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O Ministério Público pediu ontem dez anos de cadeia para Lucílio Carvalho, 78 anos, que é acusado de ter asfixiado a mulher, em Julho de 2005, em Silveiros, Barcelos. A procuradora Fernanda Borlido não acreditou na justificação da defesa, segundo a qual a mulher teria sido morta por assaltantes, na Quinta do Carvalho, onde residia.
Várias testemunhas afirmaram perante o colectivo de juízes que Maria Amélia, 69 anos, era vítima de maus-tratos. A história apresentada pela defesa do acusado, que não prestou declarações por se encontrar doente e acamado, suscitou grandes dúvidas.
Todas as testemunhas disseram que, nesse dia, ninguém viu movimentações suspeitas na quinta. "Os cães ladram sempre que alguém estranho se aproxima da casa e nesse dia não os ouvimos", afirmou Maria Oliveira, vizinha do casal.
Também Joaquim Pereira testemunhou que achou estranho o facto de Lucílio Carvalho ter saído de casa pela janela quando a porta do quarto, onde alegadamente ficou sequestrado, estava aberta. Outro argumento utilizado prendeu-se no facto de nada ter sido levado de casa durante o roubo.
"Ela tinha brincos e um fio em ouro consigo e o senhor Lucílio trazia também objectos em ouro e dinheiro. Um roubo sem levar nada é muito estranho, assim como as alegadas armas desaparecidas. Uma delas estava debaixo da cama no quarto onde o senhor Lucílio estava teoricamente fechado", contou uma inspectora da Polícia Judiciária em tribunal.
O Ministério Público considerou que há provas para condenar o marido de Maria Amélia, apesar da defesa ter pedido a absolvição. "Nada prova que Lucílio Carvalho é autor do crime", disse a advogada Deolinda Araújo. A sentença será lida a 7 de Dezembro.
JN
Várias testemunhas afirmaram perante o colectivo de juízes que Maria Amélia, 69 anos, era vítima de maus-tratos. A história apresentada pela defesa do acusado, que não prestou declarações por se encontrar doente e acamado, suscitou grandes dúvidas.
Todas as testemunhas disseram que, nesse dia, ninguém viu movimentações suspeitas na quinta. "Os cães ladram sempre que alguém estranho se aproxima da casa e nesse dia não os ouvimos", afirmou Maria Oliveira, vizinha do casal.
Também Joaquim Pereira testemunhou que achou estranho o facto de Lucílio Carvalho ter saído de casa pela janela quando a porta do quarto, onde alegadamente ficou sequestrado, estava aberta. Outro argumento utilizado prendeu-se no facto de nada ter sido levado de casa durante o roubo.
"Ela tinha brincos e um fio em ouro consigo e o senhor Lucílio trazia também objectos em ouro e dinheiro. Um roubo sem levar nada é muito estranho, assim como as alegadas armas desaparecidas. Uma delas estava debaixo da cama no quarto onde o senhor Lucílio estava teoricamente fechado", contou uma inspectora da Polícia Judiciária em tribunal.
O Ministério Público considerou que há provas para condenar o marido de Maria Amélia, apesar da defesa ter pedido a absolvição. "Nada prova que Lucílio Carvalho é autor do crime", disse a advogada Deolinda Araújo. A sentença será lida a 7 de Dezembro.
JN