Norte e continuaram através da Sicília e Itália. No dia D (6 de Junho de 1944), como Chefe Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas conseguiu estabelecer uma poderosa ofensiva na Normandia, e avançando por Saint Lô, levou os seus exércitos até à fronteira alemã. Depois de conter a desesperada contra-ofensiva alemã nas Ardenas, em finais de 1944, iniciou a ofensiva final em Fevereiro de 1945, até conseguir a rendição incondicional do inimigo em Maio do mesmo ano.
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Desembarque na costa da Normandia, na França, em 1944.

Em Novembro de 1945, depois de ter comandado as forças de ocupação dos E.U.A. na Alemanha, foi designado para o cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército dos E.U.A. Em Dezembro de 1950 regressou à Europa como Chefe Supremo aliado das forças da NATO. Os seus êxitos na guerra, tornaram-no um herói nacional e a sua enorme popularidade assegurou-lhe uma vitória esmagadora nas eleições presidenciais americanas de 1952. Foi reeleito para um segundo mandato em 1956.
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Durante a sua administração teve de debater-se com graves problemas, como o liquidar da Guerra da Coreia ou o antagonismo com o bloco soviético. Destaca-se na sua política externa, a fundação da SEATO (Organização do Tratado do Sudoeste Asiático), da IAEA (Agência Internacional da Energia Atómica); ajuda militar a países do Médio Oriente aquando da crise do Suez, e finalmente o encontro com o Presidente Soviético Khruchtev. No plano interno, "Ike" como era chamado, realizou reformas fiscais, reduziu os poderes federais e liberalizou preços, rendas e salários.
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Erwin Rommel (1891-1944)

Marechal-de-Campo e um do mais hábeis e brilhantes estrategos da guerra blindada da II Guerra Mundial. Nascido em Heidenheim, (Alemanha), Rommel comandou o VII Divisão Blindada, que actuou como ponta de lança na invasão de França (1940), e depois o Afrika Korps (1941-1943), com o qual pôs em xeque os Aliados no Norte de África com os seus famosos avanços e recuos, que lhe valeram a alcunha de "Raposa do Deserto". Apesar dos seus êxitos iniciais, acabou por ser derrotado pelas forças britânicas comandadas por Montgomery, em Al-Alamein. Nomeado em 1944 Inspector das defesas alemãs na costa francesa, fracassou, por falta de meios, no seu intento de conter a invasão aliada. Na fase final do conflito, Rommel surgiu aos olhos de alguns como uma alternativa a Hitler. Implicado numa conspiração contra a vida de Hitler, foi obrigado a pôr fim à sua vida envenenando-se.
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Douglas MacArthur (1880-1964)

General norte-americano, nascido em Little Rock (Arkansas). Durante a I Guerra Mundial serviu em França como Chefe de Estado-Maior da 42ª Divisão (1917-1918) e como Comandante desta (1918). Director de West Point (1919-1922), Comandante do distrito de Manila (1922-1925) e Chefe do Departamento das Filipinas (1928-1930), Chefe do Estado-Maior (1930-1935) e Conselheiro Militar das Filipinas (1935-1937).

Defendeu as ilhas das Filipinas contra a agressão japonesa (1941-1942), e depois de o arquipélago ter sido conquistado, anunciou a sua libertação em Julho de 1945, após uma brilhante campanha. Em Agosto do mesmo ano, recebeu a rendição do Japão, onde comandou as forças de ocupação como Chefe do Conselho Superior Aliado no Extremo Oriente. Em 1950, como Comandante Supremo de todas as forças da ONU, defendeu a Coreia do Sul contra a Coreia do Norte e a China, até que, em Abril de 1951, foi destituído do comando por diferenças de critérios em relação ao Presidente Truman. General MacArthur é considerado um dos melhores oficiais de comando da história.
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Chester William Nimitz (1885-1966)

Almirante norte-americano, nascido em Fredericksburg (Texas). Serviu nas forças submarinas da Frota do Atlântico na I Guerra Mundial. Comandante da I Divisão de Couraçados (1938-1939). Chefe do Gabinete de Navegação (1939-1941). Comandante da Frota do Pacífico, tendo combatido com sucesso os japoneses, permitindo assim o controlo do Pacífico. Chefe de Operaçoes Navais (1945-1947). Presidente do Comité Federal de Segurança Interior (1951), criado por Truman. É considerado um dos melhores oficiais da história da marinha norte-americana.
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George Smith Patton (1885-1945)

