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TT - Todo o Terreno

G@ngster

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Dakar de regresso a África em 2010?

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De acordo com o L'Équipe, a ASO pondera levar novamente o Dakar para África já no próximo ano, mas a verdade é que não estão reunidas as condições que que o regresso se faça para a África "tradicional" , o que significa que voltar a Marrocos, Mauritânia e Senegal é muito difícil. De qualquer forma há outras soluções possíveis.
Dakar de regresso a África em 2010? -

De acordo com Roger Kalmanovitz, responsável pelas Relações Exteriores da ASO, a hora é de ponderação, não havendo para já quaisquer decisões tomadas:

"É lógico que nos temos debruçado sobre o dossier Dakar 2010, e podemos imaginar que a prova poderá regressar a países por onde já se disputou no passado, como por exemplo a Líbia e a Tunísia, mas a verdade é que o regresso ao Dakar dos últimos anos é inimaginável, já que os pressupostos que levaram à anulação da prova do ano passado se mantêm", referiu Kalmanovitz à France Presse.

Outra das hipóteses será manter a prova na América do Sul, por mais um ano, mas depois de tudo o que a ASO tem passado naquele continente, não nos admirávamos que os decisores pretendam "fugir" da América do Sul o mais rapidamente possível. De qualquer forma, colocaram na estrada uma prova que em termos de beleza e dureza nada ficou a dever ao Dakar "africano". Um caso a seguir nos próximos tempos.
 

G@ngster

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Ricardo Leal dos Santos: "Apanhei dois valentes sustos"

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Continuando a demonstrar que tem um bom andamento mas confirmando igualmente que neste Dakar está "escrito" que será perseguido pelo azar. Desta feito, Ricardo Leal dos Santos voltou a sentir problemas numa etapa em que chegou a cotar-se como um dos mais rápidos no sector selectivo.

"Já sabia que não ia ser fácil fazer ultrapassagens porque a parte que restou para ser feita ao cronómetro era uma zona típica de rali (ndr - aproveitava troços do Rali da Argentina do WRC) com zonas encadeadas entre arvoredo. Foi assim ao longo de mais de 100 quilómetros, a maior parte dos quais fiz atrás do Toyota do Chabot que teima em não me deixar passar."

"Por mais que o Pedro assinalasse a nossa presença com o sentinel ele mantinha-se impávido à nossa frente", salienta Ricardo Leal dos Santos que acrescenta: "Mas esse nem foi o pior dos problemas já que a cem quilómetros do final ficámos sem travões e então é que tudo se complicou. Tinha só o travão de mão mas não queria abrandar muito para não fazer um tempo demasiado modesto. Apanhei dois valentes sustos que felizmente não passaram mesmo disso: sustos. Amanhã é o penúltimo dia de prova mas não vai ser fácil voltar aos lugares da frente. Vamos tentar"., referiu.

AS
 

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Biachi Prata. É difícil de explicar o que se vive aqui"

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Pedro Bianchi Prata enferntou a 13ª e penúltima etapa da rainha das provas de todo-o-terreno, alterada devido às zonas alagadas que impediam a passagem segura dos concorrente, com toda a confiança, motivado para ganhar uns lugares na classificação.

Após a sua partida atrás dos moto 4, Bianchi Prata, na sua BMW G 450 X, conseguiu ultrapassá-las, chegando ao final do troço cronometrado em trigésimo primeiro lugar.

Para Bianchi Prata, "foi uma especial fácil, sem armadilhas. Apanhei algum pó porque arranquei atrás dos moto 4 mas o piso era bom e deu para ultrapassar. O troço escolhido era do mundial de rali, havia milhares de pessoas a ver. O apoio aqui é imenso e sente-se em cada etapa. Nunca vi nada assim".

"O percurso era espectacular. Foi reduzido por causa da chuva tornando-se menos exigente fisicamente do que estava previsto. Andei seguro e certinho, sem grandes dificuldades. É difícil de explicar o que se vive aqui. São muitos dias, o cansaço acumula-se. Mas agora que está quase a acabar sei que vou ter saudades dos desafios diários que enfrentamos neste rali", concluiu o português.

