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IPO-Porto não paga prémios a funcionários mas contrata gestor

florindo

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O IPO do Porto não pagou prémios aos funcionários públicos avaliados como excelentes, alegando contenção de custos. Mas contratou uma administradora e um responsável de relações públicas e, em Abril, premiou médicos com um bolo de 380 mil euros.


Eram cerca de 50 funcionários, classificados como tendo tido um desempenho "relevante" no âmbito do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP). Foram propostos à classificação de excelente, como prevê a lei, e aprovados pelo Conselho Coordenador de Avaliação. Mas o Conselho de Administração (CA) recusou pagar o prémio correspondente, cerca de 30 mil euros a distribuir por todos - alguns com ordenados inferiores a mil euros.

"Tenho instruções para reduções de custos", justificou ao JN o presidente do CA, Laranja Pontes. A lista dos excelentes chegou-lhe em Outubro, três meses depois de a ministra Ana Jorge ter imposto contenção de despesas na Saúde. O IPO vai apenas cumprir a reposição na carreira dos funcionários.

Até Julho, adianta ainda o responsável, a unidade "fez a vida normal". Daí ter pago prémios na ordem de 382 mil euros a várias dezenas de médicos com contrato individual. Porque está no contrato de parte deles (os que trabalham em "áreas-chave" para o hospital, diz) e "depende dos resultados da instituição e de parâmetros individuais", como assiduidade, formação e produção científica. Se as medidas de austeridade se mantiverem ou piorarem, a garantia é a de que não haverá prémios em 2011.

Fontes ouvidas pelo JN garantem que a avaliação destes médicos é superficial e lançam outra questão: se a contenção é o argumento para não distribuir 30 mil euros, como foram contratados desde então um responsável para as relações públicas e uma administradora para gerir a investigação clínica?

Laranja Pontes justifica que o gabinete de comunicação também trata das reclamações contra o IPO e ficou sem funcionário. Quanto à administradora, alega que o CA tinha apenas um administrador de quadro. E lembrando que a unidade tem resultados positivos, o que a dispensa de autorização prévia da ministra para novas contratações. "Só temos que dar conhecimento".

JN
 
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