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TT - Todo o Terreno

G@ngster

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Stéphane Peterhansel confirmado vencedor

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Tudo como dantes, quartel-general em...Portimão! Afinal, Stéphane Peterhansel foi mesmo declarado vencedor do PAX Rally, já que o Colégio de Comissários Desportivos decidiu considerar apenas os resultados obtidos a partir de CP2, e não "juntar" os que os oito pilotos conseguiram até ao fina de CP1, parte do percurso que foi pura e simplesmente anulado.

Assim sendo, Stéphane Peterhansel vence o PAX Rally 2008, na despedida Pajero Evolution, que como se sabe irá ter "substituto" no próximo Dakar das Pampas que se realiza em Janeiro entre a Argentina e o Chile.

AS
 

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Filipe Campos e Jaime Baptista: A melhor equipa portuguesa

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Boa actuação da dupla Filipe Campos/Jaime Baptista no euromilhões PAX Rally, com os pilotos do BMW X3cc a conquistarem a tão almejada posição de melhores portugueses, na sequência do sétimo lugar absoluto - primeiros entre os privados - em que terminaram a prova do calendário do Dakar Series.

Uma época muito boa a que está a ser protagonizada pela dupla Filipe Campos/Jaime Baptista. Para além de serem os actuais líderes do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, em três participações em provas do calendário internacional da modalidade, outros tantos excelentes resultados, desta feita, no Euromilhões PAX Rally, com os pilotos do BMW X3cc a conquistarem um brilhante sétimo lugar - primeiros entre as equipas privadas e melhores portugueses!

"Cumprimos com os objectivos!", começou por reconhecer a dupla Filipe Campos/Jaime Baptista na chegada instalada em Portimão, depois de cerca de 2000 quilómetros de competição, mil disputados ao cronómetro. "Não podíamos aspirar a outro resultado. Os pilotos e as equipas de fábrica são inacessíveis e apesar de termos rodado ao seu nível em algumas circunstâncias, a verdade é que não temos o ritmo de adversários que são profissionais. Por isso estamos muito contentes com o resultado, porque mais do que a sétima posição, o importante é que fomos os primeiros entre os privados e os melhores portugueses, o que constitui motivo de orgulho".

Na hora do balanço, os actuais líderes do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno não esqueceram os técnicos da X-Raid, "uma vez que o BMW X3cc voltou a estar perfeito, só revelando alguns sinais de fadiga nos travões no segundo dia e de turbo na derradeira etapa. Nada de importante, tendo em conta a dureza e a extensão da prova".

Dentro de três semanas, a dupla Filipe Campos/Jaime Baptista está de regresso à competição, para a disputa da penúltima prova do calendário do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno. Uma jornada que poderá permitir a consagração como virtuais Campeões Nacionais, daí que a formação do BMW X3cc encare o Rali TT Castelo Branco "com o objectivo de vencer, porque com esse resultado asseguramos, de imediato, o título".

AS:espi28:
 

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Bianchi Prata fracturou dedo

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Determinado a recuperar algum do atraso inicial, Pedro Bianchi Prata acabaria por não evitar uma queda na quarta e penúltima especial, quando seguia no pó de Marc Rouge (Kawasaki), que largara dois minutos antes:

"Tentei ultrapassá-lo várias vezes, mas uma das tentativas resultou em queda e na fractura do dedo mindinho", contou o frustrado piloto, que tem já operação marcada para hoje no Porto.AS
 

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A desilusão Nasser Al-Attiyah

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Nasser Al-Attiyah tem forçosamente de ser considerado a grande desilusão da prova. Chegando a Portugal com um pecúlio de quatro vitórias em cinco provas e já coroado vencedor da Taça Internacional FIA de Bajas, o simpático piloto do Qatar acabou por deitar tudo a perder logo no primeiro dia, quando um assumido erro na escolha do "set up" do seu BMW X3 o deixou arredado da luta pelos lugares cimeiros.

