• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

TT - Todo o Terreno

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Eliseo Salazar no Dakar 2009 em...McRae Enduro

Eliseo Salazar é ainda um nome que a maioria dos adeptos conhecem, pelas suas participações na Fórmula 1, no início dos anos 80. Com uma carreira eclética, onde se incluem passagens pela Fórmula 1, F3000, Sport-Protótipos, Le Mans, Indycar, IRL, e mais recentemente a GP Masters, vai agora, com os seus 54, disputar o Dakar Argentina Chile, aos comandos de um McRae Enduro. Veja o vídeo.
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Africa Race vai amanhã para a estrada

e0babda4.jpeg
A caravana da África Race já deixou Marselha a caminho de Marrocos, onde pouco mais de duas dezenas de veículos irão disputar a Africa Race. Após as verificações em Château Régis, 11 autos, 8 motos, 4 camiões 4 quads, lançam-se amanhã em Nador para a primeira de 12 etapas que constituem a corrida.
Africa Race vai amanhã para a estrada -

Com um plantel muito modesto, onde sobressaem Jean-Louis Schlesser nos autos e Jan de Rooy nos Camiões, os participantes têm pela frente um percurso de 7.490 Km, dos quais 4.089 de especiais.

A prova chegou a ter decretada a sua interdição, no passado dia 5 de Dezembro, por decisão do Tribunal de Grande Instância de Nanterre, na sequência de uma acção interposta pela Amaury Sport Organization.

Considerou então o tribunal francês que a prova organizada por iniciativa de Hubert Auriol era "contrária aos direitos estabelecidos pela ASO no âmbito do Rali Paris-Dakar (TSO ex-Thierry Sabine Organization)", decidindo, por isso, pelo seu cancelamento.
Apesar das informações serem escassas, não havendo, inclusivamente, qualquer informação a este respeito no site oficial do Africa Race, o AutoSport conseguiu apurar junto de fonte ligação à Organização (a XRPM) que na base desta decisão estaria um documento assinado pelo próprio Hubert Auriol, na altura em que abandonou a TSO, em que este se comprometia a não organizar qualquer competição que concorresse directamente com o Dakar, como seria agora o caso do Africa Race, projecto em que se empenhou pessoalmente após a decisão da ASO em abandonar o continente africano rumo à América do Sul.

Hubert Auriol saiu da organização

Sem perder tempo e determinado em levar a sua corrida por diante, Hubert Auriol anunciou de imediato que se retira da organização do Africa Race: "A decisão do Tribunal reporta-se a uma única pessoa, pelo que saio para não comprometer o normal desenrolar da corrida", declarou o antigo director e triplo vencedor do Dakar.

Assim, e a acreditar que o diferendo judicial estará mesmo resolvido, a primeira edição do Africa Race prosseguirá tal e qual estava definida anteriormente, iniciando-se esta quarta-feira em Marrocos.

No total, 11 dias de corrida em pleno deserto africano e mais de quatro mil quilómetros de especiais, intercalados por uma jornada de repouso em Agadir. Delineado por René Metge e José-Maria Servia, o percurso recriará, invevitavelmente, a espinha dorsal do antigo Dakar, percorrendo as pistas de Marrocos, da Mauritânia e do Senegal, estando a chegada agendada para a sua emblemática capital, a 10 de Janeiro próximo.
00105545.jpeg
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
ANTEVISÃO 2009: Todo-o-Terreno com o melhor cartaz de todos

5f91a035.jpeg

Longe de conseguir escapar ao espectro de crise generalizada, o Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno de 2009 perfila-se, ainda assim, como um dos mais interessantes e aguardados dos últimos anos, apresentando, quiçá, o melhor e mais rico cartaz de todas as competições tutelas pela FPAK.
ANTEVISÃO 2009: Todo-o-Terreno com o melhor cartaz de todos -

A par da reedição do duelo que marcou a última temporada, opondo o agora Campeão Nacional em título, Filipe Campos, e o Vice-Campeão Miguel Barbosa, logo com a curiosidade de ambos disporem de carros iguais, o potente BMW X3, junta-se, ainda, o prometido regresso de Carlos Sousa ao plano nacional, por sinal, noutro BMW X3 com o selo de qualidade da alemã X-Raid, em época que comemora 20 anos de carreira. "Espero apresentar o projecto em breve, faltando apenas concluir alguns pormenores com os meus patrocinadores. Tenho um palmarés muito vasto e não considero uma despromoção voltar a este circuito.