Após 13 dias de prova em dois países, os concorrentes voltam para Buenos Aires onde tudo começou. Uma especial contra o relógio de 227km num terreno já familiar de caminhos longos e alguma navegação. AS
 

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Hélder Rodrigues venceu etapa final

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Hélder Rodrigues esteve em grande na última etapa do Dakar Argentina-Chile, que levou os motards até Buenos Aires, vencendo a tirada com a sua KTM e demonstrando um excelente andamento.
Hélder Rodrigues venceu etapa final -

O piloto da Lagos Team cotou-se sempre como o mais rápido ao longo de toda a especial, aproveitando o último dia a sério do rali mais duro do mundo para vencer uma etapa, tendo sempre que contar com a cerrada oposição do norueguês Per-Anders Ullevalseter, que partiu para a etapa final determinado em atacar o quinto lugar da geral do português.

Rodrigues teve, assim, de dar também o seu máximo, vencendo a tirada, pese embora não tenha conseguido, também, subir até ao quarto posto da geral.

Per-Anders Ullevalseter ficou, então, a 2m07s, ao passo que o terceiro foi Cyril Desprès, a 2m41s. Logo atrás ficou Jordi Villadoms, na frente de David Casteu e Marc Coma.

Paulo Gonçalves, da Repsol Honda, foi o 17º da etapa, a 14m, posição que lhe permitiu manter o décimo posto da geral, numa posição extremamente positiva. Bianchi Prata ainda não cruzou a meta.

Etapa
1 RODRIGUES KTM 0h:42m37s
2 ULLEVALSETER KTM +02m07s
3 DESPRES KTM +02m41s
4 VILADOMS KTM +03m31s
5 CASTEU KTM +04m37s
6 COMA KTM +05m06s
(...)
17 GONCALVES HONDA +14m00s

Geral
1 COMA KTM 52h14m33s
2 DESPRES KTM +01h25m38s
3 FRETIGNE YAMAHA +01h38m56s
4 CASTEU KTM +02h17m54s
5 RODRIGUES KTM +02h22m11s
6 ULLEVALSETER KTM +02h25m02s
(...)
10 GONÇALVES HONDA +04h12m42s
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Bianchi Prata: "Vivi momentos indescritíveis neste Dakar"

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Pedro Bianchi Prata terminou mais um Dakar. Se o inicio da prova havia ficado marcado pelo pó, a etapa final acabou da mesma forma, através de rectas longas, pistas rápidas que pautaram este último dia do rali mais duro do ano.
Bianchi Prata: "Vivi momentos indescritíveis neste Dakar" -

Bianchi Prata, da equipa Bianchi Prata/CIN, sempre com a bandeira de Portugal nas suas costas, logrou chegar ao fim do Dakar Argentina - Chile entre os primeiros 30 lugares da frente.

Após 14 etapas, muito calor, algumas peripécias e uma luta diária para enfrentar os desafios para completar mais um Rally, o piloto da equipa Bianchi Prata/ CIN dá os parabéns à sua equipa e à organização.

"A especial hoje foi muito dura. Havia muito pó e pistas muito rápidas. Andei com calma com o objectivo de completar este rally. A equipa está de parabéns, fizeram um bom trabalho e o esforço conjunto de todos é que garantiu a chegada ao fim deste Dakar", começou por dizer, referindo que os momentos vividos neste Dakar foram únicos

"Foi um Dakar diferente, vi e vivi momentos indescritíveis em dois países lindos e a organização fez um excelente trabalho em todos os aspectos. O apoio do público é o que mais me marcou neste rally, não houve um dia em que não sentisse o apoio deles. Gostava de ter terminado num lugar mais à frente mas as circunstâncias não permitiram isso. Hoje acabou, o regresso a Portugal fica para daqui a 2 dias, entretanto há muito trabalho para fazer para preparar a volta! Foi uma experiência fantástica a todos os níveis e estou feliz por ter chegado ao fim de mais um Dakar. Aproveito para agradecer todas as pessoas que apoiaram a equipa, os patrocinadores, a minha família e todos os fãs que mandaram mensagens de força."