Recuperou parte do prejuízo até final, mas deixou pelo menos cair parte da imagem de potencial ameça que a X-Raid vinha passando para o Dakar 2009. De resto, também Guerlain Chichérit ficou muito aquém do prometido pódio.AS
 

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Organização lamenta e justifica o atraso

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O regresso após um ano e o baptismo na Pathfinder alugada à italiana Tecnosport começou da pior maneira possível para os irmãos Alexandre e Pedro Ré. Atacado por um forte indisposição no decorrer do primeiro sector, disputado com temperaturas a rondar os 36º, o piloto de Aveiro viria a parar e desfalecer na estrada, esperando 65 minutos até receber assistência médica. O primeiro pedido de auxílio revelou-se infrutífero: "Liguei de imediato para o número de emergência, mas por incrível que possa parecer, o telefone estava desligado", conta Pedro Ré.

"Por sorte, estava ali por perto um GNR, que contactou a organização via-rádio, pedindo umas 20, 30 vezes o envio de uma ambulância para o local, tendo sempre o cuidado de alertar que não se tratava de nenhum um acidente, antes um piloto que necessitava de assistência médica", recorda. Esperaram 45 minutos, até se depararam de novo com o insólito: "Em vez de uma ambulância, chegou um carro de desencarceramento! Se fosse uma situação de vida ou morte, o meu irmão teria morrido ali, no meio do monte, pois a assistência médica só chegou ao fim 65 minutos", enfatiza o navegador.

Confrontado mais tarde com a situação, Pedro Barradas, médico chefe da prova, começou por lamentar o sucedido, embora apontando também algumas responsabilidades aos pilotos: "Vêm mal preparados e depois partem para os troços sem sequer tomar o pequeno-almoço. Nesse primeiro dia, e no espaço de apenas dez quilómetros, tivemos que acorrer a três situações semelhantes, pelo que a nossa obrigação foi estabelecer prioridades", justifica.

Reiterando a sua total confiança na equipa médica, "a mais experiente a trabalhar em Portugal", Joana Lemos, presidente da Comissão Organizadora, lembrou que "episódios destes são lamentáveis, embora esteja convicta que tudo foi feito para salvaguardar a segurança dos pilotos".AS
 

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Regresso infeliz de Helder Oliveira

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Ainda a recuperar de uma operação ao joelho, Helder Oliveira protagonizou um regresso verdadeiramente infeliz neste Pax Rally, desistindo logo no primeiro dia na sequência de uma saída de estrada.

"Por uma qualquer falha na coluna de direcção, falhámos a entrada numa ponte e caímos de uma altura de quatro metros", contou o piloto de Barcelos, que na véspera tinha revelado o desejo de avançar para a compra desta Nissan Pathfinder aos italianos da Tecnosport. "Este acidente não veio ajudar nada ao projecto, mas vamos ver...".

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Lagos Team no Egipto

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Acelerando a preparação para o Argentina-Chile, Ruben Faria e Helder Rodrigues confirmaram ainda no decorrer do Pax Rally a sua participação no Rally dos Faraós, etapa egípcia do Campeonato do Mundo FIM, a disputar de 4 a 11 de Outubro próximo.

Por definir está ainda uma eventual presença da dupla do Lagos Team no UAE Desert Challenge, a realizar no Dubai entre os 24 e 31 do mesmo mês.as
 

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OPINIÃO por Jorge Rodrigues

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Diz que é uma espécie de rali...

Arriscar um balanço a uma primeira edição de qualquer evento é sempre uma tarefa ingrata e potencialmente perigosa. Mais confortável, e tentador, seria contornar simplesmente o assunto, fixando-nos apenas no essencial: a corrida. E que corrida! Contudo, ao fazê-lo, estaríamos necessariamente a ser injustos para com todos os outros organizadores nacionais, cujo trabalho comentámos e avaliámos regularmente.