Na realidade, entre ficar em casa e regressar ao Campeonato Nacional, a minha opção foi claramente para a segunda. Já tenho saudades da competição, do público e de andar na frente, embora esteja seguro de vou ganhar umas corridas e perder outras", justificou o piloto de Almada, único piloto português a exibir quatro títulos absolutos no seu palmarés, sendo agora o segundo piloto mais vitorioso (18) em todo o historial da competição, atrás do novo recordista Miguel Barbosa (19).
Aliás, e se dúvidas ainda houvesse quanto à qualidade e experiência deste trio, bastaria lembrar que, juntos, Carlos Sousa, Filipe Campos e Miguel Barbosa somam nada menos do que nove títulos absolutos e 37 vitórias à geral ao nível do CPTT.

Segunda linha enfraquecida

Adivinhando-se que mais ninguém ousará intrometer-se nesta luta de gigantes em 2009, resta analisar o que nos poderá reservar a segunda e, regra geral, mais alargada linha de potenciais candidatos aos lugares pontuáveis, para já enfranquecida com a saída de João Ramos e do seu Toyota RAV4, com o piloto de Vila Nova de Gaia a optar por redirecionar o seu projecto para o Campeonato de Clássicos 1300, através do recuperado Starlet de Grupo 2, ex-equipa oficial Salvador Caetano.

Terceiro classificado do último campeonato, Pedro Grancha mantém ainda a dúvida sobre a sua participação em 2009. "Existem vários cenários em cima da mesa, mas qualquer um deles ainda aberto", explicou o piloto de Cascais, que tanto admite parar, por falta de apoios, como vir a realizar, apenas, um mini-programa no Nacional com a sul-africana Nissan Navara. Presença pontual em 2008, Pedro Gameiro é outros dos pilotos que já fez saber que estará ausente do CPTT no próximo ano, tendo inclusivamente à venda a Nissan Pick Up ex-Marc Blazquez, com Nelson Clemente a ser um dos principais interessados na sua compra. O Campeão Nacional de T2 assume, desta forma, que não defenderá o título em 2009, tendo já inclusivamente vendido a Nissan Pathfinder ao seu colega no Team BP Ultimate, Jorge Plácido Simões.

E por falar na categoria T2, será novamente a aposta de Edgar Condenso (Isuzu D-Max), Francisco Esperto (em carro novo), Pedro Silva Nunes (Mitsubishi Pajero DiD) e, em estreia, também de Nuno Matos, o Bicampeão Nacional de T8, que em 2009 troca o limitado Nissan Terrano II pela Isuzu D-Max com que Rui Sousa venceu esta categoria na Taça FIA de Bajas.

Paulo Martins de regresso

Em contraponto às muitas saídas que se anunciam, Miguel Farrajota deu já como certa a sua presença no próximo campeonato, onde voltará a evoluir o bem preparado DePieres Proto RAV4. A outra boa notícia vem também do Algarve, já que após um ano de paragem e uma bem sucedida incursão pelo vizinho Challenge Nissan, Paulo Martins regressa ao plano caseiro com a sua antiga (e agora evoluída) Nissan Pick Up, preparada e assistida pela MRacing de Manuel Russo.

Desafio Elf/Mazda

Referência obrigatória, ainda, para a segunda edição do Desafio Elf/Mazda, iniciativa que em 2009 apresentará mais e melhores prémios, um novo esquema de pontuação (igual ao do CPTT), um limite máximo de 15 pilotos e a obrigatoriedade de utilização de motores Mazda. O calendário será composto por seis provas, cinco incluídas no calendário do CPTT e a última nas tradicionais 24 Horas TT de Fronteira.

Calendário com as mesmas oito provas

Excepção feita ao seu esacalonamento, o calendário do CPTT mantém as mesmas oito provas dos últimos anos, iniciando-se agora um pouco mais cedo do que é habitual mas de novo em Reguengos de Monsaraz, com o rebaptizado Eervideira Rali TT. Principais notas de nota para o facto da algarvia Baja Terras d'el Rei ser apenas a terceira etapa do calendário e o mundialista Vodafone Rali Transibérico se disputar apenas em Junho, passando a Baja de Monchique para Maio. Igual a 2008 só mesmo a recta final, com as tradicionais deslocações a Beja, Castelo Branco e Portalegre, respectivamente.

Data Prova Organizador

21.22/02 Ervideira Rali TT 2009 Soc. Art. Reguenguense
21.22/03 Rali TT Serras do Norte Motor Clube Guimarães
18.19/04 Baja Terras d'el Rei Clube Aut. Algarve
23.24/05 Baja TT Serra de Monchique Clube Aut. Algarve
15.21/06 Vodafone Rali Transibérico ACP
05.06/09 Baja TT Cidade de Beja Clube Beja TT
26.27/09 Rali TT FAMO Castelo Branco Esc. Castelo Branco
22.25/10 Baja Portalegre 500 ACP


O que é novo no regulamento

- A atribuição de pontuações-bónus para efeitos de Campeonato Absoluto deixa de ser um exclusivo do Rali Vodafone Transibérico, alargando-se também às bajas Terras d'el Rei e Portalegre 500, estas com um peso inferior;