Com a chegada a Buenos Aires, termina esta prova mítica. A equipa Bianchi Prata/CIN agora prepara tudo para voltar para Portugal com mais uma prova completa no seu palmarés.

AS
 

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Hélder Rodrigues: "Cerrei os dentes para vencer a especial"

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Hélder Rodrigues terminou em beleza a sua participação no Dakar sul-americano, vencedo a etapa que encerrou o rali disputado em terras argentinas e chilenas.
Hélder Rodrigues: "Cerrei os dentes para vencer a especial" -

Partindo de oitavo para a curta especial de 227 quilómetros, que ligou Córdoba a Buenos Aires, o piloto Lagos Team/TMN cumpriu a sua tarefa, para esta última etapa, que era defender o quinto lugar da geral dos ataques do norueguês Pal Ullevalseter.

O piloto privado português chegou a Buenos Aires muito feliz com o 5º lugar da geral, continuando a ser o segundo melhor português de sempre no Dakar, depois de Carlos Sousa ter conquistado a 4ª posição na edição de 2003.

Numa corrida à parte em ritmo mais cauteloso estiveram Marc Coma, Cyril Despres e ainda David Frétigné, que não tinham posições a discutir, concluindo a 31ª edição do Dakar no pódio, nesta mesma ordem.

"Foi um dia muito feliz, com uma etapa muito dura principalmente a nível psicológico. Na parte final do troço o meu pneu traseiro já acusava bastante desgaste mas cerrei os dentes porque não queria perder o 5º lugar", começou por dizer Rodrigues.

"Queria agradecer ao meu mecânico Pedro Almeida, ao Dream Team da TMN, à minha equipa Lagos Team e também um especial obrigado aos meus mecânicos Fernando e Miguel Nabais que ficaram em Lisboa. Também um grande obrigado ao meu manager João Lagos "Júnior" pelo trabalho que fez e à Joana Lemos que sempre me deu um grande apoio e que foi a grande mentora deste projecto," referiu o piloto, melhor representante português em prova.

O piloto de Sintra terminou regularmente no Top 10, e teve de dar o máximo e arriscar para não perder o quinto lugar absoluto das motos, apesar das condições materiais dos seus mais directos opositores serem superiores.AS
 

G@ngster

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Giniel de Villiers vence etapa e Dakar

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Giniel de Villiers venceu a última tirada do Dakar Argentina-Chile, fechando da melhor forma a sua participação nesta edição e oferecendo à Volkswagen a sua primeira vitória na mítica prova de todo-o-terreno, numa prova que foi marcada por algumas surpresas.
Giniel de Villiers vence etapa e Dakar -

Para o piloto sul-africano, que herdou o comando da geral após a infeliz desistência de Carlos Sainz, esta foi a melhor maneira de terminar o Dakar, prova na qual a Volkswagen se apresentou imbatível, e que apenas na fase inicial teve de se haver com a oposição de Nasser Al-Attiyah, num BMW.

Ainda assim, a vitória de hoje esteve longe de ser fácil para o piloto da VW, já que o segundo da especial de hoje, o russo Leonid Novitskiy, em BMW, terminou a escassos dois segundos, culminando também uma boa edição para o piloto russo.

No final, de Villiers não escondia a sua satisfação pela vitória no Dakar, uma estreia para si e para a VW.

"Absolutamente incrível. Nunca tinha sentido nada assim antes. Estava muito nervoso nos quilómetros finais, mas é uma sensação incrível", começou por dizer o sul-africano. "Estou muito contente pela equipa e por toda a gente da Volkswagen, que nos apoia há cinco anos para conseguirmos esta vitória", completou o novo vencedor do Dakar.

Em terceiro terminou o húngaro Krzysztof Holowczyc, num Nissan, ficando a 17s, ao passo que o quarto ficou o único Mitsubishi sobrevivente, o de Juan Roma, a 38s. Guerlain Chichérit foi o quinto, na frente de Mark Miller.

Destaque para o sétimo posto da tirada para Rene Kuipers e Filipe Palmeiro, com o BMW. Mais apagado na tirada de hoje esteve o norte-americano Robby Gordon, com o Hummer, que desta feita, não foi além do 23º lugar.