Servindo-nos, aliás, deles como ponto de comparação, baseamos a nossa reflexão em dois pontos essenciais. Por um lado, o capítulo desportivo e organizativo, cujo responsabilidade foi imputada à esforçada e reforçada Escuderia de Castelo Branco; por outro, o indossociável capítulo promocional e social do evento, habilmente montado pela experiente e não menos numerosa equipa da João Lagos Sports.

Sendo duas realidades que, por norma, se complementam, aqui não só surgiram (bem) separadas como invertidas quanto à sua importância. Como alguém logo disse, "minizou-se o essencial, ampliou-se o supérfulo", tranformando este Pax Rally mais num desfile de vaidades - às vezes até ostensivo - do que propriamente num evento desportivo, onde pilotos, equipas e jornalistas quase pareciam, às vezes, estar ali a mais!

O próprio público passou ao lado deste rali, chegando-se ao cúmulo de, em alguns dias, se verem mais convidados VIP nas Zonas de Espectáculo (quase sempre alheios à corrida), do que a habitual "força de povo" na estrada.

Reconhecemos, entenda-se, a importância deste "show off" (como a grandiosa partida em pleno centro de Lisboa é disso bom exemplo), mas não podemos deixar de lamentar que todo esse esforço sirva, por vezes, apenas para encobrir algumas das falhas grosseiras que foram sendo cometidas ao longo da prova. Desde o anedótico "briefing" de terça-feira, às desertas (de equipamento e tempos) salas de imprensa auxiliares. Desde as sucessivas e quase diárias emendas aos horários e "road-books", aos relatos de pilotos que esperaram e desperaram por auxílio médico na estrada.

E se algumas destas falhas podem até ser justificadas pela envergadura de uma prova que foi colocada de pé em apenas quatro meses, logo obrigando à conjugação de esforços entre dois organizadores com diferentes filosofias de trabalho, outras há que podia e deveriam merecer profunda reflexão no futuro. E se possível, um pouco mais de humildade e menos de arrogância.as
 

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Carlos Sainz assumiu erro

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Ainda antes da partida, Joana Lemos, a presidente da Comissão Organizadora, relevava um dos seus grandes desejos para este euromilhões Pax Rally: "Espero que tudo se decida apenas no último dia". Pois bem, ao fim de cinco dias de intensa competição, e talvez não da maneira mais esperada, o seu desejo concretizou-se. E de que maneira!

Partindo para a última e mais curta especial - que até já tinha vencido no Lisboa-Dakar 2007 - com 31 segundos para gerir relativamente a Stéphane Peterhansel, poucos apostariam que o vitória pudesse já escapar a Carlos Sainz, cujo peculiar feitio é tão conhecido como o seu inato talento ao volante, logo num troço do tipo WRC.

Contudo, várias surpresas estavam reservadas para este último dia. Com os primeiros oito carros já na estrada, um incêndio florestal obriga a Organização a interromper a prova em CP1, de onde é depois dada uma nova partida após todo o pelotão ser reagrupado.

Com menos 31 quilómetros de troço para cumprir (de um total inicial de 68), redobravam-se, assim, as expectativas nas hostes da Volkswagen, com o todo o seu "staff" a juntar-se no final para festejar o segundo triunfo do madrileno este ano, após o Rali da Europa Central em Abril último. Só que nestas coisas das corridas, já se sabe, os imponderáveis às vezes acontecem quando já menos se espera.

A apenas dez quilómetros da meta, um invulgar do Bicampeão do Mundo de Ralis deita todo o esforço por terra: "Desconcentrei-me um pouco numa curva lenta e capotámos", assumiu, parco em palavras, como sempre. "Foi um troço muito estranho, com o incêndio e a paragem. Mas não há discussão", disse ainda Sainz, já depois de se ter dirigido a Kris Nissen, o director desportivo da VW, para lhe pedir desculpa pelo seu erro.