- Os concorrentes inscritos no CPTT que se classifiquem a partir do nono lugar (inclusive) em cada prova passam a somar um ponto para o Campeonato Absoluto, mantendo-se igual o tradicional esquema para os oito primeiros;

- Ao nível dos agrupamentos (T1, T2 e T8), serão agora retiradas cinco pontuações possíveis no Transibérico (no final de cada etapa) e duas nas bajas Terras d'el Rei e Portalegre 500, aproveitando-se no final do ano apenas as dez melhores pontuações.AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Out of Africa

0ad16418.jpeg

Pelas razões que todos conhecem, o Dakar vai mudar radicalmente de cenário em 2009, abandonando o instável continente africano, cruzando o oceano e fixando-se, pela primeira vez em 31 anos, na América do Sul. A aventura, todos reconhecem, será diferente. Mas os ingredientes, garante a Organização, serão os mesmos de sempre...
Out of Africa -

Dolorosa decisão... Após 30 anos de uma frutuosa e privilegiada relação com África, o Dakar vira às costas ao continente que o viu nascer, crescer e afirmar-se como o maior e mais mediático rali do mundo.

Ideia vanguardista em 1979, o certo é que a inspiração de Thierry Sabine permitiu o encontro de dois mundos quase paradoxais. De um lado, motos, carros e camiões pilotados por homens e mulheres vindos dos quatro quantos do mundo. Do outro, África e o seu imenso deserto, as suas pitorescas aldeias e densas florestas. O seu charme não tardou em produzir efeitos a todos os que estavam dispostos a ouvir este continente. Thierry Sabine chamou-lhe o choque de opostos. Aqueles que o seguiram na primeira rota compreenderam-no de forma privilegiada e única, pois tratava-se ainda de uma aventura essencialmente humana, do gosto por um continente desconhecido.

Mesmo passado o efeito de estupefacção dos primeiros anos, criou-se uma ligação afectiva entre as duas partes, às vezes difícil e mal compreendida, mas definitivamente mais madura. Aliás, só assim se compreendia que, ao longo destes 30 anos, o Dakar tivesse sobrevivido a tudo. À morte do seu criador, aos trágicos acidentes envolvendo concorrentes, às pistas do Níger e da Argélia, ao deserto do Ténéré, às minias que explodiam em Marrocos, às guerrilhas armadas e ao banditismo, aos conflitos regionais nos países límitrofes, às pressões ambientalistas, à supressão de etapas, até mesmo a uma gigasntesca ponte aérea que parou o rali durante cinco dias. A tudo o Dakar tinha resistido. Às vezes tremendo, é certo, mas nunca se vergando.

O fim... e o início

Este ano, porém, a um dia apenas de largar de Lisboa, o terrorismo falou mais alto e o Dakar sucimbiu, pela primeira vez, à guerra do medo, deixando a nu todas as fragilidades de uma prova que, por estar altamente mediatizada e exposta ao mundo, se tornou num alvo demasiado fácil de todas as atenções e ameaças. Aberto este perigoso precedente, logo houve quem prognosticasse o fim do Dakar ou, pelo menos, o início de uma nova era, com a passagem da prova para um novo e mais pacífico continente. Da desilusão à... esperança, passaram-se pouco mais de quatro meses, o tempo suficiente para a que a Organização conseguisse colocar de pé um rali que voltasse a seduzir uma caravana maioritariamente desconfiada mas, ainda assim, sedenta de novos desafios.

Após mais de 100 dias de reconhecimentos, o convite podia então ser formalmente feito: "Convidamos os concorrentes a testarem as suas capacidades num Dakar a 100 por cento, com 5.650 km de especiais, incluídas num percurso de 9.578 km", desafiou Etienne Lavigne na apresentação do Argentina-Chile 2009. "Dunas, 'fesch-fesch', pistas a perder de vista, montanhas... Enfim, todos os ingredientes para lembrar aos competidores de como será difícil chegar a Buenos Aires no dia 17 de Janeiro. As planiícies da Patagónia, o deserto de Atacama, a passagem pela Cordilheira dos Andes, em pleno Verão austral, constuirão o enquadramento ideal para pôr à prova a resistência de todos os pilotos inscritos neste Dakar 2009", pormenorizou na altura.

Novo cenário

Assim, e pela primeira vez em 31 anos, o Dakar muda de cenário, abandonando o instável continente africano para se fixar na América do Sul, percorrendo as pistas da Argentina e do Chile. Director desportivo do Dakar, David Castera (38 anos) explica o que podem esperar os concorrentes a partir do próximo dia 3 de Janeiro: "Desde logo, uma grande variedade de terrenos e paisagens, com pistas que, no global, serão muito menos massacrantes e perigosas do que aquelas que estavam habituados a encontrar em África. Mas isso não signifique um percurso mais fácil ou acessível para os amadores. Na verdade, este será um Dakar tão ou mais exigente do ponto de vista físico do que os anteriores disputados em África, estando garantida a mesma percentagem de dunas que em anos anteriores e, dado novo, a altitude", avisou o antigo motard espanhol, antevendo já a massacrante passagem pela Cordilheira dos Andes.

