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Governo alemão não espera pedidos de ajuda de outros países da zona euro

florindo

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O governo alemão não espera pedidos de ajuda financeira à União Europeia de outros países da zona euro, para além da Irlanda, afirmou hoje, segunda-feira, em Berlim, o respectivo porta voz, Steffen Seibert.


"De momento, não há nenhum outro país que constitua uma ameaça para a estabilidade financeira da zona euro", disse Seibert aos jornalistas na capital alemã, recusando-se a comparar a situação irlandesa com a de outros Estados.

"Nesta situação, seria errado juntar grupos de Estados, devemos considerar país por país, com as suas necessidades individuais", vincou Seibert.

O mesmo responsável sublinhou também que "quanto mais rápida for a ajuda à Irlanda, menos será o perigo de contágio de outros países" da moeda única.

No entanto, "primeiro é preciso examinar o requerimento" apresentado pelo governo irlandês, acrescentou, escusando-se também a nomear uma soma concreta para ajuda a Dublin.

Lembrou, porém, que "todas as ajudas dependem de um rigoroso programa de adaptação", admitindo que uma das medidas poderá ser o aumento do IRC irlandês, de 12,5 por cento, "tento em conta que é preciso reforçar o lado da receita" do orçamento.

O porta voz da chanceler Angela Merkel considerou ainda o pedido de ajuda financeira da Irlanda "uma confirmação" de que é necessário um novo mecanismo para prevenir crises na zona euro "que contemple também a participação de credores, nomeadamente dos bancos, na cobertura dos prejuízos".

Para a Alemanha, "a participação dos credores privados é importante parte desse mecanismo", sublinhou Seibert.

Berlim foi criticada pelos países cujos juros para títulos da dívida pública aumentaram nas últimas semanas, incluindo Portugal, por defender a participação dos credores privados num futuro mecanismo contra crises financeiras, em caso de um Estado ter de declarar falência.

Segundo os mesmos críticos, a proposta da Alemanha e da França gerou incerteza nos mercados financeiros, e conduziu à subida dos juros dos títulos das dívidas dos chamados países periféricos.

JN
 
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