Do lado oposto, Stéphane Peterhansel parecia ainda incrédulo com este insólito desfecho. "Foi uma vitória bizarra, peculiar. Moralmente, sinto-me um segundo classificado. Mas, como se costuma dizer nas competições automóveis, as coisas só acabam quando se chega ao fim", tentou amenizar o francês, no desfecho de uma prova que marcou a despedida oficial do Pajero Evolution MRP13.AS
 

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Portugueses em bom plano no PAX Rally

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Num contingente com vários pilotos há sempre algumas histórias mais felizes que outras. Foi o caso de Filipe Campos e Pedro Grancha, os mais cotados representantes nacionais, que tiveram sortes opostas. Enquanto o homem do BMW cumpriu os objectivos delineados à partida, já Pedro Grancha voltou a ser assolado pela má sorte.

Sétimo classificado final, Filipe Campos foi sempre um espectador priveligiado e atento da animada luta que os oficiais foram travando à sua frente, mas sem que dela tivesse beneficiado grandemente.

Assumindo desde o primeiro dia o lugar de melhor português, o piloto do X3 versão-cliente a pouco mais pôde aspirar em termos de geral, funcionando um pouco como "separador" entre as equipas de fábrica e o grosso dos privados. "Foi uma boa prova e o resultado é o esperado", sintetizou à chegada, após uma última e sofrida especial sem turbo.

Sem nunca chegar a ameaçar a posição do actual líder do CPTT, Pedro Grancha parecia, pelo menos, ter perfeitamente seguro um resultado dentro do "top ten". Só que provando que este não é mesmo o seu ano, o piloto de Cascais viria a despistar-se praticamente já com a meta à vista.

Neste contexto, Francisco Inocêncio (11º), aqui a fazer a sua estreia ao lado de Santos Godinho, herdaria o lugar de "segundo melhor português", logo seguindo pelo seu irmão, Nuno, que viria a recuperar até 16º após o atraso no primeiro dia com uma desidratação, chegando a estar 45 minutos a receber assistência numa ambulância.

Problema semelhante teve também Alexandre Ré, que após soberba recuperação final colocaria ainda a Pathfinder da italiana Tecnosport no "top 20", encerrado por Maria do Céu Pires Lima.AS
 

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Mais dois BMW X3 para Portugal?

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Depois de Filipe Campos, Bernardo Moniz da Maia, Miguel Barbosa e, tudo indica, também Carlos Sousa, mais dois portugueses declararam o seu interesse em adquirir à estrtura da X-Raid o carro mais desejado actualmente no mercado de privados. Face às notórias limitações dos actuais Pajero DiD, os irmãos Francisco e Nuno Inocêncio apontam agora baterias para o potente BMW X3: "É um objectivo para 2009. O investimento é avultado, pois estamos sempre a falar de dois carros, mas ainda não desistimos da ideia", garantiu o patrão da equipa Red Line.AS
 

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Pax avança para África em 2009

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Longe de se esgotar no objectivo de compensar os pilotos, as autarquias e os seus demais parceiros pelos prejuízos decorrentes da anulação do último Lisboa-Dakar, a João Lagos Sports reafirma a sua intenção de manter o Pax Rally em anos vindouros.

Concluído que foi este primeiro ensaio, com cinco etapas circunscritas a território nacional, a organização está já ansiosa pela edição de 2009, que tudo indica se estenderá agora por nove dias, avançando até ao Norte de África. "É um objectivo a curto-prazo", confirma Joana Lemos, presidente da Comissão Organizadora. "Gostamos sempre de evoluir e oferecer algo de novo aos nossos participantes. Nesse sentido, a ideia é realmente alargar esta proposta a Marrocos - onde os camiões já poderiam engrossar a caravana -, também porque gostava que fosse a João Lagos Sports a chamar a si responsabilidade deste regresso a África".