General norte-americano, nascido em San Gabriel (Califórnia). Comandante da Primeira Unidade de Carros Blindados dos E.U.A., na Batalha de St. Mihiel, em 1918, durante a I Guerra Mundial. Na II Guerra Mundial, após comandar a II Divisão Blindada (1940), tomou Casablanca com o VII Exército, preparando-o para a invasão da Sicília. Na Frente Ocidental, levou rapidamente o III Exército até à fronteira alemã. George Patton foi um dos mais distintos comandantes das forças aliadas durante a II Guerra Mundial, operando sobretudo, em África e na zona do Mediterrâneo, chegando a invadir a própria Alemanha. Foi um grande especialista em estratégia de combate com tanques, enfretando mesmo Rommel com sucesso.
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Charles de Gaulle (1890-1970)

Presidente da França (1958-1969); Líder do Exército Livre Francês (1940-1944); Estadista e General francês, nasceu em Lile. Diplomado em Saint-Cyr e Capitão durante a I Guerra Mundial. Em 1934, publicou uma obra "Para um Exército Profissional", brilhante análise do erro que supunha ser a política de defesa estática simbolizada pela Linha Maginot. O livro foi ignorado pelo Estado-Maior francês, mas não pelos militares alemães que dele extraíram proveitosos ensinamentos.

Comandante de tanques, Charles de Gaulle fugiu para Inglaterra depois dos Alemães terem invadido a França em 1940. Fundou o Exército Livre Francês e comandou a resistência aos alemães a partir de Londres. Pedindo voluntários para o seu exército da França Livre, De Gaulle estimulou o movimento da resistência a partir da capital inglesa. É da sua autoria a célebre frase «A França perdeu uma batalha mas não perdeu a guerra». Foi proclamado herói da guerra em 1944, após a libertação de Paris pelos Aliados, regressando e sendo chefe do Governo provisório (1944-1946). Em 1958, face à crise da Argélia, volta ao poder, adoptando um sistema presidencial, mudando a Constituição e fundando a V República Francesa, de que foi o primeiro presidente. Charles de Gaulle reprimiu violentamente a manifestação de Maio de 1968, conseguindo vencer as eleições desse mesmo ano. Renunciou todavia ao cargo em 1969, quando a sua política em relação à regionalização e à reforma do Senado, foi derrotada em referendo. Charles de Gaulle foi o responsável pela elevação da França como importante potência mundial. É autor de umas "Memórias", de grande interesse para o estudo do século XX.
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Ho Chi Minh (1890-1969)

Presidente do Vietname do Norte (1954-1969). Nasceu no Vietname, que na época fazia parte da colónia francesa da Indochina. Foi um revolucionário tendo estabelecido em França, onde foi filiado no Partido Comunista Francês. Regressou à sua pátria, incorporado no Komintern, onde organizou uma campanha de agitação que resultou numa revolta aberta em 1929. Em 1930, Ho Chi Minh fundou o Partido Comunista Indochinês e em 1941 o Vietminh. Com o fim da II Guerra Mundial, recomeçou a luta contra os Franceses, tendo-os expusado do Norte do país, em 1954. Mas o Vietname foi dividido em duas partes e Ho Chi Minh tornou-se líder comunista do norte. No sul, os comunistas Viet Cong revoltaram-se contra o governo do sul, e Ho Chi Minh prestou ajuda activa à Frente de Libertação Nacional, o que motivou a intervenção dos E.U.A. no conflito. As tropas americanas chegaram em 1961 em apoio do governo do Vietname do Sul, originando a Guerra do Vietname (1963-1975). Ho Chi Minh comandou a luta contra o governo do Vietname do Sul. Seis anos após a sua morte, com a retiradas das tropas americanas, o Vietname foi reunificado.
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Pol Pot (1926-1998)