De resto, salienta o mesmo responsável, "conseguimos um outro feito marcante, que foi reduzir ao máximo as ligações, de tal forma que dois terços do percurso correspondem a especiais, para uma média de 400 a 500 km diários".

Ainda de acordo com Castera, "a especial entre Copiado e Fambela (a 14 de Janeiro) será a mais marcante desta edição. Não tanto pela sua distância (215 km) ou dureza, mas por ser incontestavelmente a mais majestosa em termos de paisagens, marcando o regresso da caravana à Argentina, num percurso que inclui uma passagem, já em ligação, a 4.700m de altitude".

Ementa variada

Maioritariamente disputado na Argentina, o Dakar 2009 terá a sua partida em Buenos Aires, na madrugada de sábado, 3 de Janeiro, sendo os competidores brindados logo com uma especial de 371 km, maioritariamente em planície. Os primeiros trechos de areia surgirão a caminho do resort de Puerto Madryn, junto ao Atlântico Sul. A partir daí, a rota seguirá para Oeste através das rápidas e técnicas pistas da Patagónia, já com a Cordilheira dos Andes no horizonte.

Logo após cruzarem a fronteira com o Chile, os concorrentes terão direito ao seu dia de descanso (10 de Janeiro), no histórico porto chileno de Valparaiso, mas já com toda a atenção focada no que irá acontecer a partir do dia seguinte, com a entrada no deserto de Atacama, considerado o mais árido de todo o planeta, e depois o regresso aos Andes e à Argentina. Após uma paragem em Cordoba, segunda maior cidade do país das Pampas, o percurso terminará tal como começou, aa capital Buenos Aires, no domingo, dia 18 de Janeiro.

AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
530 concorrentes de 49 nacionalidades

be7e7c4b.jpeg

A primeira edição sul-americana do Dakar será disputada por 530 equipas em representação de 49 nacionalidades diferentes, distribuídas por 230 motos, 30 quads, 182 automóveis e 82 camiões. Sem surpressa, os concorrentes europeus estão em maioria, representando quase 80 por cento do pelotão, mesmo numa edição em que estiveram sujeitos a um esforço logístico sem precedentes, a começar logo pelo embarque das respectivas viaturas a um mês da partida, no porto francês de Le Havre.

Em todo o caso, Portugal viu o seu contingente ser drasticamente reduzido, sobretudo em compração com as últimas três edições, quando a prova arrancava de Lisboa. Assim, e após várias desistências de última hora, entre elas as de Carlos Sousa, Miguel Barbosa, Paulo Marques ou Ruben Faria, seguem viagem apenas 13 equipas (seis nos automóveis, outras seis nas motos e uma nos camiões).

Propondo uma cobertura mediática sem precedentes, a prova será transmitida para 189 países e coberta por 80 canais de televisão, 125 jornalistas acreditados e um site oficial (disponível em quatro línguas) que em 2007 teve mais de 44 milhões de visitas.

AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
"Será um ano marcado pela descoberta"

d1f6938e.jpeg

Há sensivelmente um ano, em Lisboa, Etienne Lavigne foi o porta-voz da mais triste e difícil notícia dada por qualquer Organização do Dakar. Um dia antes da sua partida oficial, pilotos, equipas e jornalistas foram convocados para uma conferência de imprensa extraordinária no auditório principal do Centro Cultural de Belém.

Alguns minutos depois do meia-dia de sexta-feira, o director do Dakar entrava cabisbaixo numa sala apinhada de gente para divulgar aquilo que já muitos adivinhavam desde a noite anterior: "Tenho uma triste notícia para vos dar: Infelizmente, o Lisboa-Dakar 2008 não arrancará. Tendo em conta as actuais situações de tensão política a nível internacional e, acima de tudo, as ameaças directas lanaçadas contra a prova, a ASO não pode tomar outra decisão que não seja a sua anulação. Peço, contudo, que acreditem que o Dakar se mantém. E marcamos já encontro para 2009".