Outra novidade é a possibilidade desta segunda edição (revista e aumentada) do Pax Rally ser disputada logo na Primavera. "Era a altura ideal... Este ano, e por imposição da FPAK, tivemos que nos adaptar a uma data que não prejudicasse as provas existentes, uma vez que o calendário já estava feito. Agora, para 2009, esperamos que tudo seja mais fácil". Se tal não acontecer, Joana Lemos parece estar já preparada com um plano alternativo: "Logo que apresentámos a nossa prova, em Maio, começamos a ser contactados por entidades de outras cidades estrangeiras, manifestando-nos a sua disponibilidade para receber o Pax Rally", avisou.AS
 

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Responsável da BMW sobre o Argentina-Chile

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Sven Quandt: "2009 vai ser o ano da X-Raid"
Patrão e fundador da X-Raid, Seven Quandt entende que chegou a hora da sua equipa assumir, sem reservas, uma candidata à vitória no próximo Dakar.

A acreditar no potencial competitivo do BMW X3 Cross Country e no talento e rapidez de Nasser Al-Attiyah, bem podem partir apreensivas as poderosas equipas de fábrica da VW e Mitsubishi. É que 2009 vai ser o ano do tudo ou nada para a X-Raid.

O ano de 2008 tem sido memorável para a X-Raid, com quatro vitórias nas cinco bajas em que participou. Será desta que vamos ter um BMW X3 a lutar pela vitória no Dakar?

Desta vez, é mesmo para ganhar. Percorremos um longo caminho, desde a estreia do X5 até à passagem para o actual X3 Cross Country. Não quisemos saltar etapas e definimos sempre os objectivos com base no conhecimento que temos da nossa equipa, dos nossos pilotos e, logicamente, também dos adversários. Contudo, pensámos que atingimos agora um nível que nos permite assumir esta candidatura formal. 2009 vai ser o ano da X-Raid.

A passagem do Dakar para a América do Sul, um terreno ainda virgem para todas as equipas, poderá tornar a luta mais equilibrada?

Pelos informações que consegui recolher, este vai ser rali muito diferente daquele a que estávamos habituados em África. É claro que também vão existir etapas longas, areia e muita navegação. Mas, no essencial, vai ser uma prova muito ao jeito dos pilotos de ralis.

Ou seja, um Dakar para pilotos como o Nasser Al-Attiyah e o Carlos Sainz?

Sim, por exemplo. Estou convencido que o piloto que quiser andar à frente vai ter que saber como guiar um carro.

Que novidades técnicas foram introduzidas no BMX X3?

Pequenas coisas, nada de muito revolucionário. Um novo set-up de suspensões, uma nova refrigeração dos travões, pouco mais. No fundo, o que tentámos foi adaptar o carro às características do novo terreno.

Mas a X-Raid tem um novo carro que está a ser preparado exclusivamente para o Nasser...

Sim, mas cuja estreia no próximo Dakar ainda não está decidida. Sabemos que é mais performante e eficiente, essencialmente porque tem um centro de gravidade mais baixo. O resto é praticamente igual ao outro, sendo talvez a única diferença visível o facto de ter menos saídas de ar, no tejadilho e nas laterais. Em princípio, testaremos o carro no Dubai e depois decidiremos o que fazer.

O Carlos Sousa será um dos dois portugueses na equipa em 2009?

Aquilo que posso garantir é que o nosso "line-up" ainda não está definido. E sobre esse assunto não gostaria de falar mais, porque existem ainda negociações em curso.


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Piloto do Porto colocou ponto final numa carreira de 21 anos

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A última corrida de Céu Pires Lima
Aos 61 anos, feitos em Junho, Maria do Céu Pires Lima decidiu que era chegado o momento de abandonar de vez as corridas, tendo a despedida acontecido no final deste Pax Rally, onde recuperou o volante do Land Cruiser da Padock com que tinha planeado disputar o Lisboa-Dakar 2008.