Na geral, os três primeiros formaram um pódio inédito, com de Villiers e Mark Miller a colocarem os dois Volkswagen nas duas primeiras posições, ao passo que o Hummer de Gordon ficou com o lugar mais baixo do pódio.

Quanto aos portugueses, Ricardo Leal dos Santos foi o melhor nesta última tirada, ao terminar em 32º, a 24m38s do primeiro, ao passo que Martine Pereira foi o 51º, a 36m39s. Adélio Machado foi 61º, a 38m11s, pouco à frente de Francisco Pita, o 64º, a 38m37s e Nuno Inocêncio o 73º, a 43m16s.

Na geral, Adélio Machado foi o melhor representante português, ocupando o 40º lugar, a 50h53m49s de Villiers. Nuno Inocêncio finaliza o Dakar em 65º ; Leal dos Santos o 73º, Francisco Pita o 75º e Martine Pereira o 77º. Falta ainda chegar Francisco Inocêncio.
 

G@ngster

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Leal dos Santos: "Fizemos o Dakar possível"

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A dupla Ricardo Leal dos Santos/Pedro Pires de Lima chegou hoje ao final do Dakar Argentina-Chile, obtendo a melhor classificação entre os portugueses na etapa.
Leal dos Santos: "Fizemos o Dakar possível" -

Aos comandos de um BMW X5 o piloto inscrito pelo Pioneer Desert Team Delta Q teve uma participação marcada por diversos problemas mecânicos, mas demonstrou toda a sua rapidez, ao colocar-se por diversas vezes entre os dez mais rápidos, tendo terminado a etapa rainha da prova, disputada no deserto do Atacama, na 11ª posição.

À chegada, o piloto luso fez um pequeno balanço sobre esta edição do Dakar, primeira em solo sul-americano.

"A etapa de hoje foi apenas para cumprir calendário, já que as ultrapassagens eram impossíveis. Vim 200 e tal quilómetros atrás do buggy que partiu à minha frente. Cheguei a estar a menos de cinco metros, mas o piloto tinha também outros carros à frente e nunca me deixou passar", salienta Ricardo Leal dos Santos, falando sobre a etapa de hoje.

A nível geral, Leal dos Santos demonstrou-se satisfeito por chegar, uma vez mais, ao final de uma prova duríssima como foi esta, ainda que os problemas mecânicos tenham impedido voos mais altos.

"Este foi o Dakar possível. Acaba por ser mais um Dakar terminado. Vamos em 85.000 quilómetros de competições internacionais terminadas e sem registar qualquer abandono. Num Dakar onde a infelizmente a mecânica não quis colaborar, a nossa estatística interna diz que estivemos fora do Dakar por sete vezes. Ficámos em sítios de onde era impossível sair ou com problemas mecânicos impossíveis de resolver, mas conseguimos ultrapassar sempre essas situações. Nós fizemos o que era possível e a nossa equipa também trabalhou muito bem. Agora, quando surgem avarias que os próprios técnicos da BMW, que passaram horas de volta do carro, não conseguem descobrir, tudo se torna muito mais complicado", referiu.

"A juntar a isto, durante três dias ficámos sem assistência, porque chegávamos ao acampamento na hora de partir para a etapa seguinte. Só no dia de descanso foi possível colocar o carro em condições e aí mostrámos que era possível andar junto dos primeiros e fazer bons resultados. Creio que ficou claros que para o ano, sem os grandes problemas de que fomos vitimas e não estou a falar de pequenos problemas que acontecem a todos, poderemos estar a lutar por um lugar nos 10 ou 15 primeiros", concluiu.

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delfimsilva

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Rodrigues vence última etapa

O piloto português chegou a Buenos Aires em primeiro lugar.


Hélder Rodrigues terminou da melhor forma a participação no Dakar 2009, vencendo a última etapa, à chegada a Buenos Aires, e segurando o quinto lugar na classificação geral.