Pois bem, apenas alguns meses volvidos, a ASO cumpre a promessa e propõe a todos um novo e aliciante desafio, lançando o primeiro Dakar da história disputado na América do Sul. "Contrariamente ao que alguns prognosticaram, foram muitos os que responderam ao nosso apelo e decidiram descobrir este novo território", congratulou-se Etienne Lavigne. "Se o Dakar existe é, antes de mais, pelo desejo de descoberta e capacidade de adaptação ao desconhecido. Ao atravessamos o oceano em 2009, pelas razões que todos conhecem, o rali presta-se a uma nova experiência, mantendo-se, porém, fiel aos seus princípios e valores. 100 por cento Dakar é o desafio proposto pelos organizadores, sempre com uma ideia em mente: uma aventura humana, uma aventura extrema", completou Etienne Lavigne.AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Quem se estreia a vencer num diesel?

80b2630a.jpeg

Até hoje, nunca ninguém venceu o Dakar ao volante de um carro equipado com motor diesel... A Volkswagen bem que o tentou nas últimas edições, chegando a estar muito perto de o conseguir em 2007, quando venceu dez das 14 etapas e liderou mais de metade da prova.
Quem se estreia a vencer num diesel? -

Contudo, e a exemplo do que já tinha sucedido em 2006, a equipal liderada por Kris Nissen voltaria a ser surpreendida na recta final pela maior regularidade e fiabilidade dos Pajero Evolution a gasolina, imbatíveis já desde 2001...

Agora, em 2009, a história promete ser diferente, na medida em que a Mitsubishi concretiza a sua passagem para a categoria diesel, colocando um ponto final na dinastia Pajero e estreando o Racing Lancer montado com o potente turbodiesel V6 de 3 litros. Neste contexto, é ponto assente que na América do Sul se escreverá uma página histórica na corrida dos automóveis...AAS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Racing Lancer em dupla estreia

28bdd7a5.jpeg

Colocando um ponto final na longa e bem sucedida dinastia Pajero (1983 a 2003) e Pajero Evolution (2004 a 2008), a Mitsubishi concretiza no próximo Dakar a entrada na categoria diesel, onde já concorriam VW e X-Raid, e a passagem para o novo Racing Lancer, equipado com o potente V6 turbo diesel de 3 litros e estreado mundialmente na última Baja 500 Portalegre.

Recordista de vitórias na prova (12 desde que se estreou em 1983) e imbatível já desde 2001, a marca japonesa persegue agora um primeiro e inédito triunfo de um carro com propulsor diesel, no que promete ser o maior e mais aliciante desafio alguma vez colocado à liderança de Dominique Serieys.

Cuidosamente preparada desde Abril de 2006, esta dupla transição - de modelo e motorização - é encarada, apesar de tudo, com uma dose moderada de optimismo, quer pela maior experiência das equipas rivais na utilização deste tipo de motorização, quer também pela própria juventude deste projecto.

Nove vezes vencedor do Dakar (seis em moto e três em automóvel) e a apenas um sucesso de igualar o histórico recorde Ari Vatanen nos automóveis, Stéphane Peterhansel é o primeiro a reconhecer isso mesmo: "É evidente que não vai ser fácil bater a concorrência logo neste primeiro ano. Em todo o caso, estamos todos muito motivados e confiantes no potencial deste novo carro e acredito que poderemos vir a surpreender pela fiabilidade, nem que para isso seja necessário sacrificar alguma performance, como, aliás, tem sido sempre a imagem de marca da Mitsubishi", analisou o francês, que voltará a ter como colegas de equipa o compatriota Luc Alphand (vencedor em 2006 e segundo em 2005 e 2007),

O veterano japonês Hiroshi Masuoka (já com duas vitórias no seu palmarés, em 2002 e 2003) e o espanhol Joan "Nani" Roma (com um único triunfo, em 2004, mas nas duas rodas), num quarteto que se mantém inalterado já desde 2005.AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
"Defender o título"

487b8ec3.jpeg

Director desportivo da Mitsubishi e o grande estratega da equipa, Dominique Serieys espera "nada menos do que um pódio" neste próximo Dakar, embora garantindo que "o grande objectivo é sair da América do Sul com uma vitória."

"Investimos muito neste projecto e tudo vamos fazer para defender o título. É claro que não vai ser fácil, até porque esta será a primeira vez que competiremos num Dakar inseridos na categoria diesel. Mas após sete vitórias consecutivas, este era o momento certo para tentarmos um novo desafio", admitiu. A vitória na última Baja de Portalegre foi, como refere, "encorajadora, mas em nada se poderá comparar ao desafio que agora nos espera."

"A experiência neste tipo de prova é vital, tal como a estratégia montada por cada equipa, pelo que estou convencido que vamos desempenhar um papel importante neste Dakar. Os nossos pilotos estão cientes disso e posso garantir que vão partir mais determinados do que nunca".AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Volkswagen no ano do tudo ou nada

7931b612.jpeg

Após quatro tentativas falhadas, aí o está o ano do tudo ou nada para os "azuis" da Volkswagen, o construtor que há mais tempo persegue uma primeira vitória de um carro de motorização diesel no Dakar.