Chefe do antigo regime cambojano dos Khmers Vermelhos (1975-1979). Filho de camponeses, Pol Pot estudou num mosteiro budista. Nos anos 40, juntou-se à resistência antifrancesa liderada por Ho Chi Minh. Em 1949 tornou-se membro do Partido Comunista Cambojano e viajou para Paris, onde participou em acções revolucionárias. Regresssou ao Camboja em 1953, onde passou 12 anos a preparar um movimento de guerrilha para o assalto ao regime do rei Shihanouk em 1975. Nos anos 60 e 70, Pol Pot comandou os Khmers Vermelhos comunistas numa guerrilha contra o governo cambojano. Em 1976, Pol Pot tornou-se Primeiro-Ministro e instaurou um regime brutal de execuções, trabalhos forçados e outras atrocidades contra civis, um verdadeiro genocídio no seio do seu próprio povo, em que morreram pelo menos mais de 3 milhões de pessoas. Em 1979 Pol Pot foi deposto, sendo o seu regime dos Khmers derrubado pela invasão das topas vietnamitas tendo Pol Pot refugiado na selva. Daí continuou a liderar e a manobrar o movimento de guerrilha, recusando-se a negociar a paz com o Governo. Em 1981 a rádio oficial do movimento anunciou o seu abandono formal da chefia dos Khmers.
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Menachem Begin (1913-1992)

Primeiro-Ministro israelita (1977-1983). Nascido na Polónia, integrou na ala mais radical do sionismo desde 1929. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Varsóvia (Polónia) em 1935 e três anos mais tarde dirigiu a facção polaca do movimento juvenil Betar, que defendia a construção de um Estado judeu na Palestina através da acção directa. Quando da invasão nazi, fugiu de Varsóvia, mas foi detido na Lituânia e condenado a trabalhos forçados pelos soviéticos. Libertado em 1941, uniu-se ao exército polaco formado na U.R.S.S. para combater contra a Alemanha, e foi enviado para Amã. Em 1943, na Palestina, encabeçou o Irgun, um grupo de resistência israelita. Em 1948, com a Independência de Israel, o Irgun transformou-se no partido Heruth (Liberdade). Tornou-se Primeiro-Ministro de Israel em 1977 e no ano seguinte, partilhou o Prémio Nobel da Paz com o Presidente Sadat do Egipto, por ter negociado e assinado com o Egipto um tratado de paz para o Médio Oriente, os acordos de Camp David, nos quais ficou estabelecido um plano de paz para o Médio Oriente, tendo o Egipto garantido, pela primeira vez, o direito de Israel existir como nação, enquanto os Israelitas concordaram em devolver o deserto do Sinai ao Egipto. Em 1982, Begin autorizou a invasão do Líbano para destruir bases palestinianas e expulsar a guerrilha palestina. Anunciou a sua demissão em Agosto de 1983 e retirou-se da política.
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Josip Tito (1892-1980)

Presidente da Jugoslávia (1953-1980); Primeiro-Ministro (1945-1953). Josip Brozovich ou Broz, Marechal e político jugoslavo, nasceu em Kumrovec (Croácia). Soldado do Exército Imperial Austro-Hungaro, encontrava-se prisioneiro na Rússia, quando da Revolução de Outubro. Aderiu ao comunismo e lutou pelo Exército Vermelho durante a Guerra Civil Russa (1918-1920). Regressou à Jugoslávia e tornou-se comunista activo, tendo adoptado o nome Tito. Lutou na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), integrado nas Brigadas Internacionais. Durante a II Guerra Mundial, liderou a resistência jugoslava à ocupaçao alemã. Em 1945, obrigou o rei jugoslavo Pedro II (1923-1970), a abdicar e com a ajuda dos soviéticos, transformou a Jugoslávia num novo estado comunista. Entrou em ruptura com a U.R.S.S. em 1948 e tornou a Jugoslávia uma das nações comunistas mais liberais da Europa. Tito prolcamou-se em 1945, Primeiro-Ministro, e em 1953, Presidente, a título vitalício. Foi um dos fundadores do Movimento dos Países Não-Alinhados. Tito tentou garantir a unidade jugoslava através de uma presidência rotativa a ser assumida após a sua morte, pelos representantes das repúblicas componentes da Federação. Contudo, em 1991, marcou a derrocada do sistema, com a secessão da Croácia e Eslovénia, seguidas da Bósnia-Herzegovina e da Macedónia.
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Ernesto Che Guevara (1928-1967)