O piloto da KTM foi o melhor da prova que, pela primeira vez, se correu na América do Sul. Hélder Rodrigues repetiu o quinto lugar do Dakar 2007.



SV
 

delfimsilva

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De Villiers vence nos carros

O sul africano foi o mais regular do Dakar 2009.


Giniel De Villiers confirmou, na última etapa, a vitória no Rally Dakar, triunfando na chegada à capital argentinas. Na primeira edição da prova na América do Sul, o piloto da Volkswagen deu a primeira vitória á marca alemã na mítica prova todo-o-terreno.

O sul-africano aproveitou os deslizes dos companheiros de equipa Carlos Sainz e Mark Miller para chegar a Buenos Aires na primeira posição. O norte-americano terminou em segundo lugar a nove minutos de De Villiers. O terceiro foi outro norte-americano, Robby Gordon, em Hummer.

A prova foi um verdadeiro desastre para a Mitsbushi. O Lancer não se aguentou nas pistas argentinas e chilenas. Peterhansel, Masuoka e Alphand não levaram os seus carros até ao final.

Curiosamente, foi necessário esperar pelo primeiro Dakar fora do continente africano para um africano vencer.

Entre os portugueses, o melhor foi Adélio Machado, em Toyota, no 41º lugar.



SV
 

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Agora que o Dakar chegou ao fim Um Obrigado ao amigo G@ngster pela informação em cima da hora... :espi28:

um abraço
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nota: o azul é só pela cor do nick :naodigas::espi28:
 

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Adélio Machado foi o melhor português no Dakar

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"Ainda tive de trabalhar no dia da consagração, rebocando o Chabot nos últimos quinze quilómetros...". Foi assim que terminou para a dupla da Padock Competições, Adélio Machado e Laurent Flament o Dakar "sul-americano" com a derradeira etapa que deixou o "Lago Rosa" levou a caravana de Córdoba até Buenos Aires, com mais de duzentos quilómetros de troço cronometrado, onde muita coisa ainda podia acontecer.

E, não fosse Adélio Machado, talvez o principal piloto da Toyota France perderia o precioso lugar do pódio da categoria de produção: "numa especial em que nada tínhamos para ganhar, tivemos antes, trabalho forçado. Quando vimos o Toyota do Chabot não hesitamos em parar e reboca-lo até final. O Dakar também tem destas coisas, por vezes a classificação não é tudo, tem que haver um grande espírito de ajuda. Depois de tantos quilómetros era inglória ficar pelo caminho com a meta à vista" contou Adélio Machado que acabou por ter um dia calmo e sem percalços nos derradeiros quilómetros de uma prova tão longa e dura quanto o Dakar:

"o resultado estava feito e só tínhamos que participar nesta especial da consagração foi o sentimento de dever cumprido. O percurso era rápido e estreito, por isso, foi rolar atrás uns dos outros... Ser o melhor piloto português na primeira vez que o Dakar visita o continente sul-americano é um marco que nos fica para a história" referiu o piloto da Padock Competições que contou com a preciosa colaboração do francês Laurent Flament na navegação e os mecânicos na estrutura sedeada em Famalicão na assistência ao Toyota Land Cruiser: "formamos uma equipa fantástica, as três equipas da Padock Competições tiveram um excelente desempenho, contando com a preciosa colaboração de outros tantos mecânicos de elevada qualidade: O Rodrigues, o Borges e o Francisco que se juntaram à estrutura da Toyota France. Parabéns a todos e um muito obigado. Para o ano estarei de volta, quem sabe para cumprir o que não consegui dar este ano - vencer na categoria de produção!".AS
 

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Martine Pereira cumpre objectivo de terminar Dakar

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"Sempre acreditei que era possível", começou por dizer Martine Pereira logo após a chegada ao final dos últimos 227 quilómetros da especial da derradeira etapa do Dakar. O dia de hoje "obrigava" a um andamento mais moderado, de forma a não deitar por terra todo o trabalho de doze longas e duras etapas:

"Arriscar seria um risco maior e, arriscar o quê? O resultado estava feito e, o objectivo cumprido. Quando saímos de Buenos Aires no dia 3 de Janeiro, só queríamos cá voltar quinze dias depois! Conseguimos, esta foi a minha maior aventura desportiva. Talvez numa próxima oportunidade possa fazer muito melhor, senti-me muito à vontade nas maiores dificuldades do percurso" adiantou Martine Pereira que teve a seu lado José Marques, um navegador: "muito profissional e com muita experiencia".