Terceira em 2005, segunda em 2006 e... quase vencedora em 2007, a equipa liderada por Kriss Nissen viaja para a América do Sul mais determinada do que nunca em acabar com a malapata e provar todo o potencial do Race Touareg 2, cujo primeiro sucesso teve precisamente por palco a Argentina, por ocasião Por las Pampas Rally de 2005. Aliás, se os números fossem tudo, não teríamos dúvidas em afirmar que a Volkswagen parte para este Dakar como a principal favorita, contabilizando nove triunfos à geral (dois deles já este ano, na Hungria e no Brasil) e 29 pódios em 24 corridas disputadas, além de 20 vitórias em etapas do Dakar e 17 dias na liderança, tudo isto em apenas quatro anos! Por tudo isto, apetece dizer que à VW tem faltado apenas ser infalível, faltando-lhe por vezes em fiabilidade o que lhe sobra em pura performance.

A pensar nisso mesmo, e sob o lema "evoluir, não revolucionar", a equipa deu este ano especial atenção aos detalhes, num processo de revisão meticuloso que levou os seus engenheiros a optimizar alguns pontos-chave, como a suspensão traseira, a gestão do motor em altitude (onde o ar rarafeito implica perdas de potência na ordem dos 20 por cento), a ergonomia do habitáculo e, não menos importante, o conforto e a visibilidade dos pilotos.

E por falar em pilotos, também aqui a aposta se mantém inalterada face ao anulado Lisboa-Dakar 2008, com o quarteto oficial composto por Carlos Sainz, Giniel de Villiers, Mark Miller e Dieter Depping. Figura incontornável do automobilismo mundial, o espanhol arranca em 2009 para o seu terceiro Dakar, logo num terreno de que guarda óptimas recordações, por três vezes vencendo a etapa argentina pontuável para o Campeonato do Mundo de Ralis, em 1992, 2002 e 2004: "Será quase como regressar à minha segunda casa. Nunca como ali senti tanta paixão pelo desporto motorizado. Aliás, estou certo que toda a caravana vai ficar surpreendida com o entusiasmo do público local". Quanto à prova, o madrileno espera "um evento muito duro e onde ninguém poderá tirar partido de experiências anteriores. Estou convencido que este será um Dakar fantástico, e nada seria melhor para mim do que obter a primeira vitória neste terreno com a Volkswagen".AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
"Estamos em condições de vencer"

b15fdf38.jpeg

À frente dos destinos da equipa Volkswagen Motorsport desde 2003, Kris Nissen sabe que terá nesta edição uma soberana oportunidade interromper o ciclo vitorioroso da Mitsubishi, tirando partindo da juventude dos Racing Lancer e impondo a suposta maior fiabilidade dos Race Touareg 2, restando apenas a dúvida se a VW será capaz de resistir à pressão de partir como a grande favorita.

"Na equipa, toda a gente sabe que somos suficientes fortes para atingir esse objectivo. O Dakar está mais competitivo do que nunca, mas a verdade é que nunca estivemos tão bem preparados para enfrentar este desafio, o maior que a VW já assumiu, mesmo sendo ele na América do Sul. Mas depois de duas vitórias em três provas diputadas em 2008, pensamos que estamos em condições de vencer o Dakar", analisou o dinamarquês.
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Candidatura assumida na BMW

019f7c00.jpeg

Mais do que arbitrar o previsível e esperado duelo entre a Mitsubishi e a Volkswagen, a equipa X-Raid aborda este próximo Dakar como a prova do "tudo ou nada", assumindo que chegou a hora de assumir, sem reservas, uma candidatura à vitória na corrida dos automóveis. Face ao conhecido potencial competitivo do BMW X3 Cross Country - logo evoluído ao nível da distribuição de peso, "set-up" das suspenseões e refrigeração dos travões - e ao talento e rapidez de Nasser Al-Attiyah, bem podem partir apreensivas as poderosas equipas de fábrica.

Sexto classificado em 2007 e ainda a caminho do seu quinto Dakar, Al-Attiyah é o piloto em quem recaem todas as esperanças da equipa fundada e dirigida por Seven Quandt. O piloto dos Emiratos Árabes Unidos protagonizou uma última temporada verdadeiramente memorável, sagrando-se duplo vencedor da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno e Taça Internacional de Bajas, triunfando em quatro das cinco bajas em que participou.