Nascido na Argentina, Ernesto Che Guevara, conhecido por El Che, foi um revolucionário e activista político. Estudou Medicina, mas deixou a Argentina em 1953 devido ao seu regime opressor. No México, conheceu o revolucionário cubano Fidel Castro e juntou-se a ele para invadir Cuba em 1956. Alcançado o êxito em 1959, Guevara trabalhou activamente com Castro. Desempenhou funções de Ministro da Indústria (1961-1965), esteve à frente do Banco Nacional e organizou a reforma agrária. Em 1965, Guevara deixou Cuba e partiu para o Congo (África), lutando aqui contra mercenários brancos. Pretendendo organizar uma guerrilha na América Latina, Guevara foi para a Bolívia chefiar um grupo guerrilheiro na região de Santa Cruz, onde organizou os camponeses na luta contra a revolta governamental. De espírito arrebatado e aventureiro, Guevara pretendeu exportar a revolução castrista para toda a América Latinha, mas não conseguiu os seus objectivos, pois a sua guerrilha foi encurralada pelo Exército da Bolívia, e depois de algumas escaramuças, Guevara foi abatido e exposto num caixão de gelo aos jornalistas. Cuba rendeu-lhe permamente homenagem não se podendo esquecer que Che Guevara se tornou numa figura mítica dos anos 60 e 70 do século XX. É sem dúvida uma personagem de relevo da Revolução Cubana.
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Fidel Castro (1926-2016)

Presidente de Cuba (1976-2008); Primeiro-Ministro de Cuba (1959-1976); Líder comunista da revolução cubana (1956-1959). Fidel Castro tornou-se o símbolo da revolução comunista na América Latina. Travou conhecimento com os ideais marxistas quando frequentava a Universidade de Havana, embora não se tenha tornado militante comunista antes dos anos 50. Em 1952 foi candidato nas eleições que o então presidente Fulgêncio Batista cancelou. Fidel Castro começou a preparar a revolução em 1953, e juntamente com o seu irmão Raul, e um grupo de desterrados políticos atacou Santiago, Bayamo e Siboney. Fracassada a tentativa, foi detido na Ilha dos Pinos, sendo preso em 1955. Nesse mesmo ano, foi para o México liderar uma organização denominada Movimento de 26 de Julho. Voltou a desembarcar em Cuba em 1956, refugiando-se com os seus seguidores na Sierra Maestra. Em 1959, Fidel Castro derrubou o governo de Batista.
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Tornou-se o chefe das Forças Armadas e em Fevereiro de 1959, ocupou o lugar de Primeiro-Ministro, Chefe do Governo e Secretário-Geral do Partido Comunista de Cuba. A sua política económica e os seus ataques aos E.U.A. provocaram a inimizade dos Norte-Americanos, que patrocinaram a invasão de Cuba, na Baía dos Porcos, em 1961, que se revelou um fracasso. A aproximação da U.R.S.S., ocasionou o enfrentamento americano-soviético aquando da crise dos mísseis. Em 1962, U.R.S.S. instalou míssseis nucleares em Cuba e o mundo esteve perto de uma guerra nuclear. A dependência quase total da ajuda dos soviéticos tem causado grandes problemas financeiros a Castro desde o colapso do comunismo na U.R.S.S. Quando Castro tomou conta do poder, nacionalizou empresas americanas em Cuba. Os E.U.A. retaliaram embargando todo o comércio com Cuba.

O prolongado bloqueio americano e a queda de comunismo na U.R.S.S. agravaram consideravelmente a situção de crise económica latente na ilha. A política interna e externa de Fidel Castro é controversa. Ganhou o apoio de muitos mas também a revolta e o exílio de centenas de cubanos para a Flórida (E.U.A.). O seu Governo promoveu a educação, redistribuiu a riqueza, os rendimentos, e deu facilidades de acesso à saúde. A todos os cidadãos é garantido emprego, mas todos são obrigados a trabalhar. O governo de Castro estabeleceu uma política autoritária através de um regime de partido único.

Morte de Fidel Castro

Fidel Castro morreu em Havana, na noite do dia 25 de Novembro de 2016, aos 90 anos de idade. O governo de Cuba decretou nove dias de luto nacional pela morte do líder da revolução cubana.
 
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