Para o "rookie" de Famalicão esta ultima tirada desenrolou-se sobre alguma apreensão, face aos últimos problemas eléctricos no Toyota: "Só queríamos terminar. Os últimos quilómetros foram de suspiro, depois de inúmeros problemas eléctricos nas três últimas etapas, problemas esses que os técnicos da Toyota não conseguiram detectar. O percurso era estreito e rolante, por isso não arriscamos e limitamo-nos a cumprir com a missão. Isto do Dakar é como dizem os mais experientes, é duro e muito duro!"

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Giniel De Villiers: "Nem acredito que venci o Dakar"

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Depois de muito prometer ao longo dos anos que já leva de Todo-o-Terreno, Giniel De Villiers venceu finalmente o Dakar, oferecendo assim à Volkswagen a primeira vitória, igualmente a estreia de um carro de motorização diesel no topo da classificação.
Giniel De Villiers: "Nem acredito que venci o Dakar" -

Para o sul-africano, a vitória na prova da ASO ainda lhe custa a um pouco acreditar: "Ainda não caí em mim, talvez amanhã desfrute um pouco melhor. Foi importante manter uma boa velocidade e ter consciência onde se podia ou não andar mais rápido. Gerimos a prova da melhor forma, mas há alguns dias atrás não me parecia poss´+ivel poder chegar à vitória, mas a verdade é que numa corrida destas tudo pode acontecer.", referiu.

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De Villiers: "Espero regressar aqui no próximo ano".

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Depois de terminado o Argentina-Chile Dakar 2009 agora é a vez da ASO se debruçar sobre o local onde será realizado o Dakar em 2010. Depois de um elemento da organização ter vindo a público dizer que a África tradicional (Marrocos, Mauritânia e Senegal) eram muito pouco prováveis, mas que existia a possibilidade de rumar ao Magrebe, eis que o recém coroado vencedor diz alto e bom som: "A localização da prova deste ano foi um autêntico sucesso e espero regressar no próximo ano", referiu De Villiers.

Claro que Giniel de Villiers irá defender a sua coroa onde quer que seja a prova, mas a verdade é que os homens da ASO têm em mãos uma decisão difícil de tomar: "Penso que foi um Dakar a sério, muito difícil, tal como seria de esperar, e penso que poderemos voltar no próximo ano.", referiu De Villiers.
 

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Atropelamento ensombra último dia do Dakar

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Um espectador foi vítima de atropelamento no derradeiro dia de prova do Argentina-Chile Dakar 2009, encontrando-se em estado grave, já que o acidente resultou num grave traumatismo para o infortunado adepto.

Este foi o segundo acidente que envolveu espectadores, depois de no início da prova, uma criança ter partido uma perna, igualmente num atropelamento. O concorrente envolvido no acidente foi Eric Vigouroux, que guia um Hummer semelhante ao de Robby Gordon.
 

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Robby Gordon: "Para o ano cá estaremos a lutar pelas melhores posições"

Apesar de não ter vencido qualquer etapa, Robby Gordon e Andy Griden conseguiram levaram o enorme Hummer à terceira posição da geral, logo atrás dos dois Volkswagen de Giniel de Villiers e Mark Miller. É certo que as muitas desistências ajudaram a cumprir esse desiderato, mas a verdade é que o Hummer é um autêntico tanque que a quase tudo resiste:

"Penso que poderia ter vencido esta corrida, pois cometi alguns erros, especialmente no início da prova, onde perdi muito tempo e por isso fomos pouco regulares. O Hummer esteve bem e para o ano cá estaremos para lutar pelas melhores posições.", referiu.
 

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Paulo Gonçalves também brilhou no Dakar

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Hélder Rodrigues foi um excelente quinto classificado no Dakar, enquanto Paulo Gonçalves encerrou o top 10, obtendo o segundo lugar na classe 450cc, atrás de David Frétigné.

