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Os portugueses têm uma imagem muito negativa do país, segundo um inquérito ao Estado da Nação divulgado hoje, terça-feira. Corrupção, justiça e economia nacional são os indicadores com avaliação mais negativa.
Das 2400 entrevistas, efectuadas pela empresa de estudos de mercado Marktest, resultou uma nota média de 7,2, numa escala de 20, a 14 temas: saúde, justiça, segurança, democracia, conflitualidade, economia nacional, corrupção, economia pessoal e familiar, jornalismo, imigração, qualidade de vida, imagem de Portugal, meio ambiente e educação.
"A corrupção, a justiça e a economia nacional foram os três indicadores que receberam uma avaliação mais negativa. O primeiro indicador com 2,6 e os outros com 3,3. Este valor resulta do facto de 47,6% dos inquiridos considerarem que o actual estado da corrupção é mau e 37,5% que é muito mau", conclui aquele estudo.
Relativamente à justiça, 41,8% dos portugueses avalia como "muito mau" e 32,3% como "mau", enquanto 47,6% dos inquiridos considera mau o quadro da economia nacional e 33,9% considera mesmo que é muito mau.
Os temas que os portugueses identificaram como tendo uma avaliação mais positiva foram a imagem de Portugal (nota 13), qualidade de vida (nota 12,2) e meio ambiente (nota 9,8).
Das conclusões do inquérito destaca-se ainda que o cenário da educação em Portugal (nota de 8,7) que é visto por 22,3% dos inquiridos como mau e a questão da conflitualidade no mundo (com nota muito baixa de 3,5) que também recebe um mau de 48,6% dos inquiridos.
Distinguindo as respostas consoante o sexo, as mulheres são mais negativas (6,8 valores em 20) do que os homens (7,6 valores em 20) a classificar o estado da nação.
Os mais velhos, acima dos 55 anos, revelaram-se os mais críticos (6,3 valores em 20) enquanto os mais jovens, de 18 aos 34 anos, são mais generosos (8,1 valores em 20).
As classes média baixa e baixa (6,7 valores em 20) classificaram o país pior do que a classe média (7,4 valores em 20) e a alta/média alta (8,2 valores em 20).
O presidente do Grupo Marktest, Luís Queirós, anunciou que este estudo vai passar a ser realizado anualmente.
JN
Das 2400 entrevistas, efectuadas pela empresa de estudos de mercado Marktest, resultou uma nota média de 7,2, numa escala de 20, a 14 temas: saúde, justiça, segurança, democracia, conflitualidade, economia nacional, corrupção, economia pessoal e familiar, jornalismo, imigração, qualidade de vida, imagem de Portugal, meio ambiente e educação.
"A corrupção, a justiça e a economia nacional foram os três indicadores que receberam uma avaliação mais negativa. O primeiro indicador com 2,6 e os outros com 3,3. Este valor resulta do facto de 47,6% dos inquiridos considerarem que o actual estado da corrupção é mau e 37,5% que é muito mau", conclui aquele estudo.
Relativamente à justiça, 41,8% dos portugueses avalia como "muito mau" e 32,3% como "mau", enquanto 47,6% dos inquiridos considera mau o quadro da economia nacional e 33,9% considera mesmo que é muito mau.
Os temas que os portugueses identificaram como tendo uma avaliação mais positiva foram a imagem de Portugal (nota 13), qualidade de vida (nota 12,2) e meio ambiente (nota 9,8).
Das conclusões do inquérito destaca-se ainda que o cenário da educação em Portugal (nota de 8,7) que é visto por 22,3% dos inquiridos como mau e a questão da conflitualidade no mundo (com nota muito baixa de 3,5) que também recebe um mau de 48,6% dos inquiridos.
Distinguindo as respostas consoante o sexo, as mulheres são mais negativas (6,8 valores em 20) do que os homens (7,6 valores em 20) a classificar o estado da nação.
Os mais velhos, acima dos 55 anos, revelaram-se os mais críticos (6,3 valores em 20) enquanto os mais jovens, de 18 aos 34 anos, são mais generosos (8,1 valores em 20).
As classes média baixa e baixa (6,7 valores em 20) classificaram o país pior do que a classe média (7,4 valores em 20) e a alta/média alta (8,2 valores em 20).
O presidente do Grupo Marktest, Luís Queirós, anunciou que este estudo vai passar a ser realizado anualmente.
JN