"Consegui chegar ao fim da minha última prova, que era o que mais queria! Por isso, agora é mesmo de vez, acreditem. Até andei a deitar fora as meias sujas, ao invés de as levar comigo para casa", gracejou a piloto, já com 21 anos de carreira cumpridos e duas partipações no Dakar. "Corrija isso: é apenas uma e meia, porque da primeira vez, em 1997, desisti. Mas voltei para terminar o que não tinha acabado 20 anos depois", enfatiza. Natural do Porto, esta "jovem-avó", que um dia garantiu que "fico pior das costas a cozinhar do que a conduzir", promete agora dedicar-se "a tempo inteiro aos netos". Isto, claro, se o vício não a fizer mudar de ideias...AS
 

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As 1001 facetas de Chichérit

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Nascido a 20 de Janeiro de 1978, Guerlain Chichérit é não só o benjamim da equipa X-Raid como, também, o seu mais multifacetado elemento, batendo mesmo o olímpico colega Al-Attiyah. A caminho do seu quarto Dakar, o francês reapareceu apenas na última Baja da Hungria e agora no Pax Rally.

O resto do ano, passou-o a praticar esqui, modalidade onde ostenta o título mundial na variante Free Ride. Antes, passou pelo judo (dos 5 aos 15 anos), onde se tornou no mais jovem praticamente a obter um cinturão negro, e ainda pelo hóquei em patins (campeão francês). Só depois chega aos automóveis! Participação do Troféu Andros, campeonato francês de terra (que vence no ano de estreia). JWRC e WRC. Há cinco anos na X-Raid, é dele a primeira vitória ddum X3 numa etapa do Dakar.

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Shinozuka só em África

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Primeiro japonês a vencer um Dakar, na já distante edição de 1997, Kenjiro Shinozuka admite vir a falhar aquela que seria a sua 23ª participação consecutiva na mítica prova: "É algo que ainda não decidi em defintivo, simplesmente porque não me entusiasma nada a ideia de disputar um Dakar noutro local que não África".

A poucos dias de completar 60 anos, Shinozuka mantém-se de pedra e cal na estrutura italiana da Tecnosport, realizando no Pax Rally a sua estreia ao volante de um Nissan Patrol GR da categoria T2, onde aproveitou para testar os novos pneus da Toyo.

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Mitsubishi Pajero MPR13 despediu-se

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Por coincidência de datas, Portugal ficará para sempre ligado à história desportiva mais recente da Mitsubishi. Com efeito, se o Pax Rally constituiu a última saída oficial do Pajero MPR13, a próxima Baja 500 Portalegre marcará a muito aguardada estreia do Racing Lancer, o carro com que a MMSP pretende conquistar uma primeira e inédita vitória dum diesel no Dakar 2009.

Oficialmente revelado a 2 de Outubro, no Salão Automóvel de Paris, fará depois a sua primeira corrida pelas mãos de Stéphane Peterhansel, único do quarteto oficial convocado para a prova portuguesa: "É uma honra para mim ter sido o escolhido para guiar o novo carro pela primeira vez. E mais feliz fiquei por saber que seria logo na Baja de Portalegre, uma vez que foi também ali que disputei a minha primeira prova ao serviço da Mitsubishi, em 2002", recorda o francês.

Mais confortável e fácil de guiar

Concluído apenas em Junho deste ano, o Racing Lancer passou já por duas intensas sessões de testes, em Espanha e Marrocos, deixando toda a equipa extremamente motivada com o seu potencial. Segundo explica Peterhansel, "o Pajero Evolution era um carro para homens, enquanto o Racing Lancer é não só mais dócil de conduzir, como também mais confortável e, sobretudo, muito menos ruidoso no interior". Opinião semelhante tem o seu colega de equipa, "Nani" Roma: "É um conceito de carro muito diferente do Pajero, mas com todo o seu potencial vitorioso. Pessoalmente, acho que é bem mais confortável e fácil de guiar, também porque temos agora toda a potência disponível a baixos regimes", destaca o espanhol, elogiando a alargada faixa de utilização do V6 turbodiesel de 3 litros.

