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O Ministério dos Negócios Estrangeiros "nada tem a acrescentar" ao que foi dito sobre os voos da CIA e lamenta "a manipulação oportunista" de quem confunde o repatriamento de detidos com esses voos, disse hoje, quinta-feira, a porta-voz do MNE, Paula Mascarenhas.
"Sobre o designados +voos da CIA+, o MNE nada tem a acrescentar ao que foi afirmado em sede de comissão parlamentar e no âmbito do inquérito aberto pela Procuradoria Geral da República, ao qual foi fornecida exaustiva documentação para uma avaliação pormenorizada e que foi arquivado em junho 2009", disse Paula Mascarenhas, contactada telefonicamente pela Agência Lusa.
"Lamentamos a manipulação oportunista que deliberadamente pretende estabelecer uma confusão entre repatriamento de detidos e os designados 'voos da CIA' que, como é sabido, aludem ao transporte ilegal de suspeitos de terrorismo", acrescentou.
A porta-voz disse também "lamentar que responsáveis políticos aproveitem o conteúdo de documentos subtraídos ao governo americano com objectivos pessoais e partidários".
Um telegrama da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, divulgado na quarta-feira pelo 'site' Wikileaks, refere que o Governo norte-americano pediu a Portugal para autorizar o repatriamento de suspeitos de terrorismo através de território nacional, pedido que se viu "complicado" pela pressão da oposição e do Parlamento Europeu sobre o Governo português a propósito dos voos da CIA.
A divulgação do telegrama suscitou críticas ao Governo do Partido Comunista Português, do Bloco de Esquerda e da eurodeputada socialista Ana Gomes, que defenderam a necessidade de esclarecimentos adicionais ao governo português.
O telegrama, datado de 20 de Outubro de 2006, foi o primeiro com origem na embaixada dos Estados Unidos em Lisboa de um total de 250 mil comunicações diplomáticas norte-americanas que o Wikileaks começou a divulgar no domingo.
JN
"Sobre o designados +voos da CIA+, o MNE nada tem a acrescentar ao que foi afirmado em sede de comissão parlamentar e no âmbito do inquérito aberto pela Procuradoria Geral da República, ao qual foi fornecida exaustiva documentação para uma avaliação pormenorizada e que foi arquivado em junho 2009", disse Paula Mascarenhas, contactada telefonicamente pela Agência Lusa.
"Lamentamos a manipulação oportunista que deliberadamente pretende estabelecer uma confusão entre repatriamento de detidos e os designados 'voos da CIA' que, como é sabido, aludem ao transporte ilegal de suspeitos de terrorismo", acrescentou.
A porta-voz disse também "lamentar que responsáveis políticos aproveitem o conteúdo de documentos subtraídos ao governo americano com objectivos pessoais e partidários".
Um telegrama da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, divulgado na quarta-feira pelo 'site' Wikileaks, refere que o Governo norte-americano pediu a Portugal para autorizar o repatriamento de suspeitos de terrorismo através de território nacional, pedido que se viu "complicado" pela pressão da oposição e do Parlamento Europeu sobre o Governo português a propósito dos voos da CIA.
A divulgação do telegrama suscitou críticas ao Governo do Partido Comunista Português, do Bloco de Esquerda e da eurodeputada socialista Ana Gomes, que defenderam a necessidade de esclarecimentos adicionais ao governo português.
O telegrama, datado de 20 de Outubro de 2006, foi o primeiro com origem na embaixada dos Estados Unidos em Lisboa de um total de 250 mil comunicações diplomáticas norte-americanas que o Wikileaks começou a divulgar no domingo.
JN