Para "Speedy" "O balanço é muito positivo pois cumpri o meu objectivo de ficar nos dez primeiros e fui segundo da classe, o que tem de ser considerado bom." Pedro Bianchi Prata foi o terceiro português no final da prova, na 30ª posição da geral: "O objectivo era chegar ao fim pelo que estou feliz.", referiu.

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A louca aventura de Jurgen van den Gordbergh

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Jurgen van den Goorbergh é um holandês que disputou o MotoGP e o antigo Mundial de 500cc entre 1997 e 2002.
A louca aventura de Jurgen van den Gordbergh -

Mas quando comunicou ao amigo Loris Capirossi que estava a pensar fazer a estreia no Dakar, o holandês ouviu palavras encorajadoras...: "O Dakar!? Estás louco!? É perigoso!" disse-lhe "Capirex".

Só que a experiência em provas de Enduro tornou o apelo do Dakar irresistível e van den Goorbergh preparou uma Honda CRF 450X idêntica à de Paulo Gonçalves. Os circuitos do MotoGP e os hotéis de cinco estrelas foram trocados pelas dunas em Atacama e uma tenda no bivouac.

"Foi tudo novo para mim mas fiquei encantado", referiu. "A experiência na velocidade deu-me uma grande capacidade de reflexos e de tomar decisões em fracções de segundo. Quando se roda a 300 km/h tem de se pensar muito rápido e isso ajudou-me a pensar em várias coisas ao mesmo tempo como a navegação e o traçado que devia seguir".

Mas se dúvidas houvessem sobre a extrema dureza do Argentina-Chile, van den Goorbergh lá foi avisando que "se para o ano a prova for em África repito-a de moto. Mas se voltarmos aqui, se calhar virei de carro...".AS
 

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Carlos Sousa: "Probabilidade é grande mas falta o preto no branco"

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Costuma dizer-se que "o bom filho à casa torna". Piloto oficial da Mitsubishi durante uma década (de 1994 a 2004), antes de "vestir a camisola" da Nissan (Team Dessoude) e da Volkswagen (Lagos Team), Carlos Sousa está a um passo de viabilizar o regresso à marca que o notabilizou e com a qual obteve os seus maiores sucessos desportivos, incluindo uma Taça do Mundo de Todo-o-Terreno (2003), duas Taças da Europa (2003 e 2004), um Troféu Ibérico (2001) e quatro títulos absolutos no Campeonato Nacional (1995,1999, 2001 e 2002)
Carlos Sousa: "Probabilidade é grande mas falta o preto no branco" -

A hipótese começou a ser discutida ainda no final do ano passado, por altura da Baja Portalegre 500, ganhando novo e decisivo impulso já durante o sul-americano Dakar, após nova e prolongada conversa (telefónica) com Dominique Serieys, o director desportivo da equipa Mitsubishi. "Ainda não está 'preto no branco' e nem sequer tenho tudo fechado com os meus patrocinadores, mas nesta altura as probabilidades disso acontecer são grandes", confirmou o piloto ao AutoSport. "A primeira abordagem aconteceu ainda em Portalegre, quando quis saber valores para correr com o Pajero Evolution a gasolina. Para surpresa minha, a equipa logo redirecionou a conversa para o Racing Lancer, dizendo-me que a opção mais lógica era guir um carro actual. A partir daí, fomos mantendo contacto, mas só durante este Dakar é que existiram novos desenvolvimentos", pormenorizou em seguida.

O desfecho das negociações está, por isso, para breve, faltando agora acertar alguns pormenores de ordem logística. "É a oportunidade de regressar a uma equipa de topo, logo com o bónus de participar activamente no desenvolvimento de um novo carro", afirmou Carlos Sousa, cada vez mais empenhado em regressar ao Campeonato Nacional, quase cinco anos volvidos, e logo na época em que assinala 20 anos de carreira. "Estou parado há demasiado tempo e preciso urgentemente de competir. Tenho um palmarés muito vasto e não considero uma despromoção voltar a este circuito", justificou.
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