"Ganhar será o único resultado possível para mim. Aprendemos muito com os erros do passado e os últimos resultados falam por si", avisa o "árabe voador", chefe-de-fila de uma equipa algo desequilibrada em termos de valores, já que ao rápido e impetuoso Guerlain Chichérit se juntam, em estreia absoluta na prova e compensando as renúncias de Carlos Sousa e Miguel Barbosa, os holandeses Peter van Maksteijn, piloto e proprietário da equipa Van Merksteijn Motorsport - vencedora das 24 Horas de Le Mans, na classe LMP2, com um Porsche RS Spyder -, e Rene Kuipers, piloto de ralis no campeonato local e com algumas participações pontuais no WRC. Com estatuto de pilotos-clientes, completam ainda o "line-up" da X-Raid o argentino Orlando Terranova e o russo Leonid Novitskiy.AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
"2009 vai ser o ano da X-Raid"

b6288a72.jpeg

Após um ano memorável para a X-Raid, Sven Quandt não faz a coisa por menos ao antever o próximo Dakar: "Desta vez, é mesmo para ganhar. Percorremos um longo caminho, desde a estreia do X5 até à passagem para o actual X3 Cross Country. Não quisemos saltar etapas e definimos sempre os objectivos com base no conhecimento que temos da nossa equipa, dos nossos pilotos e, logicamente, também dos adversários."

"Contudo, pensámos que atingimos agora um nível que nos permite assumir esta candidatura formal. 2009 vai ser o ano da X-Raid", assegura o alemão. De resto, numa análise às características do percurso, o mesmo responsável não tem dúvidas em considerar que "vai ser uma prova muito ao jeito dos pilotos de ralis e muito diferente ao que estávamos habituados em África. Por isso, reparto o meu favorotismo pelo Nasser (Attiyah) e pelo Carlos Sainz".AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
27º Dakar para o Team Dessoude

8a458ed8.jpeg

Desta vez sem portugueses incluídos na sua estrutura, o Team Dessoude prepara-se para aquele que será o seu 27º Dakar, tendo em Christian Lavieille, ao volante do Proto Dessoude 05 ex-Miguel Barbosa, o seu principal ponta-de-lança.

Duplo vencedor do Rali dos Faraós, o francês estipula como objectivo um lugar no "top ten". Igualmente incluído na categoria T1, mas num Nissan Proto 03, estará o russo Pavel Loginov. Ao nível do T2, o estreante Fréderic Chavigny fará companhia ao experiente Jean-Pierre Strugo, já a caminho do seu 25º Dakar, ambos ao volante dos fiáveis Nissan Pathfinder.
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Overdrive com três carros

39103876.jpeg

A jovem e pequena estrutura dirigida por Grégoire de Mevius e Jean-Marc Fortin tem vindo a ganhar reputação, palmarés e espaço no concorrido mercado dos privados, tendo este ano garantido um duplo segundo lugar na Taça do Mundo e na Taça FIA de Bajas, respectivamente através do polaco Krzysztof Holowczyc e do russo Boris Gadasin.

O próximo desafio está marcado para a América do Sul, onde a equipa inscreve três Pick Up animadas por um motor V6 de 4 litros e 290 cv, confiadas ao rápido Holowcyck e, em estreia, ao norueguês Erik Tollefsen e ao belga Jacky Loomans, deslocando uma estrutura de 22 pessoas.

AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Robby Gordon promete espectáculo

a6b1c2ae.jpeg

Oitavo classificado em 2007, vencendo uma etapa e secundado Jean-Louis Schlesser (um dos grandes ausentes este ano) na categoria duas rodas motrizes, Robby Gordon surge pela quarta vez num Dakar ao volante do monstruoso Hummer H3, tendo agora companheiro de equipa no Team USA o compatriota e amigo Bob Gordon, falhadas que foram as negociações com... Carlos Sousa.

O mediático californiano mantém inalterado o objectivo de se tornar o primeiro norte-americano a vencer um Dakar, se bem que o único dado seguro é mesmo o espectáculo, oferecido por este impressionante buggy de 4,32 metros de comprimento e 2,23 de largura, equipado com um V8 de 7,0 litros de cilindrada que a General Motors desenvolveu para os Corvette que alinham nas 24 Horas de Le Mans.

AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
KTM é a única certeza

c4008780.jpeg

Ao contrário dos automóveis, onde três marcas prometem discutir o triunfo, no pelotão das duas rodas a austríaca KTM continua a não ter rival à altura, partindo tranquilamente em busca do seu oitavo triunfo consecutivo na prova. A única dúvida é mesmo saber por intermédio de que piloto...
KTM é a única certeza -

Mesmo numa extensa lista de 235 competidores - dos quais mais de 55 por cento estarão aos comandos de uma KTM - não é difícil encontrar dois pilotos que reunem quase o consenso geral em termos de favoritismo. De um lado, o francês Cyril Desprès, duplo vencedor da prova em 2005 e 2007 e solitário representante do Team Red Bull KTM; do outro, o espanhol Marc Coma, vencedor em 2006 e chefe-de-fila da poderosa formação da KTM Repsol.