Para além do seu novo design, inspirado pelo novo Lancer Sportback, e da apurada aerodinâmica, o Racing Lancer distingue-se do seu antecessor pelo mais baixo centro de gravidade (a equipa conseguiu colocar o depósito de combustível numa posição ainda mais baixa), melhor distribuição de massas (por força da nova colocação dos pneus suplenetes) e ainda pelo espaço adicional no interior, graças ao aumento do comprimento do chassis.AS
 

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VÍDEO AMADOR PAX Rally

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Poucos dias após a passagem da caravana do PAX Rally pelo território português, aqui fica uma pequena colecção de vídeos de amadores, que ilustra um pouco o que foi a prova portuguesa do Dakar Series.AS




 

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Elisabete prepara o Dakar em Marrocos

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De moto, de carro ou de camião, em competição ou em treino, foram já 35 as ocasiões em que Elisabete Jacinto rolou em solo marroquino, à conta do todo o terreno.



Com partida agendada para a madrugada de amanhã, o destino é Laayoune onde, no próximo dia 21, terão lugar as verificações administrativas e técnicas do AMV Shamrock Rally du Maroc prova cujas seis etapas se disputam de 22 a 27 de Setembro. A piloto do Team Oleoban MAN Portugal, que já este ano esteve em destaque ao concluir o Rallye de Tunisie num magnífico 2º lugar absoluto, prepara assim, no seu terreno de eleição, o próximo Dakar, que este ano terá lugar na América do Sul.

"São de facto muitas as minhas participações em África e Marrocos é um país que, aqui tão próximo de Portugal, reune excelentes condições para a prática do todo o terreno. Seja na região de Erfoud e do Erg Chebi, que acolhe em treinos todas as principais equipas da modalidade, como mais para Sul, onde agora terá lugar esta prova, Marrocos dispõe dos mais variados tipos de pistas e é um país extremamente acolhedor", explica a piloto, que adianta:

"Com a partida das máquina para o Dakar agendada para finais de Novembro, esta será a minha derradeira oportunidade para treinar, antes da corrida que este ano terá lugar na América do Sul. Estou com muita curiosidade em enfrentar este novo Dakar, mas reconheço que o meu coração está em África e espero que, a breve prazo, o Dakar possa regressar a casa. Agora vou trabalhar o melhor que conseguir para somar mais um bom resultado ao meu currículo e afinar o melhor possível ao nosso MAN para o Dakar". O AMV Shamrock Rally du Maroc terá verificações a 21 de Setembro, seguindo-se seis etapas, num total de 2210 quilómetros, dos quais 1750 serão disputados ao cronómetro. A prova conta com a participação de diversas equipas de primeiro plano, com destaque para a presença de Jean Louis Schlesser.
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Elisabete Jacinto obrigada a parar

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Depois da vitória alcançada no ano passado, Elisabete Jacinto não vai poder este ano repetir o triunfo no AMV Shamrock Rally du Maroc. Na quarta etapa um novo revés obrigou a piloto do Team Oleoban MAN Portugal a parar e a equipa analisa o sucedido, para definir se continua em prova ou regressa mais cedo a Portugal.

Depois de um bom início de sector, onde ultrapassou boa parte dos concorrentes auto que partiram à sua frente, o apoio do brinco da mola cedeu e a paragem foi inevitável. Entre os automóveis Schlesser (Buggy) foi, pela terceira vez consecutiva, o vencedor da etapa e está cada vez mais próximo de Novitskiy (BMW), que manteve a liderança da prova.

"A equipa trabalhou bastante durante a noite para recuperar o nosso MAN, depois do problema com a embraiagem ocorrido na etapa de ontem e arrancámos para a corrida cheios de garra e com uma enorme vontade de continuar a impor um bom andamento, que nos permitisse recuperar a liderança entre os camiões. Seguramente que o íamos conseguir, independentemente do erro da organização que ontem nos atribuiu uma penalização que não estava de acordo com o que se tinha passado na prova. Estávamos a andar muito bem, mas sem cometer excessos quando, sem explicação aparente, se partiu o apoio do brinco da mola e fomos obrigados a rolar de uma forma muito lenta, tendo como único objectivo chegar até à nossa assistência. Agora vamos analisar o que aconteceu e definir o que vamos fazer nos próximos dias.", referiu Elisabete Jacinto.AS
 
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