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Não foi só o WikiLeaks a ser alvo de hackers para mandarem abaixo a página. Um grupo resolveu atacar os sites das empresas que recusaram apoiar o WikiLeaks
Os ataques aos sites que rejeitaram apoiar o WikiLeaks foram levados a cabo por um grupo de hackers que se auto denomina de «Anonymous».
De acordo com a BBC estes ataques foram dirigidos a empresas que não apoiaram o site mais falado do momento, como o banco suíço que congelou as contas de Julian Assange ou a PayPal, que deixou de aceitar donativos para o projecto.
À estação britânica um dos membros do grupo de ciber-activistas revela que «os sites que estão a ceder à pressão do governo tornaram-se alvos».
Os ataques destes hackers são de denial-of-service (DDoS), técnica que consiste no pedido massivo de acessos a um determinado site, o que acaba por deixá-lo offline.
Este foi o mesmo tipo de ataques que mandaram abaixo o WikiLeaks na véspera da divulgação dos novos documentos.
Para o hacker citado pela BBC este caso «tornou-se mais do que uma fuga de documentos, tornou-se numa guerra entre as pessoas e o governo».
Sobre os ataques, o ciber-activista esclarece que «o objectivo não é desactivá-los, mas antes dar às empresas uma chamada de atenção», na medida em que «vão notar um aumento no tráfego e um aumento de tráfego significa um aumento dos custos associados à manutenção do site».
Além destes ataques, o grupo é um dos que está a ajudar os apoiantes do projecto de Julian Assange a criarem sites espelho do WikiLeaks.
SOL
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