Adiado em 2008, o braço-de-ferro entre os dois grandes dominadores da categoria nas três últimas edições será agora retomado nas pistas da Argentina e do Chile, numa corrida que todos esperam tão ou mais emocionante que a de há dois anos, quando tudo se decidiu a apenas dois dias da chegada, após o infortúnio que se abateu sobre Marc Coma, o catalão que liderava destacado a classificação até cometer um erro de navegação e ser surpreendido por uma raiz, voando de encontro a uma árvore... e a caminho de casa. Mesmo sendo vítima de duas rupturas de caixa, Desprès voltou a ter o mérito de saber estar no sítio certo, à hora certa, repetindo o triunfo de 2005 no adeus à equipa Gauloises.

Motivado pelo recente triunfo no UAE Desert Challenge, Cyril Desprès, 34 anos, garante estar preparado para este novo desafio: "Fechar uma temporada a vencer é sempre um bom pronúncio, constituindo, além do mais, um excelente 'warm-up' para o próximo Dakar. De qualquer forma, tudo será diferente na América do Sul, a começar pelo tipo de terreno, muito mais variado que em África, e terminar na própria paisagem, com cenários verdadeiramente incríveis". De resto, destaca ainda, "acresce outro dado novo, já que vamos rolar, pela primeira vez, em altitude, num esforço suplementar que obrigou a uma preparação física mais exigente. Mas estou optimista e a minha firme intenção é terminar a corrida no lugar cimeiro do pódio".

Igualmente confiante mostra-se Marc Coma: "Será um novo e aliciante desafio correr na Argentina e Chile, paisagens que já conheço do Por las Pampas Rally. Para os românticos, numa será como em África, mas a dureza e tudo o que implica uma corrida no deserto manter-se-á, e isso é o mais importante. Pessoalmente, o objectivo é o mesmo de sempre: lutar pela vitória".

"Outsiders" de luxo

À espreita de um qualquer deslize por parte dos dois principais favoritos estarão, entre outros, o espanhol Jordi Villadoms (KTM Repsol), o francês Alain Duclos (Kaestle KTM) e o próprio Hélder Rodrigues (Lagos Team), sem esquecer ainda o ambicioso Vectra Racing Team de David Casteau e Frans Verhoeven e alguns dos principais privados do pelotão, como o norueguês Pal Anders Ullevalseter ou o chileno Francisco Lopez.

Recordista de vitórias na prova (com nove triunfos), a Yamaha voltará a ter no francês David Frétigné o seu principal cabeça de cartaz e favorito à vitória na classificação reservada aos motores de 450cc, a par das Honda do Team Europe e das debutantes BMW do lusitano Team Bianchi Brata.AS
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Thierry Magnaldi de regresso

710a68d2.jpeg

Desaparecido dos rali-raides desde que disputou o Dakar 2006, então integrado no Team Shlessser (assinando duas vitórias em etapas), Thierry Magnaldi prepara o seu regresso à competição no próximo Dakar.

A par de nomes como Yvan Muller, Jean Brucy ou Alfie Cox, o francês estará à partida de Buenos Aires aos comandos de um dos Buggy SMG de Philippe Gache. A seu lado nesta aventura estará o compatriota e amigo Guy Leneveu.
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
KTM 690 Rally ainda mais refinada

aa5d46df.jpeg

Após três anos de desenvolvimento, a KTM 690 Rally chega à América do Sul ainda mais evoluída e refinada.
KTM 690 Rally ainda mais refinada -

Mantendo a sua base inalterada, a moto austríaca foi, no entanto, alvo de pequenas melhorias nos últimos meses de forma a adaptar as suas carecterísticas ao novo tipo de terreno e pistas da Argentina e do Chile.

Como explica Alex Doriger, director desportivo da KTM, "o grande objectivo dos nossos engenheiros foi refinar a moto, tornando-a ainda mais competitiva e, sobretudo, mais fácil de guiar pelos nossos pilotos". Partindo desse pressuposto, a marca austríaca orgulha-se de ter conseguido "aumentar a sensação de leveza que é agora transmitida pela 690 Rally, graças a uma mais apurada distribuição de massas, redução do centro de gravidade e afinação da suspensão traseira".

As últimas actualizações, permitiram, por exemplo, reduzir em oito quilos o peso total do conjunto (agora fixado em 162 quilos), o que se traduz numa maior agilidade e manobrabilidade do chassis multitubular, especialmente nas zonas mais técnicas, onde a moto oferece agora maior estabilidade e velocidade, isto apesar do motor monocilíndrico de 654cc a quatro tempos se manter inalterado.

Devido às etapas em altitude, uma novidade neste Dakar, os engenheiros da KTM deram ainda particular atenção à carburação, procurando minimizar eventuais perdas de potência em diferentes ambientes de pressão atmoférica, nalguns casos, a 4.700 metros acima do nível do mar.AS
 
Topo