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Morreu atropelado na A28

eica

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Abr 15, 2009
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Casado há três meses, Luís Carlos Silva, 28 anos, tinha ido ao jantar de Natal do clube da terra onde jogava futebol. No regresso a casa, pouco antes das quatro da manhã de ontem, o pneu do carro furou. Terá tenado atravessar a A28 para pedir ajuda. Morreu atropelado.

Do acidente resultou outro ferido grave - o condutor do automóvel que colheu Luís Carlos Azevedo Silva. A vítima mortal residia em Gião, Vila do Conde, e trabalhava com o pai numa empresa de construção civil.

"Não tenho mais nenhum filho. Ele era o meu braço direito. Não sei o que vou fazer à minha vida agora", afirmou, ao JN, inconsolável, o pai, António Azevedo Silva, que, ontem à tarde, à porta de casa, recebia os amigos que tentavam confortar a família.

Luís Carlos, mais conhecido por "Lucas", seguia num Audi A4, cerca das 3.45 horas, no sentido Póvoa de Varzim-Porto, quando um furo num pneu o terá obrigado a parar na berma, ao quilómetro 19 da A28. Em seguida, galgou o separador central e, ao tentar atravessar a auto-estrada, acabou colhido por outro carro, que seguia em sentido contrário.

Com a colisão, o condutor do veículo, um homem com cerca de 45 anos, residente na Póvoa de Varzim, acabou ferido com gravidade. Luís Carlos teve morte imediata.

António Azevedo Silva descreve o filho como um jovem "muito cauteloso na estrada". Na freguesia, "Lucas" era conhecido por ser "um jovem pacato" e "querido por todos". "Ele devia querer pedir ajuda", assegura o pai, com as lágrimas nos olhos.

"Ele saiu normalmente do trabalho e foi para a festa de Natal do clube de futebol aqui da terra. Ia no carro da empresa. Depois, não sei mais nada, mas, pelo que a polícia contou e pelo pneu furado do carro, deduzo o que aconteceu", continuou a explicar o pai, que foi acordado pelas autoridades a meio da noite com a notícia, uma vez que toda a documentação do jovem tinha como morada a casa dos pais, de onde se tinha mudado para casa própria há pouco mais de três meses. Lucas" jogava futebol no Gião e era proprietário de uma firma de construção civil juntamente com o pai.

No local estiveram o INEM, a Brigada de Trânsito do Porto e os Bombeiros de Vila do Conde, que transportaram o corpo para o Instituto de Medicina Legal do Porto. O funeral realiza-se hoje, às 16 horas, na igreja de Gião.

Jornal de Notícias
 
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